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Space Odyssey: "mais do mesmo" de qualidade

Resenha - Astral Episode - Space Odyssey

Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 22 de abril de 2007

Este segundo lançamento de Richard Andersson vem mostrar que o prog metal não precisa ser aspirante a vanguardista, afeito a experimentações gratuitas e nem buscar estruturas mirabolantes para que tenha qualidade.

Claro que é natural que a música progressiva, que abarca infindas e múltiplas possibilidades, ramifique-se em diversos sub-gêneros e tenha grupos tão díspares quanto Sleepy Time Gorilla Museum e Enchant. Bom para o público, que acaba tendo a possibilidade de escolher e degustar aquilo que mais lhe interessa.

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Não espere surpresas aqui: Richard aposta na face mais tradicional do estilo. "Through Dreams And Reality" é a abertura ideal, trazendo todo o punch que se estenderá às outras faixas do álbum. A bateria veloz, mas não descoordenada de Andréas Brobjer, dá o plano de fundo ideal para o surpreendente trabalho de Magnus Nilsson na guitarra e baixo. Há a influência evidente da escola neo-clássica de Ritchie Blackmore, mais comedida e suingada que a verve de Malmsteen justamente por trazer todo o traquejo do rock sessentista, presente em alguns momentos de nítido estouro virtuosístico nesta bolacha. Não por coincidência, o vocalista Nils Patrick Johansson (Astral Doors) tem uma voz muito semelhante à de Ronnie James Dio, com linhas vocais quase chupadas do baixinho (ouça "Back To The Dark", por exemplo), ainda assim, isto não o desmerece, mas traz um aditivo interessante às harmonias mais plásticas e space rock do mentor Andersson.

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A instrumental "Presence Of Mind" vem como sintoma evidente do descrito: prog mesclado a toques da música clássica, não deixando a velocidade atrapalhar a construção e execução das melodias, mas nos presenteando com passagens elaboradas que não ficam na mesmice.

O álbum é coeso e firme em sua qualidade. "Lord Of The Winds" e "Reversation" podem ser pinçadas como bons momentos, relacionando-se devidamente com as demais. Ao final, outra decisão acertada é a relativa curta duração do CD, evitando que o ouvinte se canse. Neste ponto, é bom lembrar que a limitação da época do vinil (onde cada disco só tinha espaço para 45 minutos), acabou sendo grandemente saudável para muitas bandas, que produziram obras perfeitas e irretocáveis. Com o advento do CD, o progressivo, desde muito, parece achar que tem a obrigação de utilizar os 80 minutos disponíveis. Erro grosseiro de muitas bandas, inclusive as maiores.

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"Astral Episode" é o prog tradicional em sua forma pura, o "mais do mesmo" de qualidade, redondo e competente. Provando que bandas consideradas de segundo ou terceiro escalão no panteão europeu e estadunidense do estilo – onde se encontram dezenas e dezenas de grupos notáveis – podem produzir trabalhos tão bons quanto seus colegas mais famosos.

Site Oficial: www.anderssonmusic.com

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Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
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