Fractal Universe: "dizem que death metal não combina com sax, mas não gosto de limites"
Por Emanuel Seagal
Fonte: Gustavo Maiato
Postado em 13 de junho de 2021
A banda francesa de progressive death metal FRACTAL UNIVERSE lançará seu terceiro álbum, "The Impassable Horizon", no dia 25 de junho pela Metal Blade Records. O jornalista Gustavo Maiato entrevistou o vocalista, guitarrista e saxofonista Vince Wilqin, que falou sobre o novo disco, technical death metal e como é tocar saxofone numa banda de metal. Confira abaixo alguns trechos.
Gustavo Maiato: É difícil encontrar bandas de metal que tenham um saxofonista. Como as pessoas reagiram quando perceberam que estavam ouvindo um death meta progressivo... E do nada aparece um solo de sax!?
Vince Wilquin: Está sendo bem engraçado! Durante nossa premiere no YouTube, eu via comentários no chat. Muitas pessoas ficaram surpresas quando apareci com o sax. Muitas se surpreenderam positivamente. Recebemos alguns comentários do tipo "saxofone não tem nava a ver com metal!", mas a grande maioria das pessoas gostou. Eu estava ansioso pra saber a reação e fiquei feliz com esse feedback até agora.
Gustavo Maiato: Dentro do metal progressivo as bandas sempre têm bastante liberdade para fazer o que querem. Você acha que, nesse sentido, o prog é a crista da onda da inovação dentro do metal?
Vince Wilquin: Sim, definitivamente. Isso é algo que eu sempre pensei. Nunca quis limites na hora de compor. Posso pegar inspiração de dentro do metal, mas também de outros gêneros. Tem muita coisa bacana no fusion, jazz, música clássica etc. Basicamente, o legal do prog é que você pode pegar o melhor de cada mundo. Pegar a energia do metal, algum aspecto do jazz, e tudo funciona bem junto. Adoro essas possibilidades de experimentar!
Gustavo Maiato: Vocês na verdade tocam o que ficou conhecido como technical death metal, algo mais pesado, mas que também carrega o experimentalismo do prog. Como você analisa esse gênero nos dias de hoje?
Vince Wilquin: Especialmente nos primeiros discos, tínhamos muita influência do death metal. Isso permanece até hoje, temos vocais extremos, muitos blast beats. Mas tentamos não nos limitar a isso. Com esse novo disco, temos muitas dinâmicas diferentes, mais cores, mais estilos de vocal diferente. Isso que eu amo na hora de compor. Nesse álbum, cada música é única, foi isso que pensei ao escrever.
Confira a entrevista completa em:
https://www.gustavomaiato.com.br/post/61453-entrevista-vince-wilquin-fractal-universe
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