Queen: Uma emocionada resenha do show em São Paulo
Resenha - Queen (Ginásio do Ibirapuera, São Paulo, 16/09/2015)
Por Luiza Recco
Postado em 17 de outubro de 2015
Ainda não caiu a ficha. Não dá para acreditar! Antes, tudo parecia tão distante e impossível na minha cabeça, mas agora sei que não devo duvidar dos meus sonhos. Pela primeira vez, vi a minha banda preferida ao vivo. E foi em grande estilo! Claro que não se compara à imensidão de um Rock in Rio, mas foi um belo evento. Naquele dia, São Paulo parou! A realeza do rock fez tremer o ginásio.
Após um dia exaustivo de viagem, tentei descansar, mas a ansiedade tomou conta. Eu só pensava no show. Prontamente, me arrumei e segui rumo ao Ibirapuera acompanhada da minha mãe. Outra apaixonada por rock, e em especial, pelo QUEEN. Ela é minha parceira em todos os momentos, até nas mais loucas aventuras. Ao chegarmos, nos deparamos com um fila imensa de fãs que se dividia entre os setores. Todos caracterizados com camiseta, bandeira do Brasil e outros apetrechos. Nos pés, um sapato bem confortável para aguentar várias horas em pé. Só para entrar no Ginásio, esperamos duas horas e depois mais três até começar o show. Quem assiste da pista, está longe de ter os privilégios da turma da arquibancada, mas a oportunidade de ficar muito próximo do ídolo, compensa todo o cansaço e sacrífico. Por vezes, revezamos com o pessoal, sentando no chão, e o calor foi inevitável. Estávamos tão perto uns dos outros que era difícil se movimentar. E se nós nos mexêssemos demais, perdíamos o lugar. Beber algo era um luxo para poucos. O ambulante não vencia com os produtos. Todos queriam comprar ao mesmo tempo. Mas tudo melhorou quando a abertura começou e a música de suspense agitou o público. Foi uma ótima sacada da produção: colocar um pano gigante para gerar mais curiosidade.
Ao som de "One Vision", surge a silhueta de Brian e os fãs vão ao delírio, gritando e esperneando. Nessa hora, eu já estava pirando de emoção junto com o pessoal! Não sei como não fiquei rouca, foi um milagre! De repente, puxam o pano e Adam Lambert aparece maravilhoso naquela roupa de couro, todo performático e sensual. E que carisma! Conquistou a multidão com sua energia e incorporou o roqueiro! Arrasou! Foi ousado e deu conta do recado. Em alguns momentos, talvez, tenha exagerado um pouco, mas todos são passíveis de erros. A voz encantou à todos. Que potência! E a todo momento, ouvia-se o som da red special (guitarra) de May ecoando pelo ginásio. E ele parecia muito empolgado e feliz! Brincou, correu pra galera e mostrou que está em plena forma. Em Love Of My Life, arriscou falar algumas palavras em português e soltou as seguintes frases: "Boa noite! Tudo bem? Ótimo estar de volta ao Brasil! Vocês querem cantar comigo?". Já Roger, como sempre mais reservado, durante boa parte da apresentação se manteve focado à bateria. Até que ele soltou o vozeirão rouco e emocionou à todos, em These Are The Days Of Our Lives, uma singela homenagem à Freddie e John. Chorei em vários momentos do show, foi demais! Uma experiência que marcou minha vida! God Save The QUEEN!
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