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Scorpions: a banda já galgou a imortalidade

Resenha - Scorpions (Credicard Hall, São Paulo, 21/09/2012)

Por Ricardo Avari
Postado em 25 de setembro de 2012

O SCORPIONS não vai acabar. Os inúmeros comentários aqui e ali falando sobre o fim da banda desanimaram o mais frio dos fãs de Hard Rock do mundo, mas a impressão que todos tiveram no show do dia 21 de setembro de 2012 indica que, se havia alguma dúvida se a banda já galgou a imortalidade na história do rock, esta sim acabou.

Fotos por Roberta Forster

Após um show memorável no dia anterior, a banda voltou com setlist quase idêntico na sexta, com o mesmo início estrondoso que nos fazia submergir em um mundo em transformação e nos lançou de cabeça em "Sting in the Tail", um dos grandes sucessos que cada fã ali sabia de cor e salteado. Ali, já se notava conjunto que fez do SCORPIONS o que são: perfeição técnica, segurança de palco e interação com a platéia que beirava a intimidade de uma mesa de bar. Em todas as músicas, os sempre precisos guitarristas Rudolf Schenker e Matthias Jabs brincavam com fotógrafos, fãs e até mesmo com os seguranças, estes sempre tão ignorados. E Klaus Meine, a alma da banda, cantava com o desejo de ver cada fã com um sorriso no rosto.

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Os membros mais novos da banda, o polonês Pawel Maciwoda e o americano James Kottak, mostraram a que vieram logo em seguida, com a poderosa cozinha de "Make it Real" e na setentista "Is There Anybody There". O brilho da banda só alcançou o ponto no qual ficou a noite toda com a genial "The Zoo", onde vimos a interação e maturidade da banda criando um dos melhores momentos do ano nos palcos paulistanos.

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Veio então a instrumental "Coast to Coast", com três guitarras em palco comandadas pelo onipresente Rudolf Schenker, e já preparando uma mudança no tom do show, partindo para o intimismo e o descanso vocal de Meine. Em seguida, vieram "Loving You Sunday Morning" – uma demonstração de técnica calorosa – e "The Best is Yet to Come", um trabalho recente que prova o mérito dos músicos em, após quarenta anos de carreira, criarem músicas com a mesma competência de antigamente. Habilidade esta raramente encontrada entre seus contemporâneos em atividade. "Send me na Angel" e "Holiday" completaram esta fase mais calma do show, e após alguns segundos, a velocidade e fúria voltaram em "Raised on Rock", "Tease Me, Please Me" ( outro ponto alto do show) e "Hit Between the Eyes", onde já surgiam os primeiros sinais de cansaço da banda. O que é previsto, já que o momento seguinte é o esperado "Kottak Attack", o já lendário solo de bateria de James Kottak.

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Raras vezes um músico, ainda mais um baterista, entrou em uma banda já consolidada e famosa há mais de vinte anos, substituindo um nome de respeito – no caso, o virtuoso Herman Rarebell – e ganha tanto espaço. Kottak é carismático e cria um espetáculo teatral divertidíssimo para os fãs. No telão, ele protagoniza uma história que passa pelas capas dos discos da banda com criatividade rara de se ver hoje em dia, e que culmina no retorno da banda para o petardo "Blackout".

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Então, chega o solo de Matthias Jabs "Six String Sting". Matthias é menos conhecido do que merece. Sua atuação tem a competência de Brian May, Peter Frampton ou K.K. Downing, e quem estava na platéia pode sentir o peito se abrir com a distorção das notas mais graves que uma guitarra pode obter ou ainda rir quando explodia um acorde que fazia os seguranças na frente do palco tamparem os ouvidos todos ao mesmo tempo. O fim do solo se mistura com a clássica "Big City Nights".

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Pausa. E hoje em dia não há surpresas no Bis, e desta vez não foi diferente. Como no dia anterior, abriu com a melosa "Still Loving You", seguida da obra prima "Wind of Change" – que Klaus Meine introduziu lembrando a todos que eles viram a história acontecer bem debaixo do nariz, e ela continua acontecendo. Diferentemente da quinta, "No One Like You" foi acrescentada ao Bis, para delírio dos fãs que vieram aos dois shows, em uma interpretação tradicional. e com a melancolia controlada apenas pela força do som, o longo histórico de shows do SCORPIONS no Brasil desde sua primeira vinda ao Rock in Rio de 1985 terminou com a óbvia, e esperada com ansiedade, "Rock You Like a Hurricane", uma despedida entusiástica para uma das bandas internacionais mais fiéis aos seus fãs brasileiros.

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E não, o SCORPIONS não vai acabar. Param as turnês mundiais, os trabalhos de meses trancados em estúdio, mas os membros ainda tem planos de compor, gravar e espalhar sua música pelo mundo. De sua base em Hanover, ainda vão criar muito para toda a nova geração de fãs que vem por aí.

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Sobre Ricardo Avari

Ricardo Avari é biólogo, ator e arqueiro, ouvia rock já como feto e não tirou as guitarras da cabeça desde então. Perdeu a conta de quantos shows já viu na vida desde o segundo em que esteve (desconsidera o primeiro) e ri de quem acredita que o rock está no passado.
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