Pearl Jam: Eddie Vedder lista seus 13 álbuns preferidos de todos os tempos
Por André Garcia
Postado em 18 de outubro de 2022
Uma das grandes revoluções do rock surgiu em Seattle com o movimento grunge. O que surgiu como uma sonoridade compartilhada pelas bandas locais, como Mudhoney e Soundgarden, a partir de 1991 explodiu com o lançamento de "Ten" do Pearl Jam e "Nevermind" do Nirvana. Transcendendo a música, o grunge foi adotado como estilo de vida e até os desfiles de moda da época influenciou.
No entanto, antes mesmo do Pearl Jam ser formado, seu vocalista Eddie Vedder já havia escrito seu nome na história do grunge em parceria com Chris Cornell com o álbum antointitulado do Temple of the Dog. Álbum esse que, aliás, foi o responsável pela formação do Pearl Jam.
Mesmo após a implosão do gênero em meados da década de 90, Eddie Vedder seguiu na ativa tanto com a banda quanto como artista solo. Com o passar dos anos ele construiu uma das mais admiradas e respeitadas carreiras do rock.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, o vocalista recebeu da Discogs a missão de listar seus álbuns preferidos de todos os tempos. "Tive uma certa hesitação com isso porque pode desmistificar tudo", confessou ele, que selecionou 13 títulos.
"Nossas influências são o que somos. É raro que alguma coisa deja uma visão totalmente original — mesmo Daniel Johnston soa como os Beatles. O problema com as bandas sobre as quais sempre sou perguntado, as dos primórdios do som de Seattle, é que elas não diluíam suas influências o bastante."
Jackson 5 – Third Album
Beatles – White Album
The Who – Tommy
Ramones – Road To Ruin
Talking Heads – More Songs About Buildings And Food
Vários Artistas – Music And Rhythm
Sonic Youth – Daydream Nation
Jim O’Rourke – Insignificance
Fugazi – 13 Songs
Soundgarden – Screaming Life / Fopp
Mudhoney – Mudhoney
Tom Waits – Nighthawks At The Diner
Pixies – Surfer Rosa
Eddie Vedder comentou os dois últimos nomes da lista.
"O Pixies era enorme para mim. Frank Black (ou Black Francis, como ele era chamado na época) tinha uma voz, ele simplesmente botava para fora. E quando ele rasgava a voz, coisas estranhas saíam. Aquilo parecia não muito rebelde, mas livre, no sentido de que você poderia simplesmente fazer sons tipo 'aie! aie! aie!' e transmitir alguma coisa. Ele foi libertador para ele mesmo com sua voz."
"Eu curto o fato de que você não consegui categorizar essa música [o álbum 'Nighthawks At The Diner', de Tom Waits]. Eu estou tentando pensar em alguma frase estilo Tom Waits sobre Tom Waits: Tom Wait não espera por ninguém [risos]! Acho que uma vez ele disse que se orgulha de fazer bons fundos musicais. Mas se você tentar separar, ou mesmo tocar junto com aquelas coisas, você percebe um monte de mudanças de acordes que nunca são tocados direito."
"Eles soam como se tivessem em metamorfose, e o que sai parece um carro velho precisando ir para a oficina. Você tem todos aqueles sons criando um ritmo, e é a cama perfeita para a voz dele."
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