RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

As 50 maiores power ballads de acordo com o Ultimate Classic Rock

A curiosa estratégia de Zakk Wylde para não soar como Yngwie Malmsteen e Van Halen

A empolgada análise do primeiro disco dos Raimundos publicada nas páginas da ShowBizz

A banda de rock nacional dos 1980 que não trocou de formação e Paulo Ricardo adora

Kiss fez o show mais barulhento que Joey Ramone assistiu

Eric Clapton não queria incluir cover de Bob Marley em álbum

Por que Raul Seixas nunca colaborou com o conterrâneo Dorival Caymmi, segundo guitarrista

O que pode mudar na formação do Angra após o hiato, segundo especialista

A música da fase Bon Scott que Brian Johnson gostaria de ter gravado com o AC/DC

Como o Pink Floyd chegou ao nº 1 com uma capa de álbum que até hoje não faz sentido

Quando os Rolling Stones fizeram uma festa mas os Beatles chegaram e estragaram tudo

As razões que levaram Regis Tadeu a não gostar da polêmica nova banda Dogma

Especulação aponta membro do Jonas Brothers como Paul Stanley em cinebiografia do Kiss

Fãs especulam que Jean Dolabella pode estar próximo de ser confirmado no Foo Fighters

A resposta ríspida de Samuel Rosa à provocação que Marcelo Nova fez ao Skank


Manifesto 2025

John Fogerty: No Rio, clássicos do Creedence revigorados

Resenha - John Fogerty (Citibank Hall, Rio de Janeiro, 06/05/2011)

Por Vitor Bemvindo
Postado em 12 de maio de 2011

Confesso que meu contato com a carreira de JOHN FOGERTY pós-CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL era praticamente nulo até ano passado, quando tive contato com o DVD "The Long Road Home: In Concert", de 2006. Ao assistir aquele vídeo fiquei muito surpreso por ver um Fogerty em forma e tocando guitarra com um estilo bem diferente ao que o consagrou no Creedence. O show da última sexta, no Rio de Janeiro (Citibank Hall), reforçou a ideia de que ele não é um artista que parou no tempo.

O leitor mais crítico deverá pensar: "como assim? O cara vive dos sucessos feitos no final dos anos 60 e início dos 70 e não parou no tempo?". Respondo essa indagação dizendo que mesmo tendo um repertório baseado nos grandes clássicos da banda que o consagrou, Fogerty atualizou a "roupagem" das canções, dando mais vigor àquelas músicas que muitos conhecem desde a infância.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Prova disso é a formação da banda que vem acompanhando o artista: além do próprio John Fogerty no vocal e na guitarra, o grupo conta com outras duas guitarras (Hunter Perrin e James Intveld), teclado (Andrew Morrison, que também se arrisca no violão em algumas partes do show), baixo (Dave Santos) e bateria (a cargo do ótimo Kenny Aronoff). Ou seja, um grupo bem mais encorpado que a formação clássica do Creedence que contava com apenas duas guitarras, baixo e bateria. Só isso já ajudaria mudar bastante os arranjos dos clássicos, mas como vocês notarão a partir dessa resenha, Fogerty não se contentou com isso.

Desde a primeira canção da noite – o clássico "Hey Tonight" do Creedence – pode-se notar que o aconteceria naquele show não seria a mera execução fiel de clássicas canções. O peso que a banda com três guitarras trouxe para a faixa, fez com que fãs de Hard Rock, como eu, começassem a abrir sorrisos surpresos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O início do show é matador. É simplesmente impossível ficar indiferente a uma sequência de grandes canções do Creedence como: "Hey Tonight", "Green River", "Who’ll Stop The Rain", "Susie Q", "Lookin’ Out My Back Door", "Lodi" e "Born On The Bayou". A plateia, composta na sua maioria por senhores com mais de 50 anos, voltou aos gloriosos finais dos anos 60 e se divertiou como se estivesse acompanhando a apresentação do próprio Creedence no Woodstock, obviamente que com um pouco menos de entusiasmo e menos aditivos ilícitos (embora se pudesse sentir o cheiro de algumas ervas não convencionais no ambiente).

A plateia começou a demonstrar que não acompanharia o ritmo do anfitrião da festa quando o mesmo resolveu tocar uma música um pouco menos conhecida da sua banda original. Em "Ramble Tamble" (do "Cosmo’s Factory", de 1970), boa parte dos presentes se sentou e Fogerty, ao contrário, mostrou que não estava ali para brincadeiras. Ele começou a demonstrar o seu variado repertório de técnicas para tocar guitarra, o que surpreendeu a muitos dos presentes, já que nos tempos de Creedence, apesar da competência, nunca foi um guitarrista virtuoso. Definitivamente Fogerty demonstrava que não tinha parado no tempo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Para que a plateia voltasse a entrar em sua sintonia, a banda trouxe mais dois clássicos "Midnight Special" e "Cottom Fields". A partir daí, Fogerty começou a intercalar músicas da sua carreira solo com clássicos do Creedence. Aliás, deve-se destacar a habilidade do artista em compor o set list. Ele não deixou de trazer composições mais recentes como "Hot Rod Heart" (do "Blue Moon Swamp", de 1997) e "Don't You Wish It Was True" (do "Revival", de 2007), nunca deixando a plateia ficar alheia ao espetáculo, trazendo logo em seguida, clássicos como "Have You Ever Seen The Rain?".

Uma das surpresas da noite ficou pelo cover de "Oh, Pretty Woman", composição de ROY ORBISON. O peso com que a banda tocou a canção fez com que a música lembrasse mais a versão do VAN HALEN do que a versão original.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Seguiram-se mais algumas canções do Creedence: "Up Around The Bend", "Keep On Chooglin’" e "Down On The Corner", mais uma vez intercaladas com canções solo. Desta vez, Fogerty trouxe duas canções do seu álbum solo mais bem-sucedido dos anos 80, "Centerfield": "Rock and Roll Girls", a faixa-título, e "Old Man Down The Road". Particularmente, considerei essa parte do show o ponto fraco. Esse disco traz os exageros das produções daquela década e, especialmente, "Centerfield" é uma canção indigna da carreira do artista.

O primeiro set foi encerrado com mais dois grandes clássicos do Creedence: "Bad Moon Rising" e "Fortunate Son". O público delirou e Fogerty se retirou com os seus companheiros com gritos que pediam a sua volta. O pedido não demorou a ser atendido e eles voltaram ao palco para executar a canção mais popular da carreira solo do artista: "Rock All Over The World", do disco "John Fogerty", de 1975.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Para encerrar a noite inesquecível de rock, mais um clássico: "Proud Mary", do segundo disco do Creedence, "Bayou Country", de 1969.

Acredito que todos que deixaram o Citibank Hall na noite de 6 de maio de 2011, saíram com o sentimento de que presenciaram um grande show. Talvez muitos tenham se surpreenderam com a forma e o vigor de Fogerty no palco. A voz do artista parece ter sido preservada em formol e sua forma de tocar parece em grande evolução. Garanto que foi impossível não se satisfazer ao ver grandes clássicos do Creedence com uma roupagem moderna e revigorada.

Set-list:

1. ¨Hey Tonight¨
2. ¨Green River¨
3. ¨Who´ll Stop The Rain¨
4. ¨Susie Q¨
5. ¨Lookin´ Out My Back Door¨
6. ¨Lodi¨
7. ¨Born On The Bayou¨
8. ¨Ramble Tumble¨
9. ¨Midnight Special¨
10. ¨Cotton Fields¨
11. ¨Hot Rod Heart¨
12. ¨Don´t You Wish It Was True¨
13. ¨Have You Ever Seen The Rain?¨
14. ¨Oh, Pretty Woman¨
15. ¨I Heard It Through The Grapevine¨
16. ¨Up Around The Bend¨
17. ¨Keep On Chooglin´¨
18. ¨Down On The Corner¨
19. ¨Rock And Roll Girls¨
20. ¨Centerfield¨
21. ¨The Old Man Down The Road¨
22. ¨Bad Moon Rising¨
23. ¨Fortunate Son¨

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Bis
24. ¨Rockin’ All Over The World¨
25. ¨Proud Mary¨

Confira imagens do show neste link.

Assistir vídeo no YouTube

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Vitor Bemvindo

Historiador de formação, tem verdadeira adoração pelo Rock and Roll desde sua infância. Seu instinto de pesquisador fez com que "se especializasse" em bandas velhas, especificamente as das décadas de 1960 e 1970. Produz e apresenta o MOFODEU (www.mofodeu.com), o Programa que tira o MOFO do ROCK, juntamente com seu parceiro Luiz Felipe Freitas (a Enciclopédia do Rock). O Programa está no ar desde 2007, tocando só bandas sessentista e setentistas sempre com muita informação e bom humor.
Mais matérias de Vitor Bemvindo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS