Regis Tadeu aponta o que ele considera ter sido um equívoco por parte do Eloy Casagrande
Por Bruce William
Postado em 22 de maio de 2024
Em um vídeo postado no youtube, o jornalista e crítico musical Regis Tadeu comentou a declaração do baterista Eloy Casagrande de que ele seria apenas um "músico contratado" do Sepultura, e por esse motivo ele teria decidido sair e aceitar o convite para se juntar ao Slipknot.
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"Eu nunca fiz parte do Sepultura, sempre fui um músico autônomo, sempre fui um músico contratado da banda. Então, a partir do momento que eu tomei essa atitude é porque eu tinha liberdade, não é que eu fazia parte do contrato social do Sepultura", disse o baterista, durante entrevista ao UOL.
Regis começa dizendo que esta declaração "pegou todos os fãs da banda, como também os próprios fãs do baterista completamente de surpresa, mas não a quem conhece como são realmente os bastidores de uma banda famosa", e mais adiante explica que muitos músicos famosos e bastante reconhecidos como figuras carismáticas nas suas bandas, são na verdade músicos contratados. "E o que isso significa? Significa que seus contratos com as bandas são de funcionários de luxo".
"Por causa dessas condições, segundo o próprio Eloy, que a decisão dele de sair da banda antes da turnê do Sepultura e mudar de emprego indo pro Slipknot, por causa disso essa decisão foi tomada", prossegue Regis, comentando que esta saída repentina gerou todo um atrito que se tornou público. "O que acontece, meu amigo e minha amiga, é que em todos os casos em que músicos entram em uma banda no período posterior à formação dos seus integrantes originais - guarde bem essa palavra, originais - ou seja eles entram em uma banda substituindo alguém que estava nessa banda desde o início, em todos os casos ele será um músico contratado. Isso significa que ele jamais irá entrar na partilha dos lucros, dos custos da banda, porque na verdade a banda é uma empresa, como eu não canso de dizer o tempo todo.
"Líderes e até mesmo empresários dessas bandas, eles habilmente manipulam as aparências orquestrando um espetáculo absolutamente e cuidadosamente concebido para manter as massas de fãs entorpecidas por essa ilusão de autenticidade, de camaradagem entre os integrantes. Quando na verdade tudo é regido por contratos firmados com esses músicos. Que recebem salários muito atrativos, ali num emaranhado de cláusulas contratuais cara com direitos e obrigações desse substituto contratado", diz o jornalista.
Mais ao final do vídeo, que pode ser conferido na íntegra no player abaixo, Regis aponta o que ele considera um equívoco por parte de Eloy, que foi o de dizer que ele não era integrante do Sepultura: "Integrante ele sempre foi, ele fez parte sim do Sepultura, mas não nas condições de sócio da banda, assim como acontece, por exemplo, com o Andreas Kisser e o Paulo Xisto. O Eloy não fazia parte do contrato social do Sepultura. Eu tenho certeza que o próprio vocalista do Sepultura, o Derrick Green, também é assalariado, é músico contratado. É privilegiado, mas é um músico contratado".
Eloy Casagrande fora do Sepultura
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