Contrato original do Led Zeppelin mostra que Jimmy Page podia mandar qualquer um embora
Por Marcos A. M. Cruz
Postado em 01 de fevereiro de 2024
O contrato original do Led Zeppelin, assinado por Jimmy Page e pelo fundador da Atlantic Records, Ahmet Ertegun, no dia 11 de novembro de 1968, veio à público na íntegra pela primeira vez após 56 anos, informa o LedZepNews.
O documento de 14 páginas mostra que a banda, então "provisoriamente conhecida profissionalmente como Led Zeppelin", recebeu imediatamente US$ 104.100 (pouco mais de 500 mil reais em valores atuais) da Atlantic Records como parte de um contrato de três anos para gravar 24 lados de discos de vinil de 45 rpm por ano. A banda recebeu então US$ 51.300 em 1969, seguido por mais US$ 51.300 em 1970. A gravadora também incluiu uma cláusula de moralidade no contrato, estabelecendo que o "material do Led Zeppelin não deve ser ofensivo à moral pública nos Estados Unidos".
O contrato, com validade de três anos e que depois foi ampliado por mais dois, estabelecia também uma porcentagem nos lucros das vendas de discos de 7,33% para a banda nos EUA, Canadá e Reino Unido e 5,5% nos demais continentes, e também mostra que Jimmy Page poderia substituir Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham, mantendo o nome Led Zeppelin para si, e que nenhum dos integrantes demitidos poderia usar o nome sem a sua presença: "A pessoa ou pessoas cujos serviços forem encerrados não podem usar o nome 'The Led Zeppelin' em nenhum empreendimento comercial ou artístico", diz o contrato.
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