As 10 letras mais chocantes do Slayer, segundo a Revolver Magazine
Por Mateus Ribeiro
Postado em 10 de outubro de 2025
Não chega a ser um segredo o fato de que a aura que rodeia a banda de thrash metal Slayer é carregada de brutalidade. Ao longo de sua carreira, o quarteto não apenas ultrapassou os limites da música extrema, mas também desafiou os da moralidade e do bom senso.
Agressivo - e em certos momentos, ofensivo - de ponta a ponta, o Slayer é responsável por letras que mergulham em temas como guerra, satanismo e crimes hediondos, entre outros assuntos espinhosos. O impacto transgressor dessas composições consolidou o quarteto como um dos nomes mais polêmicos do metal.
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Jon Wiederhorn, colaborador da Revolver Magazine, mergulhou na discografia do Slayer e elaborou um ranking com as 10 letras mais chocantes da banda. A seguir, confira a lista completa, acompanhada de comentários do autor sobre cada uma das faixas selecionadas.
"Necrophiliac" - "Hell Awaits" (1985)
"Hanneman e Kerry King colaboraram nesta, uma das músicas mais repugnantes e autoexplicativas do catálogo do Slayer."
"Angel of Death" - "Reign in Blood" (1986)
"O mais arrepiante em 'Angel of Death' é que, embora não glorifique as atrocidades, as descreve em detalhes vívidos e canaliza a curiosidade perversa e febril do infame 'açougueiro'."

"Altar of Sacrifice" - "Reign in Blood" (1986)
"Nos primeiros álbuns do Slayer, não faltaram músicas sobre rituais satânicos e adoração ao diabo. A letra de 'Altar of Sacrifice', de Kerry King, a torna uma das melhores, retratando uma cena macabra de transmogrificação demoníaca que lembra alguns dos filmes de terror mais arrepiantes dos anos 80."
"Mandatory Suicide" - "South of Heaven" (1988)
"Tom Araya escreveu a letra desta composição, que aborda os horrores da guerra com mais eficácia do que talvez qualquer outra música do catálogo do Slayer."
"Dead Skin Mask" - "Seasons in the Abyss" (1990)
"'Dead Skin Mask' é a homenagem de Araya ao serial killer e ladrão de túmulos Ed Gein, de Wisconsin, que, no final dos anos 40 e início dos anos 50."

"213" - "Divine Intervention" (1994)
"Continuando a explorar seu fascínio por assassinos em série, Araya escreveu a letra de "213" sobre Jeffrey Dahmer."
"Disciple" - "God Hates Us All" (2001)
"King devia estar de mau humor quando escreveu a música, que termina com versos que criticam a humanidade e o mundo inteiro em termos inequívocos: 'Eu rejeito essa maldita raça/Eu desprezo esse maldito lugar'."

"Jihad" - "Christ Illusion" (2006)
"O que torna a música tão perturbadora é que ela foi escrita da perspectiva de um terrorista do 11 de setembro."
"Psychopathy Red" - "World Painted Blood" (2009)
"Após ler sobre o assassino em série soviético Andrei Chikatilo, Hanneman se inspirou para escrever esta música sobre o maníaco homicida, escrita, é claro, em primeira pessoa."
"Unit 731" - "World Painted Blood" (2009)
"O interesse de Hanneman pela Segunda Guerra Mundial levou-o à Unidade 731, um laboratório secreto japonês de pesquisa em guerra biológica e química que realizava experiências científicas brutais em vítimas, na sua maioria chinesas."

Agora que você conhece um pouco mais sobre essas músicas, é hora de ouvi-las. Aumente o volume e mergulhe nesta playlist aterrorizante

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