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Resenha - Carnival of Souls - Kiss

Por Alexandre Magno Carnevale de Souza
Postado em 06 de julho de 2001

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Após o excelente "Revenge", de 1992, e um ótimo ao vivo, "Alive III", o Kiss gravou esse "Carnival of Souls", que, infelizmente, teve seu lançamento adiado devido à volta da formação original, e, além disso, foi lançado numa época imprópria (no meio da febre da volta do Kiss original e com as máscaras), isso sem falar que não houve qualquer divulgação. Comenta-se que a gravadora só resolveu lançar "Carnival of Souls" devido ao fato de que já existiam várias cópias piratas do mesmo.

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Na época, repita-se, imprópria, de seu lançamento, Carnival of Souls foi muito criticado, tendo em vista as influências do "grunge" que a banda adotou. Porém, nada melhor do que o tempo para provar que aqueles que torceram o nariz para esse disco estavam cometendo uma injustiça. Tudo bem que Carnival of Souls não está entre os melhores discos do Kiss, mas, ainda assim, é um ótimo disco. Traz influências do "grunge" sim, mas e daí? Que mal há nisso? Desde que a música seja boa e bem feita... Afinal, durante o auge desse estilo musical, surgiram bandas boas e ruins, como acontece em todo movimento musical. O disco pode trazer um Kiss muito mais pesado e sombrio, inclusive nas letras, todavia, a banda soube adaptar influências desse estilo de uma forma muito bem feita, e, convenhamos, é muito melhor que a fase em que o Kiss quis imitar as bandas de hard-rock poser dos anos 80 ("Asylum", "Crazy Nights"), e também que a fase em que o grupo flertou com a "disco music" ("Dynasty", "Unmasked").

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Vamos ser realistas. O Kiss jamais deveria dissolver a formação que gravou Revenge e Carnival of Souls para voltar com a formação original para gravar o apenas razoável "Psycho Circus". O Kiss pode ter ganho muito grana com isso, os shows podem ter ficado com mais efeitos especiais, a volta da formação original tinha um certo charme, mas, em termos de qualidade musical, perdeu-se muito. Ace e Peter provaram, no show em SP da Psycho Circus Tour que a volta dos dois não se justificou. Se ainda tivessem voltado e gravado um puta disco, a volta teria se justificado, mas para gravar Psycho Circus...

Voltando ao Carnival of Souls, percebe-se que os timbres de guitarra estão muito mais pesados, as músicas estão mais cadenciadas, e o clima do disco é um tanto sombrio, tudo isso com uma dose de influência do grunge, mas de forma bem feita.

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Entre as músicas destacam-se as pesadíssimas "Hate", "In My Head" (ambas com vocais bem agressivos a cargo de Gene Simmons), "Rain", "Master & Slave", "Jungle" (essas com Paul Stanley nos vocais), "I Will be There" (linda balada de Paul), "Childhood's End" (excelente e surpreendente balada de Gene), "I Confess" (música um tanto lúgubre e com uma interpretação perfeita de Gene, alternando seu vocal entre o sutil e suave e o gultural), e "I Walk Alone" (uma quase balada escrita por Gene e Bruce Kulick, e cantada surpreendentemente por esse último).

Há de se ressaltar que os vocais de Paul estão excelentes em todo o disco. Eric Singer mostra porque nunca deveria ter saído do Kiss. E Bruce usou bastante distorção nos solos (mais uma influência de Hendrix).

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As demais músicas do disco podem não ser excelentes, contudo, são boas músicas, com exceção de "Seduction of the Innocent" (uma música melancólica, chata de dar sono, e, por coincidência, a que mais se aproxima do grunge).

Nota-se que o Kiss buscou inovações e sonoridades diferentes nesse disco, o que fez com que a banda corresse riscos, mas verifica-se que Carnival of Souls possui muito mais acertos que erros, sendo, repito, um ótimo disco. Talvez o maior erro tenha sido a descaracterização do clima festeiro que rodeava as músicas do kiss.

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