RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

A reação de seu advogado após guitarrista recusar cargo de guitarrista de Ozzy Osbourne

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Bangers Open Air
Pierce The Veil

Karmakanic: ponto de luz no firmamento prog rock sueco

Resenha - DOT - Karmakanic

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 27 de novembro de 2018

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Depois da explosão do punk e da disco music, as coisas para o rock progressivo ficaram feias. Nos anos 80, só se sobressaíram as bandas que popearam, como Genesis e Yes. Nos 90’s, houve ressurgência do subgênero, com o King Crimson como fonte de muita influência.

Foram duas bandas que ecoaram o lado mais místico e melódico do prog setentista, porém, que se destacaram em vendas: a norte-americana Spock’s Beard e a sueca Flower Kings. Um dos ataques ao rock sinfônico era que faltava o primeiro elemento, em detrimento de excesso do segundo. A geração 90’s conseguiu balancear todas as características do symphonic prog com pegada mais rock, mas só de vez em quando, nada de soar metal ou mesmo muito agressivo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O Flower Kings semeou florada pujante de projetos paralelos; parece que todo (ex-) membro tem outra(s) banda(s). O baixista Jonas Reingold fundou o Karmakanic, em 2002 e seu trabalho mais recente é o álbum DOT, de 2016, seu quinto de estúdio.

Embora sueco, o Karmakanic faz como quase qualquer banda prog: batiza e canta tudo em inglês. DOT significa ponto e referencia a afirmação do astrônomo Carl Sagan a partir de uma fotografia enviada pela nave Voyager, em 1990. Nosso planeta tão metido a se achar o suprassumo, não passava de poeirinha cósmica, fotografado a tantos bilhões de quilômetros de distância.

Com formação de sexteto e convidados para sax, vocalizações corais e outros instrumentos, DOT tem meia dúzia de faixas perfazendo mais de 50 minutos, mais da metade dos quais é ocupada pelo épico God The Universe And Everything Else No One Really Cares About.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Dividida em duas partes, que abrem e encerram DOT, a parte inicial é o filé mignon. Seus quase 25 minutos são introduzidos por estática eletro-espacial. Manso piano, baixo meio jazz – subgênero referenciado em mais de um momento – encorpam-se aos poucos, até vibrarem como energético rock, mas jamais metaliza e os momentos semi-barulhentos são poucos. Com grandes vocais, inclusive com pedaço com coro infanto-feminino, todos os instrumentos têm chance de brilhar, porque lindas linhas melódicas se sucedem, com tempo suficiente para se desenvolverem e transformarem-se em outras. Fãs da linha prog mais tecladeira espetacularizada, à ELP, sentirão falta de firulas exibicionistas numa faixa que tem teclados, claro, mas tem mais solos lindos reservados à guitarra. Com letra que reconhece a pequenez humana, embora não nos relegue à condição de "nada" (we are all, yet nothing), já valeria a audição do álbum; nada depois alcança tal magnitude.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Os seis minutos da parte 2 de God... começam com grande trabalho de baixo e teclado meio ambient, contrapontuando com percussão em ritmo de marcha. Lá pela metade, o clima muda para guitarra plangente, teclado meio eclesiástico ao fundo e piano delicado. Demora um pouco para engatar; talvez se estivesse integrada à grande parte 1 ficasse melhor. Encerra bem o álbum, mas...

Higher Ground é o segundo ponto alto, garantindo 35 minutos de excelente prog sinfônico num álbum de 50; está ótimo! Com letra sobre a infância de Reingold numa medíocre cidadezinha sueca, a canção abre meio pop, mas se adensa e a segunda metade atinge zênite sinfônico.

O momento mais comercial é o AOR de Steer By The Stars, que teria feito bonito nos anos 80. Traveling Minds tem baixo jazzy com guitarra plangente, meio hino para show. Boa, mas não se destaca no mar de canções do estilo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

DOT é irregular em seu padrão total de qualidade, mas nos momentos em que é bom, brilha.

Assistir vídeo no YouTube

Tracklist
1. Dot (1:04)
2. God The Universe And Everything Else No One Really Cares About Part. 1 (23:36)
3. Higher Ground (10:11)
4. Steer By The Stars (4:22)
5. Travelling Minds (5:03)
6. God The Universe And Everything Else No One Really Cares About Part. 2 (5:59)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Comitiva
Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS