Paul McCartney: o sentido da vida inspirado pela maconha
Por Bruno R. Oliveira
Fonte: Nisto Você Pode Confiar
Postado em 07 de julho de 2009
No ano de 1964, em Nova York, o jornalista Al Aronowitz foi encarregado de escrever sobre os Beatles para o Saturday Evening Post. John Lennon pediu a ele que entrasse em contato dom Bob Dylan e arranjasse um encontro no hotel onde encontravam-se hospedados. Bob, que estava em Bearsville, veio com sua comitiva e foram levados à suíte dos Beatles no Hotel Delmonico. Os Beatles tinham acabado de jantar com seu empresário quando Dylan entrou e foram devidamente apresentados por Aronowitz.
Os visitantes sugeriram que todos fumassem maconha. Os Beatles estavam mais para as bebidas, como coca-cola com uísque. De acordo com entrevistas publicadas no ano de 2000, não era a primeira vez que eles fumavam um baseado, mas era a sua primeira maconha de boa qualidade. Dylan enrolou um baseado e passou para Lennon, que, sem fumar, passou para Ringo. Ringo passou a fumar o baseado como se fosse um cigarro, sem passá-lo adiante. Aronowitz sugeriu que outro baseado fosse fechado. Logo, estavam todos muito chapados. McCartney concluiu que tinha descoberto o sentido da vida e pediu a Mal Evans, roadie dos Beatles, um lápis e papel para escrevê-lo. No outro dia, McCartney conferiu suas anotações que resumiam-se a uma só frase: "Há sete níveis".
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