Regis Tadeu comenta o problema das letras de Renato Russo; "poeta de cursinho pré-vestibular"
Por Bruce William
Postado em 18 de junho de 2025
Em um corte de vídeo publicado no seu canal oficial do youtube, Regis Tadeu não poupou Renato Russo de uma crítica direta: para ele, o líder da Legião Urbana jamais foi o gênio lírico que os fãs insistem em venerar - ao menos não na fase inicial.
Regis comenta que o disco de estreia da banda, lançado há 40 anos, ainda tem força por capturar a sinceridade crua de uma geração, mas musicalmente é mal produzido, abafado e com instrumentos embolados. E quando o assunto são as letras, ele dispara: "O Renato Russo não era o gênio lírico que todo mundo pensa que ele foi. Ele pegava emprestado versos de outras bandas, de autores como Oscar Wilde e até do I Ching...".
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Como exemplo, Regis cita o início da faixa "Será", que usa quase palavra por palavra um trecho da música "Say Hello, Wave Goodbye", do Soft Cell. Ele também aponta momentos em que as canções caem em um didatismo quase infantil, como o caso de "Petróleo do Futuro", e resume a crítica com uma provocação que, segundo ele, faz sentido até hoje: "Os haters pegam pesado, acusando o Renato Russo de ser um poeta de cursinho pré-vestibular que confunde angústia adolescente com filosofia. E vamos ser honestos: em alguns momentos eles têm razão."

Ainda assim, Regis admite que o álbum guarda valor histórico: mesmo com produção simples e execução deficiente, conseguiu capturar uma verdade que faz falta em muitas bandas atuais. "Eu não desprezo esse disco, porque, bem ou mal, ele tem alma, tem uma verdade, e isso nenhuma produção milionária pode comprar", conclui.
O vídeo de Regis Tadeu falando sobre o álbum de estreia da Legião Urbana pode ser conferido no player abaixo.

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