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Resenha - Nattfödd - Finntroll

Por
Postado em 07 de agosto de 2004

O universo da música pesada é repleto de etiquetas, rótulos e padrões. Parece estranho pensar assim, já que, em meio século de rock, a característica mais marcante do estilo foi sempre defender a derrubada de barreiras, o fim das regras impostas de cima para baixo e, principalmente, a liberdade absoluta de criação. Mas a crítica especializada e os fãs parecem não conseguir se situar se não estiverem amparado por um selo "qualquer coisa" metal para lhes orientar. É justamente aí que esta banda encontra seu nicho e consegue ser tão interessante. O problema da classificação foi uma das coisas que me fizeram travar diante da tela do computador durante um bom tempo antes que esta resenha começasse a surgir. Foi só quando eu descobri que o legal do Finntroll é o desrespeito a limites impostos por rótulos é que comecei a compreender que o barato deles é não se enquadrar em nenhum rótulo, nem permitir que se invente um rótulo inteligível para engaiolá-los. Não é possível defini-los em termos de esquemas preestabelecidos. Mas dá para tentar descrevê-los e dizer que eles fazem um som absolutamente genial.

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O Finntroll é um sexteto finlandês capitaneado pelo tecladista Henri Sorvali, do Moonsorrow e que conta com membros e ex-membros de grupos como Impaled Nazarene, Wizzard e Rapture. O som é uma mistura inusitada de metal extremo (as referências mais imediatas aqui são o Thyrfing e o próprio Moonsorrow), pitadas de folclore (especialmente nas letras, que merecem considerações à parte) e humppa. Como assim? Você não sabe o que é humppa? Humppa é uma espécie de polca finlandesa, se é que essa informação vai ajudar em algo. O resultado da mistura desses elementos tão díspares é um som original e que, simplesmente, é diferente de tudo o que o amigo leitor puder imaginar. Soa como uma mistura inesperada de Marduk com Skyclad, ou de Dark Funeral com Jethro Tull, se é que dá para imaginar coisas desse tipo.

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Apesar de finlandês, as músicas são todas cantadas em sueco. As letras falam de trolls, gnomos, guerras míticas e espíritos que habitam as florestas. A mitologia nórdica é o grande tema do Finntroll, mas não fica apenas nisso. JRR Tolkien também aparece, ao lado de outros escritores menos conhecidos.

Deixando de lado as experimentações acústicas presentes no álbum anterior (Visor Om Slutet, de 2003) o Finntroll optou por fazer deste Nattfödd um trabalho mais concentrado esforços em soar mais heavy. Isso não impede a presença de faixas belas, como a instrumental "Rök". Mas o que predomina aqui é a insanidade veloz de "Vindalfard/Manniskopesten" ou a demência em ritmo de polca e black metal chamada "Elytres". A dobra de acordeon e guitarra, seguida de teclados muito legais em "Fiskarens Fiende" também são incríveis. Nem dá para selecionar uma faixa ou um momento para comentar porque o disco inteiro se converte numa experiência musical única e fascinante. A alternância de momentos mais bem humorados com outros mais "sérios" só contribui para tornar o som do Finntroll ainda mais viciante.

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Apesar dos problemas que a banda enfrentou recentemente (o guitarrista Teemu Raimoranta faleceu recentemente e o ex-vocalista J. Jamsen teve de abandonar a banda devido a problemas nas cordas vocais), o Finntroll conseguiu produzir um disco excelente, que só peca por ser curto (cerca de 36 minutos). Pena que a Century Media (responsável pelo lançamento no exterior) se disponha a lançar o disco por aqui.

Line-up:
Henri Sorvali (Trollhorn) - teclados
Tapio Wilska - vocal
Samuli Ponsimaa (Skyrmer) - guitarra
Mikael karlbom (Routa) - guitara
Sami Uusitalo - baixo
Samu Ruotsalainen (Beast Dominator) - bateria

Site oficial:
http://www.finntroll.net

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Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
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