Com Sandy e Alissa, sucesso de "Black Widow's Web", do Angra, não era esperado
Por Igor Miranda
Fonte: Whiplash.Net
Postado em 27 de março de 2018
O Angra contou com as participações das cantoras Sandy e Alissa White-Gluz (Arch Enemy) na música "Black Widow’s Web", do novo álbum da banda, "Omni". E tais colaborações foram, sem dúvida, um dos grandes chamarizes do disco. Graças, especialmente, à performance de Sandy, a faixa virou assunto por todo o Brasil e chegou ao topo das paradas virais do Spotify Brasil.
Fã declarado de vozes femininas do porte de Alcione, Marisa Monte, Sade e Beyoncé, Rafael Bittencourt disse, em entrevista exclusiva ao Whiplash.Net, que a ideia de convidar Alissa e Sandy ocorreu por ocasiões distintas. Ele destacou, ainda, que não esperava tamanha repercussão de uma canção com influências do death metal.
A primeira convidada para "Black Widow’s Web" foi Alissa White-Gluz. "Estávamos no cruzeiro 7,000 Tons Of Metal e rolava um show do Arch Enemy. Os cinco da banda caíram para trás, porque a Alissa tem um nível de performance que nenhum artista do heavy metal tem nos dias de hoje. Além de carismática e show-woman, ela é impecável na voz. Falei: ‘Fabio (Lione, vocalista), a gente tinha que colocar essa menina para cantar no disco’. E ele respondeu (imitando sotaque italiano): ‘Rafa, eu tenho o contato dela no WhatsApp’. Então pedi para convidá-la. No próprio navio, conversamos com a Alissa e ela topou", afirmou.
A partir daí, a concepção da música teve início, ainda sem contar com Sandy na jogada. "Começamos a compor uma música com o dueto entre o Fabio e ela. E eu já estava escrevendo alguns textos sobre a Viúva Negra, que encontrava com o Barba Azul – os estereótipos do traidor masculino e feminino. Aí, compus como se fosse essa situação. Depois, mudei, pois queria falar sobre mídias sociais e aquela coisa meio ‘Black Mirror’ (série de TV da Netflix), dos exageros do comportamento contemporâneo. Aí, fiz um paralelo entre a Viúva Negra e o ‘Black Mirror’ das redes sociais", disse Rafael.
Sem o Barba Azul e com o vocalista Fabio Lione como o intérprete de um usuário de redes sociais, cuja identidade foi "sugada", Rafael Bittencourt sentiu a necessidade de dividir a figura feminina, para não endemonizar totalmente as mídias sociais e para dar equilíbrio musical. "Precisava de uma voz leve, mas da grandeza da Alissa, tão diva quanto. E a primeira pessoa que me veio foi a Sandy. Fora que iria dar um marketing, muito assunto... mas eu não sabia, por exemplo, que chegaríamos ao primeiro lugar nas paradas virais do Spotify, com aquela interpretação tão death metal. Mostra que, sim, o mundo está mudando e que a nossa consciência que o ‘Omni’ procura sintetizar é muito potente e transformada", afirmou.
Leia a entrevista completa no link a seguir.
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