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Rush: Seguidores brasileiros há no mínimo 20 anos os aguardavam

Resenha - Rush (São Paulo, 22/11/2002)

Por Leandro Testa
Postado em 22 de novembro de 2002

Enfim chegava o grande dia. Nem o trânsito caótico, nem a garoa chata que ameaçava cair, desfizeram o ânimo daqueles que conseguiram chegar a tempo ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo (o conhecido Morumbi), de propriedade do ilustríssimo São Paulo Futebol Clube. A expectativa dos presentes era incomensurável, afinal, uma banda que está prestes a completar "Bodas de Cora" na estrada, a despeito de seu primeiro LP apenas ter sido lançado em 1974, deve reunir seguidores brasileiros que há no mínimo duas décadas a aguardavam ansiosamente - a exemplo do "rapaz" que estava à minha frente cantando, interpretando, encenando e encarnando cada música tocada.

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E esse foi o sentimento que rondou a passagem do Rush por terras tupiniquins: um sonho para uns, que ora ficavam perplexos, ora interagiam e, talvez para todos, devido à falta de indicadores precisos, uma oportunidade única, da qual os espectadores sabiam que se devia aproveitar ao máximo. Mais de 60 mil eram eles (talvez 62 mil), e há quem diga que este foi o maior público para quem os canadenses já tocaram, denunciando que a dura incerteza quanto ao seu retorno pode não passar de mera insegurança. De qualquer modo, quem amargou tanto tempo de espera, migrou daqui para lá, de Porto Alegre ao Rio de Janeiro, para não ser louco de perder nenhum detalhe.

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Justamente pelo tráfego, a produção do Kaiser Music teve a sensibilidade de postergar o início do espetáculo em vinte minutos, algo que até então estava previsto para as 21:30hs. Então, subitamente, o gigantesco telão ao fundo do palco se acendeu, mostrando rostos de um trio já bem conhecido de todos, caracterizados de "Os três patetas", algo bem apropriado em se tratando deles. Mas não queríamos uma montagem cinematográfica, e sim vê-los frente a frente. Pois foi com nada menos que "Tom Sawyer", que os cinquentões (ou quase) subiram ao palco, despejando seu clássico de 1981 (ano em que nasci) que certamente foi o primeiro contato que tive com o trabalho do grupo - sendo inevitável não associá-la à abertura do seriado "Profissão Perigo" (aquele do McGyver), quando a ouvi numa velha K7 na casa de um amigo (puro flashback).

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Frenesi total por todos os lados e eu que já tinha dado um toque para o meu irmão, aproveitei o erigir dos braços alheios para me embrenhar ainda mais rumo à grade... "atenção: mantenham-nos levantados, pois eu estou passando...". O show seguia com "Distant Early Warning" e "New World Man", evidenciado em seu início o foco à "fase-teclado" da primeira metade dos anos 80, e eu, um sujeito de estatura ridícula, seguia minha peregrinação, saltitante, para conseguir ver algo além dos telões (pois aqueles que estavam na área VIP logo à frente, permaneciam comodamente de pé em cima de suas cadeiras). O jeito era usufruir do coletivo: não que eu goste de ficar me escorando em homem, mas o trabalho em conjunto foi essencial... "ou todo mundo do lado participa, ou ninguém consegue pular".

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"Roll the Bones", a primeira a ser tocada da década de 90, teve o seu refrão cantado com muita vontade e serviu para ‘mexer o esqueleto’ desde quem estava nos anéis superiores (e tinha uma visão panorâmica de tudo), até quem se encontrava em uma situação um pouco apertada. Seguiu-se com a belíssima "Earthshine" do mais recente trabalho, "Vapor Trails", com a qual o termo "rock" começava a ecoar mais alto. Daí para frente não restava mais dúvida: a ‘divina trindade’ é perfeita ‘ao vivo’, pois tocam tudo exatamente como no CD, sem nenhuma lacuna, algo deveras impressionante, ratificado de forma irrepreensível com "YYZ", a estréia instrumental em terras, ou melhor, gramados paulistas.

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Geddy Lee anunciou "The Pass" do álbum Presto (de 1989) como sendo uma das músicas preferidas do grupo para se tocar. Simples, bonita e com aquele ataque aos pratos característico de Neil Peart, nos cativou (com direito a vídeo-clipe), apesar não ser uma das mais conhecidas do público. Foi seguida da também sossegada "Bravado", igualmente bela, principalmente devido a sua melodia vocal, tendo Geddy Lee demonstrado durante todo o show que suas cordas continuam intactas, pois canta com a mesma propriedade de sempre, independente de já ter usufruído tantas primaveras (se bem que as coisas por aqui estavam mais para verão).

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"The Big Money", a única do disco Power Windows de 1985, ainda daquela "fase-teclado", devolveu movimento aos corpos extasiados, com mais uma performance invejável de Mr.Peart nas baquetas (‘pelamordedeus’ como toca esse sujeito). Saindo um pouco do eixo oitentista (ainda bem!), o Rush ataca de "The Trees", e você se pergunta "meu Deus, quantos apetrechos tem esse baterista...???", uma coisa de loco... a melhor tocada até então... e que sincronia perfeita: é o tipo de coisa que dificilmente se descreve com palavras. Mais uma da era pré-Moving Pictures, com "Freewill" (do Permanent Waves, 1980): essa coisa alegre (muito FM para o meu gosto), mas que teve seu ponto alto no trecho instrumental anterior ao solo e que se estende durante ele, com uma marcação forte do baixo e uma "predreirisse baterística" digna de mestres, aliás, mestres condecorados "embaixadores da música canadense".

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Uma canção que não faz parte do repertório atual, mas que, devido ao seu sucesso, foi especialmente inclusa para as três apresentações em gramados brasileiros, foi "Closer to the Heart"... e que presente! Retribuímo-lo com todas as nossas forças, em uníssono, pois sua ausência seria irreparável, uma afronta às almas que ali estavam depois de tantos anos de espera. Para encerrar o primeiro ‘set’ dando uma prévia do que seria a outra metade da noite, vem "Natural Science", praticamente um prog-metal em sua segunda parte, e foi uma pena eu nunca ter dado a devida atenção a ela, caso contrário iria ‘bangear’ até desprender o meu pescoço.

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Por enquanto chega, pois ninguém é de ferro... anunciou-se um intervalo de vinte minutos, para recolocar as idéias no lugar e tentar se convencer de que tudo aquilo era verdade, mas sinceramente: eu tinha um sentimento profundo de vazio comigo, pois não sou especialmente ligado à "fase-teclado" do grupo, então praticamente me catapulto dos anos 70 para os 90 em termos de expectativa de músicas. Também não me sentia confortável com uma aparente dificuldade da mesa de som, pois desconheço se a culpa era da acústica do Morumbi, dos técnicos que não a aumentavam apropriadamente ou das cabeçorras e corpos robustos que tapavam as ondas sonoras. Contudo, no lugar em que eu me encontrava, parecia que ele estava oscilando como uma ‘permanent wave’. Não obstante, via-me feliz, pois já tinha conseguido meu ‘lugar ao sol’, próximo à grade... ou melhor, meu ‘lugar à garoa’, pois ela começava de vez naquele momento. A galera tentava subornar os seguranças para dar uma escapulida até a área VIP, mas que nada... o nome já diz tudo, o lugar é somente destinado às ‘very important people’. Enquanto isso, xingavam os indivíduos que vestiam sua capinha de chuva com um Mickey deeeeeesse tamanho e, no telão, grilos cricrilavam à calada da noite. O intervalo acabou demorando o dobro do previsto, o que se creditou a um problema com a bateria eletrônica de Peart, algo que pode ter sido o responsável pelo atraso do início.

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O sol raiava no telão e com ele alguns dragões simpáticos, em especial um desleixado que incinerou um ‘Backstage Pass’ (folgado! Desse-o para mim!) e acendeu um charuto, seguido de uma cusparada de fogo, que culminou numa verdadeira labareda no palco, em celebração a introdução primorosa de bateria para "One Little Victory", uma das músicas mais agressivas do conjunto, escolhida como primeiro ‘single’ do novo álbum (pena não parecer ter ficado tão pesada ‘ao vivo’). Foi aí que o show realmente começou para mim, mesmo depois de passada uma hora e dez de uma grande festa: fora eu estar conseguindo ver tudo (heeeeee!!!), e o problema de som parecer ter sido resolvido, eu sabia que as músicas a seguir seriam as minhas preferidas, principalmente porque tocariam algo do Test for Echo (1996), indubitavelmente meu trabalho predileto do Rush. Nem precisou esperar mais, emendaram com "Driven" daquele CD, e a despeito de um breve momento brincalhão que um dia tiveram a infelicidade de ali adicionar, logo o instrumental volta ao normal com Geddy Lee mostrando por que é considerado um dos baixistas mais conceituados da história do rock.

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"Ghost Rider", também do Vapor Trails, a propósito, uma de suas melhores músicas, foi magistralmente executada, sendo impossível não nos recordar da tragédia a que Neil Peart fora acometido entre os anos de 97 e 98, quando viajou com a sua moto cerca de 88 mil km para tentar se desvencilhar da dor pertinente à perda de sua única filha, Selena, e também, com menos de um ano de diferença, da sua esposa Jaqueline, algo que só um homem muito determinado conseguiria suportar (seus pensamentos na estrada e sua recuperação relatada em um diário, tornaram-se o livro que deu origem à música homônima). No telão, ardia a bola de fogo que enfeita a capa desse último lançamento e, "Secret Touch", mais uma dele, pareceu-me mais simpática ‘ao vivo’, ainda que pudesse muito bem ter sido substituída por várias outras dele, como "Ceiling Unlimited", a faixa-título (no singular, sem o "s") ou "Nocturne", por motivos de qualidade infinitamente superior.

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Seguem-se a empolgante "Dreamline" e retomando um pouco o clima do primeiro ‘set’, tocam "Red Sector A". A única do álbum Counterparts (de 1993) foi a excelente instrumental "Leave that Thing Alone", sendo difícil para eu assimilar que aquelas incríveis linhas de baixo realmente estavam sendo propagadas pelos PA’s. Quem já é manjado no assunto sabia que em seguida, como de praxe, viria o tão falado solo de bateria, mas como eu sequer havia deduzido isso, estava despreparado para o ponto alto do show. Já nem me recordava das gravações que ouvira no passado, e aliado ao fato de o senhor que permanece engaiolado naquele kit monstruoso tê-lo adaptado a ritmos latinos, tudo ali apresentado foi uma experiência 100% nova para mim. Começou até que normal, foi crescendo e a cada passagem o que se via eram pessoas boquiabertas... o que se ouvia eram "nossas", "aves" e alguns termos de baixo calão. Peart mudava de banquinho à medida que a plataforma do kit girava e assim ele continuava uma aula indescritível que deve ter durado uns sete minutos, algo que eu, sinceramente, nem vi passar. Em seu final, acompanhou uma base de jazz da Buddy Rich Big Band (e uma historinha em preto e branco se via no telão), baterista falecido de quem Neil é fã declarado, tendo inclusive participado de dois de seus tributos, além dos concertos anuais que ocorrem em sua memória. Isso realçou a noite festiva, e Peart teve seu merecido descanso enquanto Geddy e Alex Lifeson executaram "Resist" em versão acústica - mais uma do Test for Echo, ocasião em que eu atingia o estado alfa de êxtase. Nem tive tempo para me recuperar e o sintetizador, aliado ao homem de fronte ao pentagrama no vídeo, deram a dica de que ali viria "2112", em minha concepção, o hino imortal do Rush. Por conseguinte, São Paulo estremeceu ao som dos típicos ‘hey’ intercalados ao instrumental avassalador das duas primeiras partes, quando se viu muito mais de 120 mil mãos ao alto, num histórico ‘momento de placa’, que deveria ser imortalizado como nos gols assim denominados. Que disposição esses senhores tem, e eu, aqui nessas condições, implorando: "Por obséquio, alguém me socorra!!! Eu, somente um rapaz latino-americano com 21 anos de idade, e já tendo um infarto de miocárdio...".

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"Ufa, sobrevivi! Daqui pra frente, o que vier é lucro", pensei. Lucro bem ganho, pois emendaram só clássicos: "Limelight", de 1981; "La Villa Strangiato", de 1978, a primeira instrumental gravada pelo Rush; e um momento ainda mais mágico com "The Spirit of Radio", de 1980: acho que eu nunca vi tanta gente pulando e batendo palma como nesta última... a energia era pulsante e fui totalmente tomado pela emoção. Foi no meio do magnífico ato estritamente instrumental em que Alex (que já tocara com umas sete guitarras) usou a alavanca, afrouxando as cordas, produzindo ruídos esquisitíssimos, tanto com seu instrumento como vocalmente falando, pois cantava como um interno de manicômio após ter dito "isso é o que passa pela minha cabeça". Então, resolveu apresentar seus companheiros (como se fosse preciso): "On the drums, ‘Milton Banana’ (que ensaiou uma levada de samba) - e, ainda em tom de brincadeira - On the bass: the boy from Ipanema!", quando Lee, vestido a caráter, bem a vontade com sua regata, executou no baixo o riff composto por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, causando furor de cima a baixo no estádio.

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Eu já podia ser carregado dali, e mesmo não sendo muito chegado em tudo que o Rush já produziu, saia dali perplexo e deteriorado... todavia, ainda restava tocar qualquer música dos três primeiros discos e do Hold Your Fire, de 1987 (digamos que a "Time Stand Still" seria uma "boa" pedida). Portanto, voltaram para o ‘bis’ com as partes iniciais de "By-Tor & the Snow Dog", abrilhantada pela historinha no vídeo de dois cachorros "nada parecidos" com Lee e Lifeson, seguida de um trecho da "Cygnus X-1", e sua quebradeira futurista. Entretanto, o melhor do ‘bis’ eu já sabia, e estava prestes a acontecer: "Working Man". Ah, que delicioso esse cheiro de naftalina... muito, muito bom, mas como toda história tem um revés, justamente na hora em que eu queria prestar mais atenção, meu irmão me cutucou querendo dinheiro pra comprar água. Eu quase enforquei o desgraçado e de leva o tiozinho que ‘sabe-se lá por que infortúnio do destino’ tinha que aparecer logo naquela hora (!?!). Eu ficava entre o "peraí" e pegando a carteira com dó da sede do pobre (semi)moribundo. Então, acabei não conseguindo chupar cana e assoviar ao mesmo tempo... quem sabe da próxima... bem, eles já prometeram que em breve voltarão... têm todo o meu apoio, e, para mim, com um show desses, de quase três de duração, já pode ser amanhã.

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