Nathália Secco, a Avril Lavigne brazuca
Fonte: AOL Música
Postado em 22 de fevereiro de 2005
Por Thiago Cardim, da Redação AOL
Aos 14 anos, Nathália Secco já tem o seu próprio CD lançado por uma gravadora de médio porte e distribuído pela toda-poderosa Universal Music. Já esteve no palco do "Domingão do Faustão", tocando ao vivo a guitarra de Felipe Dylon. Já viu seu hit "Tanto Faz" virar coqueluche na programação do canal Nickelodeon. Mas mesmo assim, essa garota da pequena Rio Verde, cidade a 220 km de Goiânia, ainda fica um tanto tímida ao telefone quando é entrevistada sobre sua carreira e sua vida pessoal.
"Ah, não sei (risos)", tenta desconversar ela sobre os comentários, no blog de uma fã, de que ela e Felipe seriam um casal perfeito. "Eu já tenho namorado. Mas ele [Felipe] é muito bonito, muito simpático."
As referências musicais de Nathália são praticamente o top 10 da MTV: CPM 22, Charlie Brown Jr., Detonautas, Nightwish, Jota Quest, Capital Inicial... e, surpreendentemente, o Guns n' Roses – que desde 1993 não lança qualquer material inédito. Foi tocando covers dessas bandas num grupo formado com amigos da escola de música que ela acabou descoberta por dois diretores da gravadora carioca Seven Music.
"Eu fiz a abertura de um show de uma banda country em Goiânia. Eles queriam ver essa banda porque iam contratar os caras. Mas me viram e deu tudo certo."
Criada num estado de tradição sertaneja, Nathália se interessa por música desde os 9 anos de idade, quando os pais resolveram matricular a garota-prodígio em aulas de teclado. Chamá-la de "prodígio" não é exagero. Logo depois de começar a tocar o instrumento, ela passou para as aulas de canto, guitarra e bateria. "Eu comecei a tocar mais por lazer mesmo. Mas peguei gosto e quis montar uma banda e correr atrás dessa carreira."
Segundo Nathália, as coisas em sua rotina não mudaram muito desde que o single "Tanto Faz" caiu nas rádios. "O diferente é que estou ensaiando mais, viajando muito." Mas na escola... "O pessoal já me olha de outro jeito. Mas eu não mudei. Eu continuo do jeito que eu era".
Mas nem pense em chamar Nathália de "Avril Lavigne brasileira", como muitos fãs já fizeram, porque ela não gosta nem um pouco. "As pessoas falam isso direto. Eu tenho este estilo porque eu gosto, sempre gostei desde pequena. Também gosto da Avril, assim como gosto do Evanescence, da Amy Lee...".
Já na internet, vários amigos de Nathália são abordados por fãs nos blogs e no Orkut, querendo informações sobre a cantora. E pedindo muitos MP3, claro. "Eu pretendo vender muitos CDs e tal, mas se estão baixando a minha música, é sinal de que eles estão curtindo". Parece que a nossa mais nova popstar entende das coisas...
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