Flaming Hell 2: Mosh, stage dive e diversão com o D.R.I.
Resenha - D.R.I., Violator, DFC e Severa (Music Hall, BH, 16/04/2011)
Por Luís F.
Postado em 23 de abril de 2011
Pela primeira vez em Belo Horizonte, a banda D.R.I. fez sua apresentação regada a mosh, stage dive e muita diversão. Logo no começo já se via as banquinhas do pessoal do DRI e do Violator e do DFC fazendo suas vendas, que por sinal teve saldo positivo, pois só se via camisas do DRI, DFC e do Violator pelo recinto.
Com a casa ainda um pouco vazia, abrindo o evento a banda que recentemente lançou seu vídeo-clip, o Severa, executou muito bem seu Hardcore/Metal, já bastante conhecido na cidade, com musicas da escola mais atual do hardcore, contagiando as pessoas que se encontravam mais perto do palco, porém com um público ainda pequeno que não alterou em nada na excelente performance da banda.
Logo em seguida o DFC entra no palco, já com um público maior na casa, a banda não deixa barato e mais uma vez apresenta um verdadeiro "soco na cara" com suas letras críticas e sarcásticas e seu som poderoso. Um pequeno problema ocorreu quando um rapaz subiu ao palco e o som do DFC sumiu completamente, mas problema que foi rapidamente sanado e o "tanque de guerra" voltou a andar. Tocando músicas que contagiaram de verdade, via-se claro o "circle-pit" já intenso no começo da apresentação que contou com musicas como "Censura", "Cidade de Merda", "Petróleo maldito", e a clássica "Molecada 666", que encerrou com chave de ouro a apresentação do DFC naquela noite.
Abrindo a apresentação com o discurso de união, o Violator fez bonito, com o público ja bem frenético e maior que o DFC, tocaram sons do EP recentemente lançado, fez uma apresentação impecável com musicas como 'Atomic nightmare', 'Futurephobia', 'UxFxTx' e 'Plague never dies', e mostrou que o underground, apesar dos pesares, ainda é um local de união e diversão e comunhão de estilos, seja eles hardcore ou thrash metal.
Passado então o tempo da banda ajeitar o som e os equipamentos, com a casa já cheia, o DRI começa o show com 'Beneath the Wheel', e o mosh já era claro, circle-pit já bastante intenso. Um fato interessante a se comentar é a simplicidade dos caras, sem esse tipo "rockstar", Harald, o baixista, pediu para que os seguranças saírem da frente do palco pois não havia motivos de impedi-los subir. Porém assim que o seguranças saíram as pessoas que na frente estavam subiram freneticamente no palco e ficaram lá por quase toda a música, situação difícil para a banda uma vez que o palco estava lotado de 'moshers' e 'bangers', porém aí fim da música, todos desceram e o show continuou normalmente sem nehuma dor de cabeça ou chateação por parte da banda.
Continuando o evento, os clássicos 'Thrashard', 'Mad man', 'Couch slouch', 'I'm the Liar', 'Acid Rain', dentre outros e finalizando com o hino máximo do crossover '5 year plan', os texanos do Dirty Rotten Imbeciles fizeram com que o Music Hall fosse abaixo, deixando marcado na história de Belo Horizonte para sempre o dia 16 de abril de 2011.
Vale destacar que 20 anos depois da época de ouro da banda, eles continuam com o pique de antes, vocais, cozinha e guitarras impecáveis, a performance e a simplicidade de Spike Cassidy, Kurt Brecht, Harald Oimoen e Rob Rampy serão lembradas, não só pelo pessoal de BH, mas pelo pessoal de Curitiba, Rio, Recife e São Paulo.
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