"Marco Antunes era tão importante quanto Andre Matos para o Angra", diz documentarista
Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de dezembro de 2022
Marco Antunes foi o primeiro baterista do Angra, mas foi demitido logo no começo das gravações do "Angels Cry", na Alemanha, após a produção do disco alegar que o músico não tocava da forma que era esperada.
Em entrevista ao Ibagenscast, Anderson Bellini, diretor do documentário sobre Andre Matos, explicou seu ponto de vista sobre o assunto.
"É bem delicado isso. Lembro dessa época. O Marco Antunes voltou muito machucado. Você tem lá seus 20 anos. O Marco era tão importante no Angra quanto o Andre Matos, Rafael Bittencourt ou André Bastos. O Angra eram eles quatro. Os ensaios eram na casa do Marco. Nesse embrião era isso aí. Depois, surgiu o Kiko Loureiro e tal. Eles iam atrás de tudo para a banda, batalhavam por isso. O Luis Mariutti e o Kiko Loureiro eram o baixista e o guitarrista, respectivamente. Era diferente. Nessa ocasião, o Marco não era um cara qualquer que foi para a Alemanha e não conseguiu gravar o disco. Era a banda dele! Ele chegou lá e foi demitido, impedido de gravar. Eu sofro muito por ansiedade, imagina isso. Eu estou contando os dias para lançar o documentário no Summer Breeze. Imagina eles ligarem um dia antes e falarem que não ia rolar mais. O Angra estava contando os dias para ir para a Alemanha e foi tesourado por um cara que nunca ouviu a banda. Um cara que apareceu do nada e cortou seu trabalho. Aí, mandaram ele de volta ao Brasil. Ele voltou machucado. Ele talvez tenha falado coisas com raiva ou tentou processar. Alguma coisa deve ter rolado e eles nunca sentaram para conversar. Ele ficou sabendo que estavam testando outro baterista e ele tinha sido demitido. A história é que deram uma chance para ele estudar. Eu já não sei se ele disse que não queria mais ou se a chance rolou. Cada um fala sua versão no filme".
Confira a entrevista completa aqui.
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