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Aephanemer: Death Metal que impressiona

Resenha - Prokopton - Aephanemer

Por José Sinésio Rodrigues
Postado em 18 de abril de 2020

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Um dia desses, ao lamentar o fim da excelente banda finlandesa CRYHAVOC, um amigo me recomendou que eu matasse a saudade ouvindo o grupo francês AEPHANEMER, banda esta que foi formada em 2013. Ao ouvir esta banda, percebi que a comparação fazia todo o sentido: o som destes franceses é um Death Metal pesado e rápido, com um excelente instrumental mesclado a um vocal poderoso, meio sombrio. Até aqui, lembra mesmo o CRYHAVOC; contudo, a extinta banda finlandesa mesclava o Gothic Metal ao Death Metal, algo que o AEPHANEMER não faz. Ao invés disso, o AEPHANEMER, de forma perfeita, mistura ao Death Metal umas partes com vocal limpo (ainda que raras), sem sair do Death Metal, criando um som que lhe é muito peculiar e que traz algo de novo ao gênero. Particularmente em seu segundo lançamento, intitulado como Prokopton, de 2019, estes franceses trazem uma energia nova e revigorante à receita clássica do Death Metal Melódico, criando uma atmosfera bastante animadora e uma paisagem sonora muito impressionante!

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No que diz respeito ao álbum Prokopton, imagino que qualquer fã de Death Metal Melódico deve ser fisgado já nos primeiros instantes de audição. Tudo o que o gênero apresenta é elegantemente trazido à tona, e a primeira coisa a te surpreender é a sonoridade do álbum, de um modo geral, que se mostra muito madura, equilibrando magistralmente os diferentes elementos, que se juntam de maneira muito coesa. As guitarras são surpreendentemente limpas e a bateria tem muita clareza; mas a produção ainda permite que se mergulhe em uma paisagem sonora muito completa e rica. O uso acertado de orquestração e sintetizadores também eleva o som a um patamar superior, permitindo que a banda atinja um nível de perfeição que desafia qualquer descrição. Excelente, excelente!

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As composições são bem diretas, ricas, sem pequenas introduções orquestrais, o que cria uma poderosa combinação de atmosfera e energia. Riffs poderosos e bateria com pedal duplo impulsionam a energia que todos nós tanto desejamos, enquanto as melodias singulares e cativantes incorporam o lado emocional. Os vocais também são habilmente executados, com um tom bastante rouco e agressivo que certamente vai agradar seus sentidos! De um modo geral, a música se mostra verdadeiramente honesta e, apesar de algumas arestas, Prokopton é um disco muito agradável, com sonoridade singular. Por outro lado, ficou um pouco repetitivo, pois todas as músicas seguem o mesmo DNA e não se pode deixar de pensar se elas não poderiam ser um pouco mais diversificadas. Contudo, este trabalho nos apresenta alguns excelentes solos de guitarra, algo que favorece a melodia. Algo que muito chama a atenção em se tratando desta banda é o fato de a mesma ter uma frontwoman: a vocalista e guitarrista Marion Bascoul, dona da excelente voz ouvida ao longo deste trampo, voz muito mais poderosa que a de muito marmanjo por aí. A outra representante do sexo feminino presente na banda é a baixista Lucie Woaye Hune, integrante do grupo desde 2017. Ou seja: como é um quarteto, o AEPHANEMER é um raro caso de banda formada 50% por mulheres e 50% por homens. Se você é fã de grupos como o extinto CRYHAVOC, KALMAH, SENTENCED da época do álbum Amok, INSOMNIUM, ARCH ENEMY e os portugueses do DARK OATH, pode se deliciar com o som do AEPHANEMER.

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Formação do AEPHANEMER na época do álbum Prokopton:
• Marion Bascoul – Vocal e guitarra (desde 2015);
• Martin Hamische – Todos os instrumentos (de 2013 a 2015); guitarra (a partir de 2015);
• Lucie Woaye Hune – Baixo (desde 2017);
• MIckaël Bonnevialle – Bateria (desde 2015).

Track List do álbum Prokopton:
1. Prokopton ;
2. The Sovereign;
3. Dissonance Within;
4. Snowblind;
5. At Eternity´s Gate;
6. Back Again;
7. Bloodline;
8. If I Should Die;

Bandas Similares ao AEPHANEMER:
• CRYHAVOC, da Finlândia;
• KALMAH, da Finlândia;
• PARASITE INC., da Alemanha;
• DARK OATH, de Portugal;
• BEL’AKOR, da Austrália;
• INCORDIA, da Alemanha;
CHILDREN OF BODOM, da Finlândia.

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Sobre José Sinésio Rodrigues

José Sinésio Rodrigues mora em Londrina, no Paraná. É professor de Ciências, agente penitenciário, aluno de Geografia e coordenador de Astronáutica de um grupo de Astronomia londrinense. É também palestrante, escritor, quadrinista, contista, ex-radialista e ex-colunista de jornal. Seu contato com o Rock aconteceu com o Faith No More e Pearl Jam, no início da década de 1990. Suas bandas favoritas são: My Dying Bride, Monster Magnet, Dominus Praelii, Acrassicauda, Slayer, Fejd, Arkona e Anabioz.
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