RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O solo do Queen que Brian May achava complicado demais pra tocar ao vivo

Pink Floyd volta ao topo da parada britânica com registro histórico

O megahit do rock nacional dos anos 1980 cuja letra não quer dizer nada

Empresário garante que turnê de reunião do Oasis será a última

Fernanda Lira explica grave problema de saúde que passou

O motivo por trás da ausência dos Mutantes no documentário de Rita Lee

A banda sem sal que Dave Grohl diz que são gente fina: "todos iriam querer trabalhar com eles"

Vocalista do Trivium aborda saúde mental em publicação sincera nas redes sociais

Billy Corgan relembra a "inveja" que seu pai tinha do sucesso do Smashing Pumpkins

O dia que Ace Frehley deu um soco em seu substituto no Kiss, Tommy Thayer

Por que o Iron Maiden demitiu Paul Di'Anno, segundo o guitarrista Adrian Smith

Gary Holt diz que volta de Rob Dukes ao Exodus "o energizou"

Os melhores álbuns de metal de 2025, segundo lista da Metal Hammer

Testament anuncia turnê brasileira; confira as seis datas

O artista que Lars Ulrich considera sua "alma gêmea musical", segundo o próprio


Manifesto 2025
Manunkind

Resenha - Touched By The Crimson King - Demons & Wizards

Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 28 de dezembro de 2005

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Logo nos primeiros segundos de "Touched By The Crimson King" John Schaffer faz questão de nos lembrar que usa o mesmo riff há mais de 15 anos. Ok, isso não impede que ele seja um grande guitarrista. Yngwie Malmsteen e Chris Impelliteri também se repetem muito e são guitar-heros de respeito. Contudo, isso começa a ficar realmente chato. Sorte que o conjunto do material presente nesta sua nova empreitada ao lado de Hansi Kürsch salva o resto. E nunca é demais colocar Hansi no seu devido lugar: uma das vozes mais espetaculares do mundo e intérprete soberbo, talvez o maior do metal. Incrível a garra e intensidade do sujeito.

Demons And Wizards - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O primeiro álbum do D&W, auto-intitulado (odeio álbuns "auto-intitulados") era bom, mas longo em demasia, se perdendo em meio às suas 16 canções. Já que a dupla Schaffer & Kürsch assina todas as letras e composições, algum engraçadinho poderia fazer a incrível revelação de que o D&W nada mais é que o instrumental do Iced Earth com os refrães e o estilo vocal do Blind Guardian. Tá, claro que o é.
A princípio não seria um problema, pois as duas bandas são ótimas. Mas "Touched By The Crimson King" vai muito pouco além disso. Parece que a duplinha se contentou ao saber que entraria em campo com o jogo ganho. Como resultado, produziram um verdadeiro espetáculo de déja-vu’s consecutivos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"Crimson King", "Beneath These Waves" e "Terror Train" é rigorosamente IGUAL a tudo que eles fizeram antes. As coisas só mudam com "Seize The Day", mid-tempo, mais cérebro que músculos, mas ela é medíocre. Ás vezes me pergunto se grandes compositores que só sabem compor as mesmas coisas são grandes compositores realmente (!?!?!?!?!) e é visível que Hansi fica muito refém de Schaffer nestas horas. Ou você não conhece o comportamento tirano do rapaz? A coisa se complica se pensarmos que o D&W é um projeto paralelo, fora de suas bandas normais, e como tal deveria trazer algo de novo, dando a oportunidade dos músicos experimentarem coisas que sempre quiseram. Pelo jeito o que eles quiseram testar aqui é quanta grana conseguiriam ganhar juntos...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Por isso, não perderei nosso tempo com músicas mais surpreendentes que peru no natal. "Love’s Tragedy Asunder" tem um riff realmente inspirado e que cresce aos poucos, valorizando o bonito refrão cantado por Kürsch. "Wicked Witch" traz um belíssimo trabalho de vozes, numa faixa agradável onde Hansi lembra Warrel Dane, em seu final, especialmente. "Dorian", ao contrário do esperado nestas alturas, faz valer os seus seis minutos e meio, apesar de Schaffer insistir em ser Schaffer o tempo todo. "Down Where I Am" é a magnífica balada que felizmente nos foi concedida, deixando-nos com a conclusão de que o ato final do trabalho é, disparado, o melhor e o que realmente importa.

No disco anterior eles gravaram "White Room", cover do Cream, e neste eles mantém a tradição de coverizar alguma banda clássica. Agora foi "Immigrant Song", do Led Zeppelin, a escolhida. Claro, mais pesada. Claro, mais agressiva. Só que não tinha necessidade. Sabe estrangeiro falando português? È a mesma sensação de deslocamento que se tem aqui. Destruíram com a essência musical que só músicos daquela época e com aquela mentalidade poderiam ter. Ou seja..."Immigrant Song" virou mais uma.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Falei tanto para dizer que "Touched By The Crimson King" é medíocre. Até Bobby Jarzombek, baterista que já passou pelo Iced Earth e músico de estúdio requisitado atualmente, não está tão apreciável quanto o costumeiro. Na verdade, até a arte gráfica está abaixo do esperado.

O sinal amarelo foi ligado. Se Schaffer & Kürsch pensam em levar o Demons&Wizards adiante é melhor produzir algo que não seja "a mesmice da mesmice". Observando que as baladas correspondem ao melhor momento desta bolachinha, porque não um trabalho acústico dos dois, com Hansi interpretando tanto clássicos do Iced Earth quanto do Blind Guardian?
Isto sim seria legal de se ver.

Formação:
Hansi Kürsch (Vocal)
Jon Schaffer (Guitarra Base/Baixo/Violão)
Jim Morris (Guitarra Solo)
Rubin Drake (Baixo)
Bobby Jarzombek (Bateria)
Howard Helm (Piano)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Site Oficial: www.demosandwizards.de

Hellion Records – 2005.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Hammathaz
Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
Mais matérias de Maurício Gomes Angelo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS