Resenha - Fighting the World - Manowar
Por Rafael Carnovale
Postado em 10 de abril de 2003
"Man, Warrior – Manowar!". Com esta introdução o Manowar marcava seu espaço no heavy metal mundial. Discursos inflamados contra os críticos ao estilo e visual e letras que defendiam o metal até o cair da última gota de sangue do guerreiro sem rosto (que estampa várias capas de álbuns do grupo) eram combinados com um heavy metal agressivo e épico, aonde o baixo demolidor de Joey DeMaio (o "Dragster" dos baixistas, segundo o próprio) casava perfeitamente com a bateria massacrante de Scott Columbus (que sairia da banda e retornaria anos depois), criando a atmosfera perfeita para os vocais épicos e agressivos de Eric Adams e a guitarra de Ross The Boss (outro que sairia da banda anos depois). Ai daquele que os chamasse de posers ou tentasse acusá-los de fazer apenas charme.

"Fighting the World" é tido por muitos como o álbum mais comercial do quarteto, segundo os mais puristas com o célebre objetivo de reconquistar o mercado norte-americano. Mas uma audição apurada mostrará que existem clássico neste petardo, uma aula de peso, agressividade e sobretudo heavy metal. "Fighting the World" era uma das faixas mais comerciais, mas seu refrão marcante e seu ritmo rockeiro faziam desta uma grande música, abrindo espaço para para o famoso refrão "Play Loud, Don’t Play it Slow, Blow your Speakers!", de cuja faixa seria extraído um dos vídeo-clipes mais exibidos da banda (quem nunca viu os quatro carinhas trancafiados na casa simulando o estilo da banda?).
Mas o disco não era apenas mais um álbum comercial. "Carry On" seria uma das mais belas faixas do Manowar. Isto sim que seria metal épico. Uma intro leve e serena, vocais melódicos, e uma pancadaria animalesca marcariam o tom desta faixa, que só seria superada pela belíssima "Defender", talvez a faixa mais emotiva do álbum. São de arrepiar os gritos de "Father!Father!Father!" proferidos por um Eric Adams inspiradíssimo. Lutas medievais, como em "Violence and Bloodshed" e na agressivíssima "Holy War" e o amor ao metal verdadeiro ("True Metal") eram as temáticas do grupo.
O álbum ainda traria uma instrumental matadora com um show de Scott Columbus ("Drums of Doom"), auxiliado por Vince Gutman e uma intro matadora ("Master of Revenge") para mais um clássico do heavy metal, "Black, Wind Fire and Steel", que é tocada até hoje pela banda.
O Manowar sofreria com mudanças de formação e problemas com gravadoras, mas seu legado heavy metal e seu estilo consagrado por discursos inflamados de amor ao metal (que inspiraria um celeiro de bandas até os dias de hoje) continuam ativos até hoje. Este não é um álbum comercial e sim um grande momento de uma grande banda. HAIL AND KILL MY FRIENDS!!!
Outras resenhas de Fighting the World - Manowar
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
A banda que Lars Ulrich chamou de "o Black Sabbath dos anos 90"
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
Bangers Open Air divulga line-up da próxima edição, com In Flames, Fear Factory e Jinjer
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
Os 11 melhores álbuns de progressivo psicodélico da história, segundo a Loudwire
O gênero musical que tomou o lugar do rock, de acordo com Roger Daltrey
Nova música do Megadeth desbanca - temporariamente - Taylor Swift no iTunes dos EUA
A pior faixa de abertura gravada pelo Metallica, segundo a Metal Hammer
A banda de forró que se fosse gringa seria considerada de rock, segundo produtora
Bono cita dois artistas que o U2 jamais vai alcançar; "Estamos na parte de baixo da escada"
As 3 teorias sobre post enigmático do Angra, segundo especialista em Angraverso
Wolfgang Van Halen se tornou menos espiritual após a morte de Eddie
As melhores de Ronnie James Dio escolhidas por cinco nomes do rock e metal
B. B. King sobre John Lennon ter dito que queria tocar como ele
Nirvana: "Teoria musical é um desperdício de tempo", dizia Kurt Cobain
A resposta de Fernando Deluqui sobre chance de Paulo Ricardo participar do atual RPM
Joey DeMaio explica atraso do Manowar em regravação do álbum "Sign of the Hammer"
Os 25 melhores discos da história do power metal, em lista da Metal Hammer
Lione e Rhapsody - "Triumph or Agony" e os problemas legais.
10 discos para entender o metal melódico, de acordo com matéria da Bizz
O disco que "furou a bolha" do heavy metal e vendeu dezenas de milhões de cópias



