2º Jork n' Roll: homenagem a Jorkdean Silva no Amapá
Resenha - 2º Jork n' Roll (Praça da Bandeira, Macapá, Amapá, 13/09/2014)
Por Bruno Blackened
Postado em 22 de setembro de 2014
Assim como o falecido pai do Death Metal Chuck Schuldiner (DEATH) ganhou um festival de peso com bandas ótimas no cast, o Zombie Ritual, o Metal amapaense homenageou, neste final de semana, um músico marcante no cenário, Jorkdean Silva, mais conhecido como Jork. Ele tinha 35 anos e foi assassinado durante uma discussão depois de um acidente de trânsito.
Apresentado por Bio Vilhena, o evento teve como headliner a banda MITRA, de Belém (PA), que tem na bagagem uma demo e um CD, intitulados In the Blackland e Enigma, respectivamente. Em meio as apresentações, Bio jogava vários brindes para a galera e também dava prêmios para quem acertasse as perguntas do apresentador. Discursos em homenagem ao Jork também eram constantes.
Como sempre, eventos em um lugar público como a Praça da Bandeira são sinônimos de muita animação e plateia garantida. O palco estava bem estruturado, com muitas luzes e o som estava ótimo. A primeira banda a mostrar seu poder de fogo foi a MADAME BUTTERFLY, executando um set baseado em Hard Rock, com músicas de WHITESNAKE, BON JOVI, SKID ROW e EUROPE, o que serviu para aquecer os metalheads para as próximas atrações.
A CERIMONIAL SOMBRIO está fazendo shows com mais frequência, o que é ótimo, visto que estilo da banda é pouco praticado no Estado e faz o grupo angariar cada vez mais ouvintes e seguidores. A banda SLOTH, na qual Jork tocava baixo, também mandou bem, tocando covers de IRON MAIDEN, PANTERA e METALLICA. Só faltou mesmo covers do DEATH pra homenagem ficar mais completa!
Pouco depois da pausa para troca de equipamentos, a atração principal do 2º Jork n’ Roll subiu ao palco e tocou composições de In the Blackland e Enigma (este, infelizmente, não estava disponível no stand de merchandise da banda). Músicas como Final Brains, Children of Metal, Bravery, Bloodhunters, Silver Hawks e Fires of Glory agitaram as cabeças e cabelos dos metalheads sedentos por Heavy Metal Tradicional.
Aliás, a vinda do MITRA é algo a ser lembrado e incentivado, pois o Amapá está acostumado a receber bandas de Thrash/Death Metal, Hardcore e Black Metal, por vezes, mas dificilmente de Heavy Metal Tradicional. Promotores e produtores de eventos locais poderiam refletir um pouco mais sobre isso e trazes bandas de outros estilos para cá, como Doom, Gothic, Industrial, Symphonic, Folk, Power Metal e por aí vai. O Brasil é um país rico em grupos com diferentes sonoridades. Basta um pouco mais de esforço e vontade que as coisas acontecem.
Voltando ao show, as músicas tem riffs marcantes e bem estruturados, solos cortantes e "cozinha" veloz e precisa, completados pelo vocal ora rasgado, ora limpo e agudo. O grupo ainda mandou dois covers: South of Heaven (SLAYER) e Seek and Destroy (METALLICA).
Foi uma bela homenagem a um músico que era tão querido e admirado pelos demais músicos de Metal amapaenses. Como esta é a segunda edição do evento, ele não será esquecido, ficará para sempre na memória de amigos e familiares, que compareceram e prestigiaram a homenagem. R.I.P. Jork!
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