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Bandas novas: onde foi parar a qualidade do rock nacional?

Por Fernando Moraes
Postado em 02 de março de 2015

Meu artigo no Whiplash.net - "Rock Nacional: bandas autorais devem se tocar" (link abaixo) – gerou uma repercussão surpreendente por todo o país: 17 mil visualizações e 7 mil compartilhamentos em 3 dias.

Isso mostra que há um movimento pulsante entre as bandas autorais e experiências interessantes estão rolando. Mas, apesar de todo o apoio e projetos que conheci por meio da interação dos leitores, um comentário de um deles chamou minha atenção: "O novo de outras épocas tinha muita qualidade, mas o novo atual é pobre. E continuará sendo pobre. O rock morreu", dizia um deles. Confesso que isso doeu muito e passei a me questionar: onde foi parar a qualidade do rock nacional? Para mim, a resposta veio nos dias seguintes à publicação.

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Antes de responder, é necessário pontuar que, não por culpa das pessoas, mas de um sistema que faz com que a massa seja doutrinada a gostar apenas do que é "selado, registrado, carimbado", você é morto no ninho "se quiser voar". Assim, muitas pessoas ainda têm aquela ideia de que só o que toca no rádio ou aparece na TV tem qualidade. Mas será que apenas o que a mídia especializada diz tem valor? Ou será que estamos presos a mantras e opiniões que outras pessoas querem que nos agarremos, pois isso favorece a indústria deles? Será que nós estamos procurando a qualidade no lugar certo?

Acho que não. Ao longo da semana, recebi por e-mail e facebook o contato de muitas bandas, com trabalhos autênticos, criativos, de qualidade e que estão atraindo público considerável. Tinha coisa de gosto duvidoso, é verdade. Mas consegui reunir, em poucos dias, um acervo enorme de músicas de bandas que, pelos deuses do Rock, o mundo precisa ouvir. Sem sombra de dúvidas, penso que o rock – e outros estilos de muita qualidade – estão mais vivos do que nunca, só não estão no mesmo lugar de sempre, o que é ótimo. E onde estão? Na internet, nos coletivos, em coletâneas, menos nas rádios FMs.

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Confesso que fui surpreendido positivamente e levei até um puxão de orelha de um leitor: "Sempre que leio estes artigos, penso que os autores precisam ver o que está acontecendo no Rio de Janeiro", pontuava. Isto me deixou intrigado e curioso. Fui atrás de informações e descobri que o pessoal está se movimentando, algo muito parecido com o período que precedeu a explosão do Rock Nacional dos anos 80. E, pra minha felicidade, não foi só entre os colegas cariocas, mas de várias partes do Brasil que as notícias chegaram.

A cena do Rio de Janeiro me surpreendeu com grandes iniciativas como o Mimosa Rock, que envolve eventos e uma coletânea disponibilizada online. O material traz bandas como a T-Remoto, Rock’D La Rua e outras tantas. Já em São Paulo, conheci o pessoal do MATTILHA, envolvido com o coletivo BASE ROCK, que já se tocou que o negócio é se ajudar mesmo.
Claro que não dá para elencar todas as bandas que ouvi, mas cito exemplos de maneira aleatória, vindos da Amazônia (Molho Negro), de Sergipe (The Baggios), de Curitiba (Sopro Difuso – esta por indicação do meu brother Marcelo Motorhead), do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e muitos outros lugares. Sem contar com as bandas que, de uma maneira ou outra, temos acompanhado com a Rota Ventura, como os camaradas da 5prastantas.

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"Ah, Fernando, você está louco, quem é você pra falar sobre isso?", podem indagar. Se sou louco, não sou o único. Chamou muito minha atenção na semana o artigo produzido pelo diretor geral da Som Livre, Marcelo Soares, para O Globo. Ele diz que os sinais estão cada vez mais fortes, que o pior momento passou e a base para o aparecimento de uma nova cena está ficando pronta. Agora não é apenas mais um lunático falando, mas tem gente graúda do meio pensando da mesma forma.

Mas apesar disso, não acredito que são as rádios e gravadoras que irão reinventar a roda. Nós, enquanto público, é que temos de mudar nossa postura e procurar onde a cena está acontecendo. Enfim, onde foi parar a qualidade do rock nacional? Se ela passa longe das rádios, está muito próxima de você, a um click na verdade. Procure em sites como Soundcloud, Reverbnation, Palco MP3 e outros e saberá do que estou falando. Falta só aquela liga para que todo mundo se conecte e, para mim, é neste ponto que temos que nos concentrar agora.

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Tem algo sobre a nova cena que gostaria que fosse abordado? Tem uma banda ou coletânea a apresentar? Quer manter contato e divulgar eventos? Envie sugestões para [email protected].

Sigam-me no twitter: @fermoraes

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Sobre Fernando Moraes

Jornalista e Relações Públicas, Fernando Moraes é também músico independente, vocalista e guitarrista da banda paulista Rota Ventura. Amante de Rock, de música de qualidade e entusiasta dos artistas autorais, seus artigos falam sobre o cenário do novo Rock Nacional e os desafios daqueles que fazem de tudo para que grandes bandas continuem surgindo e mantendo vivo o estilo de som mais amado de todos os tempos.
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