Cock Sparrer: uma aula de Punk Rock em São Paulo
Resenha - Cock Sparrer (Carioca Club, São Paulo, 03/09/2011)
Por Héber Bensi
Postado em 05 de setembro de 2011
Não é sempre que um sonho que temos se realiza. Ele pode ser de muitas formas, pode ser viajar pra algum lugar, ficar com quem a gente gosta, ou simplesmente ver uma banda se apresentando. Foi o que aconteceu ontem comigo. Presenciei o show de uma banda cujas músicas vêm desde a minha adolescência me motivando, através das letras, sempre positivas, e das melodias cujos solos e acordes mais parecem ser retirados de hinos, e as letras que dizem tudo o que eu gostaria que fosse dito.
O que antecedeu ao show foi uma discotecagem legal de clássicos do Punk Rock e Oi!, celebrando o que há de melhor neles, com bandas como Toy Dolls, The Clash, Sham 69, Cockney Rejects, The Crack, The Business etc, disparando seus clássicos.
Durante isso, passei em uma ‘’lojinha’’ de merchandising do Cock Sparrer, localizada do lado da pista ali do Carioca Club. Comprei uma camiseta e o último disco de estúdio, o maravilhoso ‘’Here We Stand’’.
Na ansiedade pelo começo, tudo começa da melhor forma que algo pode começar. Com Riot Squad. A sirene que soa junto com o riff animou todos ali, e é sempre legal quando em um show todos cantam junto, e todos estão alegres, assim como a banda que estava entrosada e com bastante energia. Era a primeira vez no Brasil, mas eles pareciam já ‘’íntimos’’ com nosso país, apesar de não falarem nada em português. Talvez por terem tido o Chris Skepis, guitarrista brasileiro na formação da banda, uma vez, demonstravam carinho pelo país e pelo Chris, que tocou uma música com eles, Take ‘ em All.
O show continua com ‘’Watch your back’’ e ‘’Working’’, dois clássicos do primeiro LP. Aliás, durante o show os caras tocaram o primeiro disco ‘’Shock Troops’’ quase que na íntegra, o que não podia deixar de ser feito mesmo, afinal, os maiores clássicos da banda estão ali. Acho que Cock Sparrer é uma das poucas bandas no mundo com carreira sólida que a gente pode afirmar não haver músicas chatas, ou ruins, e discos ruins em sua discografia. A banda criou a sua proposta, e a faz até hoje com dedicação, esforço e paixão.
Eu cito a música Tough Guys como um dos pontos mais altos do show. Diversão pura. Durante uma aula de punk rock, não faltaram clássicos, algumas músicas que chegaram até a me emocionar, como ‘’England belongs to me’’, ‘’We are coming back’’ e ‘’Where are they now?’’.
I believed in julie when she said how easy it could be
And I believed in Tommy and his written words of anarchy.
And I believed in Joe when he said we had to fight
And I believed in Jimmy when he told us to unite
Foram palavras que eu tenho cantarolado faz muito tempo, e enfim, ontem pude fazer isso de novo, mas com aqueles que escreveram as palavras. ‘’We are coming back’’ também foi uma música legal, Colin McFaull colocou a mão no coração quando apontou pra galera. Foi uma música que poucos artistas conseguem fazer, tornar eles e seus fãs uma coisa só, pra nós fazermos juntos a diferença. Foi uma noite pra nunca esquecer.
E eu termino como os próprios caras dizem:
So I won’t cry for good times I’ve missed,
Cos it don’t get better than this
Cheers.
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