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Resenha - Changeman, Jaspion, Jiraiya & Cia - João Lobato

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Postado em 24 de outubro de 2014

Tokusatsus são tema de obra lançada por João Lobato

Quem tem hoje entre 30 e 35 anos viveu intensamente a febre televisiva proporcionada pelos seriados japoneses do tipo tokusatsus na virada dos anos 80 para os 90 no Brasil, através da extinta Rede Manchete. E o fenômeno por trás dessas séries foi estudado pela primeira vez com profundidade no livro "Changeman, Jaspion, Jiraiya & Cia", de João Lobato. A obra inclusive cita a indústria musical que permeia as séries, levando em conta cantores e grupos musicais responsáveis pela condução sonora das célebres séries.

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Mestre em Estudos da América Latina pela Universidade de Cambridge e colaborador da Folha de S. Paulo, Lobato é autor de seis outros livros. Mas a tenra lembrança infanto-juvenil dos seriados nipônicos que invadiram o Brasil falou mais alto, levando o escritor a lançar – em 2013 – a merecida ênfase ao plano amplo da produção de entretenimento do Japão pós-guerra, trazendo a simbologia por trás dos heróis com fantasias coloridas.

A explosão de popularidade do gênero que mescla técnicas de pirotecnia, computação gráfica e modelismo acabaria também abrindo espaço para a onda do anime e do mangá no país, em meados dos anos 1990. E tudo muito musical e representativo. Portanto, nem é preciso dizer da grande importância da combinação desses elementos tradicionais e modernos na cultura popular que absorvemos do exterior.

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Diante da grande repercussão dos seriados na TV aberta, incluindo liderança na audiência em horários nobres na época, empresas de diferentes áreas investiram em produtos que tinham o mesmo público-alvo. E o produto mais natural de ser comercializado eram as músicas que animavam os episódios. Precursores neste sentido foram os vinis de capa amarela contendo as canções de Changeman de um lado e as de Jaspion do outro. Em seguida veio o LP de Jiraiya, que não demoraria a se transformar em fitas K7.

Algumas músicas foram popularizadas e aportuguesadas com traduções cheias de humor do grupo Cia do Salame. Também houve, em 1989, o lançamento de uma adaptação do tema das duas séries mais famosas no país na voz do conjunto musical Trema da Alegria. Mesmo assim, as gravações originais fizeram mais sucesso e permanecem no inconsciente coletivo daqueles que viveram aquela infância de grande efervescência cultural.

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TENDÊNCIAS

Fruto do contexto da época, as melodias seguiam as tendências dos anos 80: sonoras guitarras de heavy metal misturadas com batidas pop. O autor do livro menciona o nome de AKIRA KUSHIDA, o cantor das trilhas de Jaspion, além de Jiraiya e Jiban, entre outros. Ele esteve no Brasil em diferentes ocasiões, alguns anos atrás, para delírio dos fãs mais ardorosos. Outro músico lembrado é HIRONOBU KAGEYAMA, lendário no universo tokusatsu por ser autor das músicas dos Changeman, Fiveman, Jetman e outros seriados mais.

Em diversos momentos a música se fez presente e importante em tais live-action. Por exemplo, a bruxa Kilmaza em várias ocasiões tocava castanholas contra Jaspion, além dos vilões MacGaren e Satan Goss terem danças ligadas a rituais de passagem na trama. O herói até mesmo derrotou um monstro dançando no episódio 13 ("A Investida dos Aliados Espaciais"). Já em Changeman, no capítulo 21, o "Metaleiro Espacial" Hara Ross é um monstro com óculos escuros, casaco de couro e uma guitarra como arma!

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O mercado musical de tokusatsu acabou esfriando em meados da década de 1990 no Brasil, junto das séries. Já no início dos anos 2000, as músicas passaram de complementos dos seriados para se tornarem plataformas a jovens cantores japoneses. A banda V6 é um exemplo destacado por João Lobato, uma vez que gravou diversas canções e após o sucesso seus integrantes deram lugar a novos aspirantes ao estrelato.

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Enfim, entre 1989 e 1992 a esmagadora maioria dos jovens brasileiros sabia cantarolar ou identificava facilmente ao ouvir as músicas-tema de seriados como Jaspion, Jiraiya, Jiban, Spielvan, Winspector, Kamen Rider Black, Goggle Five, Cybercops, Changeman, Flashman, Maskman e, logo após o período, os mais novos viriam a se familiarizar com o já americanizado Power Rangers. Sempre com muita sonoridade...

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Sobre Igor Hidalgo

Igor Hidalgo, 26, é jornalista em Nova Odessa, região de Campinas/SP.
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