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Resenha - Endrah - Endrah

Por Maurício Dehò
Postado em 10 de novembro de 2006

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Curto e grosso. É assim que pode ser definido o disco de estréia dos paulistas do Endrah. A banda de hardcore-death-metal (dá pra ler sem respirar no meio?), formada por Fernando Schaefer (bateria - Kiko Loureiro, Pavilhão 9, Treta e ex-Korzus e Rodox), TJ (baixo - Treta), Covero (guitarra - Nervochaos, Mindmaker) e o americano Relentless no vocal, mostra a que veio num petardo homônimo de 10 faixas e cerca de 44 minutos de música extrema como cartão de visitas. E se a primeira impressão é a que fica, a que ficou foi aquela sensação de "porrada na oreia"! Mas também, o que se poderia esperar de um conjunto que tenta quebrar limites e tabus ao misturar Hardcore e Death Metal?

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E este peso que os estilos sugerem aparece em todo o projeto, além das suas composições. São exemplos o nome da banda e a arte gráfica deste debut, creditada a André Ottoni. Na bela capa, figura um "demonião" (como define o batera Fernando) empunhando uma arma que parece misto de um soco inglês com pontas afiadas e um machado. Tudo em cores que aludem ao sangue. Já é uma prévia do que se encontrará musicalmente: agressividade e letras recheadas de ódio.

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Quanto ao seu conteúdo, Endrah não decepciona. Mesmo sendo a estréia da banda, ela conta com membros experientes, o que resultou num trabalho consistente.

A primeira faixa é "61 Rounds", começando apenas com um riff de guitarra antes da banda se juntar com toda a brutalidade e quebrar tudo. Ela resume bem o que aparecerá no álbum como um todo, sendo que a principal característica é a variação de velocidade e ritmo dentro de cada música. Nos seus mais de cinco minutos, alternam-se tanto blast-beats quanto andamentos mais lentos e há até uma passagem só no baixo. Além de muita criatividade para os riffs, outro ponto forte está na bateria. Fernando Schaefer abusa dos bumbos duplos e da velocidade para acompanhar quase sempre o ritmo das bases levadas por guitarra e baixo, mas nunca de forma óbvia.

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"Depht of Corruption" segue com a porrada lá em cima, com destaque para o vocal do californiano (de San Francisco) Ryan "Relentless" Raes, que lembra o de Marcello Pompeu, do Korzus, mas é ainda mais agressivo. Uma das melhores faixas é a próxima, "Worms of Envy", com uma estrutura interessante. Ela começa rápida, mas antes do refrão fica mais lenta e retoma a aceleração aos berros de "Worms of Envy", que grudam na cabeça de qualquer headbanger que se preze.

Em "A Lot of Blood", aparece o primeiro (e um dos únicos) solos de Covero. É uma pena pois ele mostra boa qualidade e a banda poderia ter aproveitado a infinidade de riffs criados para adicionar sobre eles um dos elementos mais legais do rock. E até para quebrar um pouco o ciclo riff-vocais-riff em algumas músicas.

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"Stay Spiting" conta com uma sonoridade diferente e interessante de guitarra e mais um belo trabalho nos vocais. Mas é com "Turns Blue", primeiro vídeo dos paulistas, que o nível volta a bater no teto. Seu começo é bem hardcore, com uma levada veloz e um solo furioso. Mas a fúria aparece mesmo é nas letras, consideradas perturbadoras pelo próprio Endrah. A maioria delas é de Relentless, que diga-se de passagem tem seu apelido vindo da palavra em inglês para cruel! Com tanta agressividade, a composição deve ter sido um verdadeiro período de terapia para a banda, que pode por tudo o que tinha engasgado para fora!

Afinal, como a música diz, quem mexer com o Endrah já sabe o que esperar:

"You wanted a fight
You must be taken
You disrespect Endrah
Your life might be taken"

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Uma das inspirações para as letras é o jiu-jitsu, uma vez que o vocalista e o baixista TJ incluem nos agradecimentos pessoais seus alunos na arte marcial.

Já caminhando para o final do álbum, "Witness Count 0" tem uma base forte, com um trabalho conjunto dos instrumentos sobrepostos, e apresenta uma variação maior nos vocais do que nas outras composições, em que se mantém uma linha mais fixa e que pode cansar um pouco.

"Collapse" é a melhor do CD, além de a mais curta, com três minutos, e já era destaque na demo lançada anteriormente pelo grupo, a "DEMONstration". O destaque fica por conta do trabalho e velocidade das palhetadas de Covero e das baquetas de Fernando, que usa os "blast beats" de forma criativa e não massante. O resultado é difícil esquecer mesmo após uma só escutada.

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Fechando, "Emetic Manifesto" fala sobre suícidio e "You're the Hunted Now" tem um tempo bastante quebrado, mantendo e enfatizando o padrão do resto do CD. Esta última praticamente faz com que o ouvinte fique ansioso por um segundo álbum (calma! se nem o primeiro saiu no Brasil até agora...). No final, a levada vai sendo acelerada cada vez mais até que a música simplesmente acaba, ficando aquele gostinho de "é isso? acaba assim???".

Como estréia, o Endrah deve ser aprovado tanto no Brasil (onde em breve começará a ser distribuído pela Dynamo) quanto no exterior, onde foi lançado no dia 13 de outubro pela gravadora alemã Coretex. Quanto à produção, feita pelos próprios integrantes e por Ciero (Krisiun), o único ponto negativo é o baixo ficar meio escondido. Isso aconteceu pois a bateria tem destaque nas composições e Covero sobrepõe mais de uma guitarra para "encher" o som.

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Musicalmente, o quarteto atinge o objetivo de fazer um estilo próprio, podendo agradar a quem curte os extremos do hardcore e do metal. Agora resta esperar as outras dez músicas que os paulistas dizem terem no forno e uma turnê em solo nacional. Depois do finzinho de "You're the Hunted Now", realmente não há mais nada a fazer... Quem sabe colocar o CD no repeat?

Track-list
1. 61 Rounds
2. Depht of Corruption
3. Worms of Envy
4. A Lot of Blood
5. Stay Spitting
6. Turns Blue
7. Witness Count 0
8. Collapse
9. Eretic Manifesto
10. You're the Hunted Now

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Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
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