O melhor álbum do U2 em termos vocais, segundo o próprio Bono: "Um presente de meu pai"
Por André Garcia
Postado em 16 de outubro de 2024
Uma das bandas de rock mais populares de todos os tempos, o U2 já vendeu mais de 175 milhões de álbuns ao redor do mundo. Dos 14 álbuns de inéditas que lançou, apenas "Songs of Innocence" (2014) não foi pelo menos disco de platina.
Sim, foi aquele que apareceu de graça em todos os iPhones do mundo — e revoltou os usuários, que buscaram em massa por tutoriais de como deletar o indesejado álbum do iTunes.
O trabalho mais bem-sucedido deles foi o disco de diamante "The Joshua Tree" (1987), que ultrapassou a marca de 25 milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos — marca equivalente a 10% da população!
Para muitos, se trata do melhor trabalho do U2. O vocalista Bono concorda com isso (pelo menos em termos vocais). Conforme publicado pela Far Out Magazine, certa vez ele declarou:
"Minha voz está melhor que nunca nesse disco. E acredito que [minha voz] foi um presente do meu pai para mim: ele foi um grande tenor e, quando morreu, passou ela para mim."
O que o vocalista parece ter esquecido é que o pai dele morreu em 2015…
Os anos 80 entraram para a história do século passado como a era as astros pop caminharam sobre a terra como verdadeiros gigantes. Pensa no sucesso que Taylor Swift faz hoje em dia; agora imagina 10 Taylor Swift lançando álbuns e fazendo turnês mundiais por estádios lotados quase que ao mesmo tempo.
Pois em meados dos anos 80 tinha Madonna, Michael Jackson, Phil Collins, The Police, Queen, Ozzy Osbourne, Prince, Lionel Richie, George Michael… Isso sem contar com veteranos que permaneciam gigantes, como Paul McCartney, Rolling Stones, Stevie Wonder e Diana Ross; bem como nomes do hip hop como Run-D.M.C, N.W.A, Beastie Boys e Public Enemy…
Em algum lugar dessa lista de gigantes que caminharam sobre a Terra nos anos 80 é obrigatório que se inclua o U2. Fazendo uma música de difícil classificação, mas popular o bastante para agradar a públicos dos mais diversos, o quarteto se destacou pela inconfundível guitarra de The Edge e o vocal de Bono. Bono que nunca foi um cantor no nível de um Freddie Mercury, mas que tinha um potencial tão grande quanto em interpretação, performance e carisma como frontman diante de multidões imensas.
Não é à toa que Queen e U2 foram consideradas as bandas que mais brilharam no Live Aid, de 1985 — e ali se consagraram colossos do stadium rock (apesar do penteado de Bono).
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