Gotthard, Hammerfall e Edguy: Noite inesquecível em Porto Alegre
Resenha - Edguy, Hammerfall e Gotthard (Bar Opinião, Porto Alegre, 06/12/2014)
Por Luiz Negrini
Postado em 11 de dezembro de 2014
Com a previsão de início dos shows para as 17:00hrs e com ingressos esgotados, a maior banda da Suiça (segundo Tobias Sammet), o Gotthard iniciava a sua apresentação pontualmente com a intro "Let Me In Katie" seguida de "Bang!" (Bang! – 2014). Os suécos atingiram o primeiro ponto alto da apresentação com "Master of Illusion" (Domino Effect – 2007) seguida de "Feel What I Feel", a segunda parte que impressionou o público foram nas quatro finais "Starlight" (Firebirth – 2012) seguida do cover "Hush" (de Billy Joe Royal mas, imortalizada pelo Deep Purple), "Lift U Up" e por último "Anytime Anywhere" fecha a apresentação com chave de ouro.
O calor na capital e ainda maior no interior do Opinião não foi o suficiente para fazer o público se conter para os shows posteriores, o Gotthard surpreendeu muitos e mostrou que tem cacife para fazer parte de um cast com as duas principais. Vale ressaltar a empolgação dos músicos e principalmente do vocalista Nic Maeder, chamou o público muitas vezes durante a apresentação agitando e mostrando que o calor não seria um problema para ele, definitivamente a banda fez valer a pena para quem deu atenção.
O Hammerfall iníciou a apresentação com "Hector’s Hymn", canção que possuí um vídeo super produzido digno de Hollywood. A banda de cara ergueu o público faminto que os aguardava desde sua última apresentação em Porto Alegre em 2007. O gupo já de cara apresenta "Any Means Necessary" e "B.Y.H". As canções com coros empolgam todos presentes, tornando a festa já completa antes mesmo da apresentação da última banda. Outra trinca valiosa foi executada no meio do repertório com "Let the Hammer Fall", "Renegade" e "The metal Age". Vale ressaltar a homenagem do público durante a canção "HammerFall", onde um metaleiro na grade joga no palco o martelo do Chapolin Colorado e Joacim Cans (vocalista) faz o gesto de martelada, simbolizando o ídolo das telinhas brasileiras. A banda ainda fez um biz com os clássicos "Templars of Steel" e fecha com "Hearts on Fire" onde leva o público ao delírio.
Após a última, ouvia-se a casa inteira gritando o nome da banda como quem queria muito mais. O som estava perfeito, deve-se se dar destaque para a dupla de guitarras, Pontus Norgren e Oscar Dronjak roubaram muitas vezes a cena com suas presenças de palcos únicas, sempre muito animados e executando seus solos de forma impecável. Joacim também surpreendeu com a execução perfeita das suas partes. Em fim, um show memorável no qual os headbangers aguardavam a sete anos.
Quando achava-se que o público já apresentava os primeiros sinais de cansaço devido ao desgaste causado pelo calor, iniciou-se a introdução e as luzes se apagaram pela última vez. Entra então o Edguy com as duas das melhores músicas do seu novo álbum, "Love Tyger" e "Space Police". Após estas duas pancadas, Tobias Sammet avisa o público que mesmo estando com um novo álbum, o show terá diversas músicas antigas da carreira do Edguy, o que reflete em vários gritos de exautação. Dito isso, a banda toca dois clássicos absolutos: "All The Clows" e "Superheroes". Na sequência, a banda executa a última música do disco novo no show, "Defenders Of The Crown".
Em meio a todas as músicas o divertido grupo soltava suas piadas, como por exemplo a de que este era "o show mais quente da carreira deles", como dito por Tobias. Depois de uma das antigas, "Vain Glory Opera", tivemos um solo um tanto divertido de Felix Bohnke, com direito a marcha imperial e um solo de flauta doce todo desafinado (risos). Logo após o solo, a banda volta para executar as duas últimas: "Ministry of Saints" e "Tears of a Mandrake", o que deixa o público muito animado, tratando-se dos clássicos que são.
Com as luzes apagadas o público gritava por mais uma música quando Sammet volta para dizer que irão tocar um clássico aqui no Brasil, por se tratar de uma história em um voo para o mesmo. "Lavatory Love Machine" é tocada então com todo seu clima divertido e o show fecha com mais um clássico, "King of Fools" e as palavras de Sammet com a promessa de que irão voltar a Porto Alegre no futuro.
Devemos dar os parabéns pela organização da produtora Abstratti, tudo ocorreu 100% bem e pontualmente, tanto que o Edguy iniciou sua apresentação por volta de 20:30hrs e no cronograma estimava-se para as 21hrs.
Outras resenhas de Edguy, Hammerfall e Gotthard (Bar Opinião, Porto Alegre, 06/12/2014)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro
Show do AC/DC em São Paulo será realizado no MorumBIS; Pretty Reckless fará a abertura
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
As músicas do Iron Maiden que Dave Murray não gosta: "Poderia ter soado melhor"
Como era sugestão de Steve Harris para arte de "Powerslave" e por que foi rejeitada?
"Guitarra Verde" - um olhar sobre a Fender Stratocaster de Edgard Scandurra
Mais um show do Guns N' Roses no Brasil - e a prova de que a nostalgia ainda segue em alta
Ramones e a complexidade técnica por trás da sua estética
Como foi para David Gilmour trabalhar nos álbuns solos de Syd Barrett nos anos 1970
O artista que Neil Peart se orgulhava de ter inspirado
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
O filósofo chato que fez Raul Seixas abandonar estudos na universidade e se dedicar ao rock
A outra banda clássica do Rock que Pete Townshend abomina, além do Led Zeppelin
Porque Steve Harris, baixista e fundador do Iron Maiden, criou o British Lion e mora nas Bahamas

Exodus - sempre uma das melhores experiências do ano
Behemoth e Deicide - um espetáculo inigualável do metal extremo
Anette Olzon apresentou no Brasil músicas dos álbuns "Dark Passion Play" e "Imaginaerum"
Imminence - público apaixonado enche a casa numa quinta-feira
Rock, Memória e Emoção - Nenhum de Nós Encanta Jumirim/SP
Ultraje a Rigor Invade Cerquilho e Reafirma o Poder do Rock Nacional
Deicide e Kataklysm: invocando o próprio Satã no meio da pista



