Matérias Mais Lidas


Jethro Tull
Stamp

Mosh Pits: você sabe como eles começaram?

Por Nacho Belgrande
Fonte: Site do LoKaos Rock Show
Postado em 31 de agosto de 2011

A perna de Landon Barrowman foi quebrada em três lugares – uma placa de metal segura tudo – ‘somente porque a molecada não sabe fazer um mosh’.

Curiosidades - Mais Matérias

Aparentemente, há uma maneira certa de se conduzir no mosh, com regras não-divulgadas. Mas tal como Barrowman pode testemunhar, nem todo mundo as entende.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Em agosto de 2011 uma estudante da universidade de Alberta (Canadá) pulou no meio de platéias abarrotadas em shows de heavy metal, tudo em nome da pesquisa acadêmica.

Gabby Riches, uma mestranda da faculdade de educação física, escreveu a tese dela sobre mosh pits atrás de um certificado em estudos de recreação e lazer.

Riches, de 25 anos de idade, é fã de Metal desde que tinha 15 anos. Durante seu curso de graduação, ela decidiu combinar seu hobby a seus estudos e perguntou a um de seus professores se ela poderia escrever um TCC sobre heavy metal e integração de imigrantes.

O professor dela gostou da idéia, então ela fez outro trabalho sobre as experiências das mulheres no heavy metal. Ela percebeu que ela estava interessada em fãs de música, e isso a levou a estudar mosh pits para sua tese. Riches também coordena um grupo de estudantes chamado ‘Heavy Metal on Campus’.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O mosh começou no começo dos anos 80 na cena estadunidense de punk hardcore. Uma banda chamada BAD BRAINS costumava gritar para que seu público ‘mash it up’ (algo como ‘batam um contra os outros’). "Mas o vocalista tinha um forte sotaque jamaicano, então as pessoas entendiam ‘mash’ como ‘mosh’", disse Riches.

Os mosh pits cresceram em popularidade ao longo das duas décadas seguintes e se tornaram um elemento fixo dos shows de metal e punk.

Riches descreve um mosh pit como um espaço em frente de um palco onde um grupo de fãs se junta e forma um pelotão sem nenhum espaço entre seus componentes. Um mosh pit de heavy metal envolve empurrões, pulos e algumas vezes ‘crowd surfing’, enquanto um mosh pit punk envolve mais pulos, deslocamento uniforme e stage diving. O ‘circle pit’ e o ‘wall of death’ são os dois tipos principais de mosh pit. ‘Os circle pits são mais comuns na Europa. Todo mundo corre em círculo e forma um tipo de doughnut," disse Riches, acrescentando que os headbangers por vezes entram no espaço que sobra no meio e dançam usando suas cabeças.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"No wall of death, dois grupos de pessoas em cada extremidade da pista correm em direção um ao outro, colidem e formam um pit só."

Existem regras pro moshing, como a proibição de jóias com rebites e pregos, assim como contato sexual. Uma das mais importantes é ajudar alguém que cair.

"O pior é quando você não consegue se levantar quando cai. Você sente mais dor do que prazer," disse Riches.

Landon, fundador de um blog punk chamado Dead City Press, disse que tal estudo poderia ajudar a educar as pessoas sobre o que é o moshing na verdade.

"Com certeza há conceitos díspares entre o que as pessoas sabem ao entrar no moshing e o que as pessoas sentem com isso," ele disse, emendando que há uma cortesia no mosh que muitas pessoas desconhecem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Barrowman disse que ele cresceu em um meio onde as pessoas conheciam tal cortesia e ‘como te erguer e lhe tratar bem’, referindo-se a uma das principais regras que Riches indicou – se alguém cair, levante-o.

"Há muitas pessoas por aí que realmente precisam entender e ouvir algo assim", disse Barrowman.

Riches descreve o moshing como uma experiência social, algo que não é completamente entendido ou mesmo respeitado por alguns.

"No começo, o moshing pode ser intimidador, assustador, porque é físico e agressivo. Parece violento, mas não gosto de dizer isso porque não é."

Riches ama moshing porque "há uma sensação de euforia, excitação, comunidade. A energia que a música fornece te joga pro pit," ele disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

"É como um voto de confiança. É uma experiência transcendental, você se ente como se você fosse um só, com os outros e com a música."

Estar no pit "é bom pra mim porque daí eu posso ver a banda", ela disse, rindo.

Sua experiência favorita no mosh pit foi num show do Slayer no Shaw Conference Centre.

"É esse centro de convenções enorme e toda a pista vira um mosh pit. E foi bem compactado, então alguém do meu tamanho podia se garantir," disse Riches, uma garota magra de 1m60.

Recentemente, Riches ganhou um prestigiado prêmio do Congresso Canadense de Pesquisa em Lazer pelo trabalho dela sobre o moshing. Ela disse que receber o prêmio por um tema como o dela é importante porque o campo de lazer sempre se concentrou em ‘passatempos de lazer normais’.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

"Esse prêmio significa muito pra mim porque ele representa como o lazer está constantemente em expansão, progredindo e sendo desafiado," disse ela.

A cultura do Moshpit "agora começou a ser levado a sério por teóricos e profissionais do lazer. Uma tomada na direção certa."

Riches disse que o moshing continua a crescer e se expandir para outros gêneros de música. Ela planeja continuar estudando os mosh pits, o heavy metal e seus fãs na Leeds Metropolitan University.

http://lokaos.net/mosh-pits-voce-sabe-como-eles-comecaram/

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Nacho Belgrande

Nacho Belgrande foi desde 2004 um dos colaboradores mais lidos do Whiplash.Net. Faleceu no dia 2 de novembro de 2016, vítima de um infarte fulminante. Era extremamente reservado e poucos o conheciam pessoalmente. Estes poucos invariavelmente comentam o quanto era uma pessoa encantadora, ao contrário da persona irascível que encarnou na Internet para irritar tantos mas divertir tantos mais. Por este motivo muitos nunca acreditarão em sua morte. Ele ficaria feliz em saber que até sua morte foi motivo de discórdia e teorias conspiratórias. Mandou bem até o final, Nacho! Valeu! :-)
Mais matérias de Nacho Belgrande.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS