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Slipknot: detonando no palco no primeiro dia do Monsters of Rock

Resenha - Slipknot (Monsters of Rock, São Paulo, 19/10/2013)

Por
Postado em 20 de outubro de 2013

Durante os meses que antecederam o Monsters of Rock ficou a grande discussão acerca dos motivos da produtora de fazer um dia dedicado ao nu metal e ao metalcore, elencando o SLIPKNOT para fechar o espetáculo. A frustração de que estas bandas não estariam a altura de tocar num festival onde já tocaram verdadeiros monstros do rock como IRON MAIDEN, KISS e OZZY OSBOURNE tornou-se o discurso principal nas redes sociais. Porém, cada época tem os monstros que merece, e é difícil tirar os méritos do SLIPKNOT, especialmente após o espetáculo de ontem: com seu conjunto visual e a música extremamente rápida, a banda detonou no palco no primeiro dia do evento. Confira abaixo os principais detalhes do show:

Se o Slipknot já foi "banda de criança" em alguma época – como dizem ainda muitos dos adversários do seu estilo de música – hoje já é difícil dizer o mesmo. As "crianças" cresceram, viraram adultos, e o público do dia não era mais formado por um público adolescente, mas por jovens na casa dos seus 25 anos que cresceram ouvindo a banda, que cresceu no início dos anos 2000.

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Quando caiu o pano, as 21:50hrs, e a banda começou o sucesso "Disasterpiece" do álbum Iowa, foi difícil não se impressionar com a abertura da banda. O show macabro e cheio de efeitos especiais já estava todo ali, mas o grande destaque foi a impressionante capacidade de Corey Taylor em manter o público atento. Em "Liberate", cantaram juntos todas as linhas da música, em outra apresentação impecável.

O som estava fantástico, como esteve durante todo o dia, algo que nunca havia visto anteriormente este ano – especialmente pelas reclamações da falta de qualidade do som em espetáculos como BLACK SABBATH e IRON MAIDEN. Destaque para a produtora e também para a banda, já que a equipe que tratou do volume dos instrumentos realmente fez um belíssimo trabalho.

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A conexão com o público também não seria diferente. Em diversas músicas o público já sabia qual era a canção até mesmo antes dos primeiros versos serem entoados. Um riff, normalmente, era o bastante. Músicas como "Wait and Bleed" e mais pra frente "The Heretic Anthem" e "The Pulse of the Maggots" também mostraram a situação, que acontece com todas as bandas que, de alguma forma ou de outra, marcaram sua posição no coração dos fãs.

Corey foi bastante educado no palco, agradeceu aos fãs diversas vezes por vir apreciar o festival e, especialmente, o Slipknot. "Já fazia muito tempo que estávamos longe!", diz ele pela grande espera por retornar ao Brasil para um show. A empolgação da banda, no geral, parecia a mesma do público, que aplaudiu o vocalista com vontade.

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Mas o show estava bem longe de terminar ainda, e músicas como "Eyeless" e "The Blister Exists", entre outras do miolo puxaram o show para o seu lado visual. O espetáculo dos percussionistas Chris Fehn e Shawn Craham, os palhaços da banda, realmente impressionou. Corajosos, não apenas subiam as plataformas dos seus conjuntos de latas, como também ainda tinham a coragem de saltar lá de cima. Saltando de uma altura relativamente perigosa, assustou em um momento quando Fehn, ao saltar da percussão de Shawn, saiu do palco por um instante puxando a perna. Felizmente voltou rapidamente, e louco continuou saltando das plataformas até o final do show.

"Não se esqueçam: vocês são o sangue que mantem o Slipknot vivo!", disse Corey, sendo ovacionado por praticamente 30 mil pessoas que estavam na Arena Anhembi. Dizendo também que era um grande prazer tocar para os fãs brasileiros, realmente entregou a mensagem da banda para todos os fãs que estavam ali e passaram o dia inteiro aguardando pelo show.

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Em "Gently", o clima sombrio tomou aspectos ainda mais bizarros. A chuva de fragmentos no palco, que pareciam formar uma grande chuva de cinzas, foi um dos momentos mais impressionantes do show. Puxadas pela percussão, as luzes se encaixaram perfeitamente no conjunto macabro, e o vocal mais arrastado de Taylor completou o casamento perfeito da música.

O show seria fechado com músicas ainda mais impressionantes. O ritmo alucinante de "Psychosocial" explodiu o público, rodas e empolgação se uniram a vontade da banda, que nesta música alcançou um nível acima. A posterior, "Duality", foi tocada em homenagem ao baixista Paul Gray, morto em 2010. Corey pede que todos cantem a música por ele, e se vê então um dos momentos mais fantásticos do show: verso a verso, a música foi cantada por quase todos os presentes.

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Fecharam o show com "Spit it Out", sem antes deixar um recado: voltarão a São Paulo novamente no futuro. Ótimo para todos que não tiveram a chance de estar presentes no Monsters of Rock. As surpresas não acabaram por aí, pois nessa música se viu a paixão dos fãs quando todo o público do Anhembi se abaixou no comando no vocalista. Quem se recusou levou copos na cabeça. Quando se levantaram, era possível sentir o chão tremer aos pulos das 30 mil pessoas que assistiram o show, que mais pareciam uma massa ou um exército.

No bis, retornaram para mais três músicas. Com "(sic)", a pancada impressionante no show serviu para acordar os desavisados que ainda permaneciam no Anhembi – uma boa fração do público se retirou quando as luzes se apagaram. Os fãs responderam a altura – não estavam dormindo, sem dúvidas! – não se conformaram com a altura e a qualidade do som e gritaram junto com a banda.

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Agradeceu mais uma vez Corey Taylor pelos fãs nunca abandonarem a banda. Fecharam o show com "Surfacing". A bela puxada industrial das guitarras e dos "turntables" de Sid Wilson casou com perfeição com o metal, especialmente puxado pela bateria consistente e rápida de Joey Jordison. Os fogos de artificio anunciaram o fim do show, que fechou o impressionante primeiro dia do Monsters of Rock.

Setlist:
1. Disasterpiece
2. Liberate
3. Wait and Bleed
4. Get This
5. Before I Forget
6. Eyeless
7. The Blister Exists
8. Dead Memories
9. Sulfur
10. Left Behind
11. Gently
12. Pulse of the Maggots
13. Everything Ends
14. The Heretic Anthem
15. Psychosocial
16. Duality
17. Spit It Out
Bis:
18. (sic)
19. People = Shit
20. Surfacing

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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