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Ninguém é perfeito: os filhos "bastardos" de pais famosos

Por Mário Liz
Postado em 10 de junho de 2012

É interessante escrever sobre as fases obscuras das grandes bandas de rock. Muitas delas, ou a totalidade, já passaram por momentos ruins, de pouca criatividade e produções fracas. E até as mais geniais não fugiram à esta regra.

Na década de 80, o PINK FLOYD fragmentou-se (o que foi praticamente previsto após o lançamento de THE FINAL CUT) e ROGER WATERS deixou a banda. DAVID GILMOUR, por sua vez, assumiu a liderança da lendária entidade inglesa e lançou o álbum "A MOMENTARY LAPSE OF REASON" (o patinho feio da discografia). Para falar a verdade, o "Patinho Feio" do PINK FLOYD é mais bonito que muito Pato-de-Vitrine de outros conjuntos, mas isto não vem ao caso. A MOMENTARY LAPSE OF REASON é um trabalho no mínimo inconstante, com diversos altos e baixos e músicos desconhecidos em seu line-up que não captaram a essência da banda. Poucas canções deste trabalho fizeram jus à grandeza do PINK FLOYD, talvez "ON THE TURNING AWAY" e "SORROW". E só. No mais, o que observamos são teclados oitentistas, timbragens estranhas e até alguns experimentos eletrônicos.

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As décadas de 80 e 90 também fizeram mal ao BLACK SABBATH. Após a saída de RONALD JAMES PADOVANA, ou DIO (como preferirem), os pais do heavy metal tornaram-se a "Casa-da-Mãe-Joana", com vários integrantes ioiôs e pistoleiros de aluguel contratados para a cozinha e sala-de-visitas do conjunto. Como pontos positivos desta época, podemos citar lampejos dos álbuns BORN AGAIN (1983), com IAN GILLAN nos vocais, SEVENTH STAR (1986), com o grande GLENN HUGHES e que inicialmente seria um trabalho SOLO de TONY IOMMI, e o DEHUMANIZER, de 1992, que marcou o retorno de DIO ao posto de FRONTMAN da banda. Bons trabalhos, no entanto, fracos se comparados ao período mais produtivo dos comparsas de OZZY OSBOURNE, TONY IOMMI e DIO (de BLACK SABBATH à MOB RULES).

Foto: Simon Fowler
Foto: Simon Fowler

Mesmo o IRON MAIDEN provou da fruta amarga de conceber trabalhos de qualidade duvidosa. Ao final de 1992, BRUCE DICKINSON deixava a DONZELA e para o seu lugar, o BIG BOSS Mr. HARRIS recrutou o semi-conhecido BLAZE BAYLEY, que até então era vocalista da WOLFSBANE, uma boa banda de HARD ROCK do circuito UNDERGROUND da Inglaterra. O BIG BOSS já havia se impressionado com a performance do frontman na turnê do NO PRAYER FOR THE DYING em 1990 (à época, a WOLFSBANE abriu alguns espetáculos para o MAIDEN), o que leva a crer que todo o circo armado para sua entrada na banda, como concurso mundial, testes e etc, foi pura balela de marketing. BLAZE BAYLEY participou de um álbum bom, o THE X FACTOR, e de outro álbum, este sim muito ruim, o VIRTUAL XI. Aliado à isso, o desempenho de BLAZE ao vivo era muitas vezes constrangedor, e o final desta história todo mundo já sabe: BLAZE demitido da DONZELA e levando de brinde o ônus completo pela culpa dos anos de menor criatividade do IRON MAIDEN, uma injustiça sem tamanho.

E não para por aqui: aos que chegaram a reclamar do METALLICA pelo BLACK ALBUM e pela dupla LOAD/RELOAD, ST.ANGER tornou-se motivo de suicídio! O álbum foi um tiro na testa dos fãs e um prato cheio para os críticos da banda, além de ser seguramente um dos piores trabalhos lançados por uma grande banda de Rock em todos os tempos, talvez melhor (ou menos pior!) apenas que o UNDER WRAPS, do JETHRO TULL.

Manchas negras em currículos quase impecáveis. Por sorte, o melhor alvejante que existe são as boas coisas já criadas, que jamais serão ofuscadas por estes delizes.

Mas fica aqui o registro da máxima de que ninguém é perfeito.

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Sobre Mário Liz

Mário Liz é bacharel em direito e em publicidade e propaganda. É apaixonado por IRON MAIDEN, BLACK SABBATH, DREAM THEATER, BIGELF e PINK FLOYD. Contato: [email protected]
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