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Irmãos Cavalera: show é aquele que você sempre quis ver e nunca pôde

Resenha - Irmãos Cavalera (Complexo Armazém, Fortaleza, 26/10/2018)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 03 de novembro de 2018

O Festival Ponto.CE de 2018 já começou. E o primeiro grande nome (ou melhor, sobrenome) da programação é Cavalera. Os irmãos Max e Iggor trouxeram ao Brasil a sua turnê em celebração aos álbuns "Beneath The Remains" e "Arise", lançados em 1989 e 91, respectivamente. Os dois discos, que estão entre os mais incensados do metal extremo mundial, particularmente o último, colocaram de vez o nome do Brasil no mapa do metal mundial e há quem diga que foram base para o que se convencionou depois chamar de folk metal. Nesta turnê, ambos tem sido tocados quase na íntegra, um após o outro, assim como quase sempre respeitando a ordem em que as faixas aparecem nas gravações originais. A primeira parada da turnê, que, apesar do line up praticamente idêntico ao do CAVALERA CONSPIRACY não é considerada uma turnê da banda, foi em Fortaleza. Na capital cearense, acompanhados de Mark Rizzo (guitarra) e Mike Leon (baixo), os irmãos Max e Iggor Cavalera empolgaram o público com cearense os sucessos mais antigos da banda que ajudaram a fundar. Nas palavras de alguns, este foi o show do verdadeiro SEPULTURA. Nas de outros, uma oportunidade de ver o show que sempre quiseram ver. Confira abaixo como foi, com fotos de Rubens Rodrigues.

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SOH

O show da SOH começou pontualmente e para um público ainda muito pequeno (algo porque o público cearense, não diferentemente de outros estados, ainda merece um bom puxão de orelha). O Death Grind do trio iniciou "Grinding Ages" com os primeiros acordes de "Raining Blood", do SLAYER, remetendo um tanto ao Death misturado com Thrash que viria a seguir com a atração principal e trazendo à memória comentários que foram ouvidos no mundo inteiro no início dos anos 90 e que diziam que a banda fundada pelos irmãos Cavalera era maior que os norte americanos.

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No contato com o público, o vocalista/guitarrista Bruno Gabai, fã confesso do SEPULTURA "das antigas" e já tendo participado de tributos à banda mineira fez questão de dizer: "E um prazer estar aqui fazendo a abertura desse puta show dos caras mais foda do metal brasileiro". E completou: Obrigado pra galera que chegou mais cedo pra ver o SOH". Tendo o show acontecido às vésperas do segundo turno da eleição (dali a dois dias), oportunamente ele lembrou antes de tocar "Era do Ódio". Essa música fala desse momento em que a gente tá vivendo. O Brasil tá dividido. Todo mundo se matando. Enquanto tem uma gente lá em cima que vai ficar rindo da gente". A canção é uma das que pertencem ao primeiro CD em português que a SIEGE OF HATE está lançando. E canções como "Derrocada dos Porcos" e "Sufocados pela Lama" soam muito bem em português, enquanto "The World I Never Knew", já veterana, é um convite ao mosh.

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Com peso descomunal vindo do baixo de George Frizzo e uma velocidade avassaladora das batidas de Eduardo Lino, o show ainda teve homenagem a quem movimenta a cena (citando nominalmente Maurílio Fernandes, cabeça da Empire, responsável por este e muitos outros shows) e um convite (sem citar nomes) a ser subversivos por natureza no domingo (agora, sem citar nomes).

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Setlist

1. Grinding Ages
2. Brave New Civil War
3. Virtual Life
4. Era do Ódio
5. Catharsis
6. The World I Never Knew
7. Derrocada dos Porcos
8. Sufocados pela Lama
9. Martyr of Fools
10. Subversive by Nature
11. Hypochrist
12. Breeding Chaos
13. Red Alert is On
14. Say Your Prayers
15. Siege of Hate
16. Misleaders

Irmãos Cavalera

Embora sem estar completamente lotado, um bom público vibra quando Max Cavalera e Iggor Cavalera sobem ao palco, ladeados por Leon e Rizzo, enquanto a soa a introdução a la POSSESSED de "Beneath The Remains", álbum e canção. Não demorou 30 segundos pra roda se formar tornando o Armazém num turbilhão. Quem ficou de fora (da roda, não da casa) segue cantando "who has won", "who has died". O álbum, que em 89 chegou na gringa chutando portas e bundas e dizendo que no Brasil tem metal e dos bons está estampado em um dos bumbos de Iggor. No outro está o "Arise", que já encontrou a porta escancarada. Sobre o baterista, há quem diga que a forma física lhe tenha diminuído o poder de ataque, mas isso não corresponde à realidade. A batucada continua veloz e firme e servindo de combustível à turba que festeja ao som de "Inner Self". "Fortaleza, non conformity in my mind", emenda Max, que, na hora do solo de baixo em "Stronger Than Hate" aproveita para usar um spray na garganta. No entanto, sua voz está boa (bem melhor que em outras vezes que ele se apresentou em Fortaleza). O eterno ex-vocalista do SEPULTURA está, realmente, renovado. Rizzo também se destaca, mesmo tendo o enorme trabalho de tentar dar pelo menos um pouco de sua personalidade aos solos de Andreas Kisser (algo que ele já faz muito bem, mas mais tranquilamente, com o SOULFLY e com o CAVALERA CONSPIRACY).

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Mal basta Iggor começar a batida de "Mass Hypnosis" e o quarteto teve que enfrentar uma plateia sedenta de sangue gritando repetidamente o nome da canção. Não havia alternativa a não ser entregar o que a turba queria. "Finalmente aqui tocando esses clássicos pra vocês", reconhece Max ao fim, antes de pedir mais roda para receber "Primitive Future" e "Slaves of Pain". De "Beneath The Remains" faltaram "Sarcastic Existence", "Lobotomy", "Hungry" e a cover dos MUTANTES, "A Hora e a Vez do Cabelo Nascer". Se "Inner Self" nunca saiu, as duas primeiras bem que poderiam entrar no setlist. Já as duas últimas não entraram nem na época da divulgação do disco.

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Com uma brevíssima pausa, logo vem "Arise", o álbum e canção. E não dava para esperar menos que uma roda violenta durante uma das canções mais emblemáticas da banda mineira. Sem descanso, o público canta, roda, pula, tudo ao mesmo tempo no outro clássico: "Dead Embryonic Cells".

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Max reforça que é o primeiro show da turnê no Brasil, enquanto, sem dizer nada, Igor comandava a velocidade da roda com as mudanças de andamento da sua bateria.E é realmente uma oportunidade e tanto vê-lo brilhar em "Altered State", canção que abriu espaço para o "Chaos A.D", para o "Roots" e até para o "Holy Land", do ANGRA, introduzindo a batucada bem brasileira no metal. Igor dá um show particular. E a roda pára. Par pra ver. De vez em quando Max dá as costas pro público e fica tocando pro irmão (ou também como desculpa para assistir ao show de Iggor em uma posição privilegiada). É bom vê-los assim.

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Vendo que a roda parou, Max pede para que volte em "Infected Voice" e é prontamente atendido. "Orgasmatron", cover do MOTORHEAD (confesse que, assim como eu, você ouviu primeiro com o SEPULTURA) põe fim ao set dedicado ao "Arise", com as faixas principais do álbum, embora "Murder", "Subtraction", "Under Siege (Regnum Irae)" e "Meaningless Movements" tendo frequentado os shows do SEPULTURA com maior frequência que as de "Beneath The Remains" que não fizeram parte do repertório da turnê.

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Já sem a guitarra de quatro cordas, Max continua homenageando o MOTORHEAD com "Ace of Spades". No chão, uma roda super-rápida. Mais que ver a banda no palco é preciso se proteger. Ou entrar de uma vez.

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Pra fechar o show, alguns sucessos pinçados aqui e ali dos outros álbuns do SEPULTURA que tiveram a participação de Max e Iggor, começando com "Troops of Doom", "Death Metal das antigas, como disse Max, tocada e cantada como se deve e passando por "Refuse/Resist" e "Roots Blood Roots". A roda era tão violenta que era uma loucura ficar no meio, mas era também uma loucura ir a um show desses e ficar longe. Antes de se despedir e mandar novamente uma mistura com as faixas-título dos dois álbuns homenageados, Max ainda fez questão de mandar um abraço para a SIEGE OF HATE, SOH, que os antecedera no palco.

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De saldo, para quem sobreviveu às rodas fica a imagem dos dois irmãos se abraçando. Depois de sei lá quanto tempo de brigas, é algo que ainda é muito bonito de se ver. Quanto a cisão entre duas bandas, ao contrário do que alguns fãs mais radicais pensam (que este é o verdadeiro SEPULTURA), pessoalmente acreditamos que tanto o SEPULTURA atual quanto o clássico (e também o SOULFLY e o CAVALERA CONSPIRACY) tem um valor imensurável e representam bem o metal brasileiro dentro e fora do nosso país. Assistir a um show como estes, no entanto, qualquer que seja a formação (desde que, obviamente, tenha algum dos principais personagens daquela época) é um resgate, um pagamento de dívida com o passado. Não é mais preciso ser adolescente/jovem adulto novamente. O sonho que não foi concretizado por ser jovem e sem dinheiro à época foi realizado nessa noite.

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Depois de Fortaleza, os Cavalera seguiram para Recife, mas ainda apresentam-se em sua cidade natal, Belo Horizonte, em 31 de outubro, na capital carioca (01 de novembro), em Vila Velha (02 de novembro), na capital paulista (03 de novembro e encerram a parte brasileira da turnê "Max & Iggor Cavalera 89/91 Era - Special Setlist - Latin America 2018" em Porto Alegre, de onde seguem para outras cidades latino-americanas.

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Setlist

1. Beneath the Remains
2. Inner Self
3. Stronger Than Hate
4. Mass Hypnosis
5. Primitive Future
6. Slaves of Pain
7. Arise
8. Dead Embryonic Cells
9. Desperate Cry
10. Altered State
11. Infected Voice
12. Orgasmatron (cover do Motörhead)
13. Ace of Spades (cover do Motörhead)
14. Troops of Doom
15. Refuse/Resist
16. Roots Bloody Roots
17. Beneath the Remains / Arise

Agradecimentos:

Empire, especialmente Maurílio Fernandes, pela atenção e credenciamento.
Rubens Rodrigues, pelas imagens que ilustram esta matéria.

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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