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A demissão de Ozzy do Black Sabbath segundo sua biografia e a de Tony Iommi

Por André Garcia
Postado em 04 de maio de 2022

O Black Sabbath foi uma das bandas mais importantes do rock setentista. Juntos, Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria) produziram obras-primas como "Paranoid" (1970), "Master of Reality" (1971) e "Sabbath Bloody Sabbath" (1973). No entanto, no último ano da década foi o fim da linha para a formação original.

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O excessivo e descontrolado consumo de bebida e drogas minaram o desempenho de seu vocalista. Além disso, o seu comportamento, cada vez mais imprevisível e irresponsável, já prejudicava e ameaçava a banda. Assim, em 27 de abril seus colegas tomaram a radical decisão de o demitir.

Conforme publicado pela Ultimate Classic Rock, a notícia caiu como uma bomba sobre a cabeça de Ozzy, conforme ele contou em sua autobiografia.

"A gente estava ensaiando em Los Angeles, e eu estava chapado — eu digo, chapado o tempo inteiro. É óbvio que Bill [Ward] foi enviado pelos outros, porque ele não era exatamente o tipo de demitir alguém."

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Como estava "pra lá de Bagdá", Osbourne não se recorda como exatamente foi a conversa, "mas, em essência, para Tony [Iommi] eu era um alcoólatra, um cheirador fracassado e um desperdício de tempo para todos os envolvidos."

Em sua biografia, Iommi se defendeu: "Pelo visto Ozzy pensa que fui eu que botei ele para fora, mas eu apenas estava falando pela banda e tentando manter ela viva. Alguém tinha que tomar a iniciativa. Alguém tinha que fazer alguma coisa, caso contrário, teria sido o fim da linha para todos nós."

O guitarrista ilustrou a situação caótica que a banda vivia para justificar seu desejo de mudança.

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"Estávamos juntos por uma década, mas a coisa chegou a um ponto onde não conseguíamos mais nos relacionar. Havia tanta droga no meio... e bebidas, mulheres, e tudo mais. Aí então você fica paranoico, pensando: 'Eles me odeiam!' Nós nunca brigamos, mas é difícil lidar com pessoas, se comunicar e resolver as coisas quando todo mundo está com a cabeça em outro lugar."

Verdade seja dita: embora traumática, a separação foi benéfica tanto para Ozzy quanto para o Black Sabbath. Já no ano seguinte, enquanto o vocalista se reergueu em carreira solo com "Blizzard of Ozz", a banda se reinventou com Ronnie James Dio no vocal em "Heaven and Hell". Quando as diferenças entre eles foram finalmente superadas, o quarteto original fez seu retorno triunfal em 1997, com o álbum ao vivo "Reunion".

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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