Os cinco álbuns obrigatórios pra quem quer ouvir Slash na guitarra
Por Bruce William
Postado em 17 de junho de 2025
Slash é aquele tipo de guitarrista que você reconhece antes mesmo de ouvir uma nota: cartola, cigarro no canto da boca e riffs certeiros que marcaram gerações e atravessaram décadas. Mas não é só pose, ele deixou solos e bases marcantes em tudo que tocou, dentro ou fora do Guns N' Roses.
Conforme aponta a Far Out, pra começar, não dá pra ignorar "Appetite for Destruction" (1987). O disco de estreia do Guns N' Roses é o cartão de visitas definitivo: riffs sujos, solos rasgando tudo e uma química explosiva com a voz de Axl Rose. Se alguém ainda duvida do peso de Slash, basta ouvir "Paradise City" ou "Welcome to the Jungle."


Outra mostra de versatilidade é "Use Your Illusion I" (1991). Aqui, Slash prova que não é só velocidade e distorção: do solo melódico em "November Rain" ao peso de "Coma", ele mostra domínio em balada, hard rock e experimentalismo, tudo num álbum só.
Fora do Guns, "Slash" (2010) é o mais variado: ele reuniu convidados de peso, de Ozzy Osbourne a Fergie, passando por Iggy Pop e Lemmy. O disco transita entre rock, pop e até rap, com espaço de sobra pro guitarrista soltar a criatividade.

Já com Myles Kennedy, "Apocalyptic Love" (2012) trouxe Slash de volta às origens: riffs diretos, refrões grudentos e solos inspirados. Faixas como "Anastasia" viraram queridinhas dos fãs, mantendo viva a essência do hard rock.
Por fim, um disco que costuma passar batido: "It's Five O' Clock Somewhere" (1995), do Slash’s Snakepit. Gravado logo após a turbulência com o Guns, é cru, meio bluesy e soa como um desabafo elétrico. Pouca gente conhece, mas vale a descoberta.
Quem percorre esses cinco álbuns entende fácil por que, mesmo sem precisar de pose, Slash ainda faz mais barulho que muito guitarrista de paletó e diploma.

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps