RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Marty Friedman: "Era como uma música pop, se você puder chamar assim."

A canção do Pink Floyd que Gilmour disse ser "ótima", mas nunca mais quer ouvir

O grande erro do The Doors que fez a banda ficar decadente, segundo Caetano Veloso

A música obscura que Geddy Lee disse ter reinventado o baixo progressivo; "É tão poderosa"

Paul Stanley relembra como foi ouvir Van Halen pela primeira vez: "Mudou o jogo"

Rob Halford está arrasado por não poder participar de último show do Black Sabbath

Metallica provoca tremor do solo durante show nos Estados Unidos

O quesito que era o ponto fraco do Pink Floyd mesmo no auge, segundo David Gilmour

Membro do Black Sabbath tem pesadelo com o show de despedida: "Sonhei que tudo dá errado"

O malicioso motivo pelo qual John Lennon deu a Mick Jagger o apelido "O Fantasma"

Os cinco melhores shows do Bangers Open Air, na opinião de Mateus Ribeiro

Novo baterista do Iron Maiden, Simon Dawson já gravou álbum ao vivo no Brasil

O padrão estabelecido por uma banda que nem o Pink Floyd tentou alcançar

Baterista explica o que o levou a trocar Bad Religion por Avenged Sevenfold

O maior nome do metal brasileiro atual, segundo jornalista que cobriu o Bangers


Manifesto 2025

Deep Purple: Um bom disco graças ao experimental dosado

Resenha - InFinite - Deep Purple

Por Igor Miranda
Postado em 10 de abril de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O Deep Purple encara um processo de reinvenção desde a saída de Ritchie Blackmore, ainda na década de 90. Discos como "Purpendicular" (1996) e "Bananas" (2003), por exemplo, mostram que o grupo sempre procurou se reciclar em uma veia até levemente experimental.

Deep Purple - Mais Novidades

Isto representa um mérito e tanto para a trajetória do Deep Purple. O grupo poderia ter estacionado na sonoridade única que desenvolveu na década de 70, mas o anseio em apresentar algo novo ao público falou mais alto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Tal situação pode ter equívocos como consequência. É como classifico "Now What?!" (2013), penúltimo disco do Deep Purple até agora. A banda passou a trabalhar com o renomado produtor Bob Ezrin, só que não conseguiu acertar na fórmula. De tão experimental, soou confuso.

Graças ao erro que é "Now What?!", tive certo receio antes de dar o play em "InFinite", álbum mais recente do quinteto. O medo de me decepcionar com este disco se reforçou com a apenas mediana "Time For Bedlam", único single que havia ouvido até então.

Assistir vídeo no YouTube

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Por sorte, não tive decepção alguma. "InFinite" é um ótimo trabalho. Aqui, o quinteto soube dosar a pegada experimental característica de Bob Ezrin à sonoridade mais classic rock que os fãs esperam.

Três personagens explicitam, em suas performances, a ousadia presente em "InFinite". São eles: o guitarrista Steve Morse, o tecladista Don Airey e o produtor - e também tecladista - Bob Ezrin.

Steve Morse se diferencia pelo background. O guitarrista tem uma conexão aparente com o jazz, cada vez mais representada em seus fraseados no instrumento. Já Don Airey, que aparece mais aqui do que em outros trabalhos do Deep Purple, consegue mesclar o que há de melhor no jazz e também na influência que Jon Lord, seu mítico antecessor, exerceu em seu estilo de tocar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Assistir vídeo no YouTube

Bob Ezrin, por sua vez, é o tipo de produtor que interfere muito nos discos em que trabalha. Embora esteja mais dosada do que em "Now What?!", sua influência em "InFinite" pode ser sentida, em especial, nas faixas de presença mais orquestrada. O criativo canadense tem créditos compartilhados com o grupo na autoria de todas as faixas do álbum - com exceção, claro, do bom cover para "Roadhouse Blues" (The Doors), onde Ian Gillan, enfim, desenterra sua gaita.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Os momentos mais arranjados, inclusive, chegam a aliar uma curiosa pegada heavy rock, quase metálica. Percebe-se este trunfo em faixas como "The Surprising", "Birds Of Prey" e "Time For Bedlam". Em contraponto, o groove e os riffs comem soltos em faixas como "Hip Boots", "Johnny's Band" e "One Night In Vegas".

O trio veterano de Deep Purple não foi mencionado anteriormente porque demonstrou a constância de sempre - embora, para mim, o vocalista Ian Gillan tenha sido um dos que mais pecaram em "Now What?!".

O baixo de Roger Glover soa cada vez mais pesado, enquanto os vocais de Ian Gillan estão melhor adaptados à sua idade - mesmo com 71 anos, Gillan coloca a sua voz de forma imponente ao longo da tracklist. E como toca Ian Paice! Suas linhas são impecáveis e seu groove é diferenciado. Ainda é um dos melhores bateristas em atividade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O único fator que pesa de forma negativa, para mim, é a falta de destaque à guitarra de Steve Morse. O instrumento soa baixo na mixagem final e há poucos solos no geral, apesar de que há mais licks e passagens em que as seis cordas brilham com os teclados de Don Airey. E a veia "espacial" presente em algumas canções também não é de meu total agrado, mas essa é uma questão ainda mais pessoal e que não entra nos méritos desta avaliação.

Ainda não dá para saber se "InFinite" é, mesmo, o "canto do cisne" do Deep Purple. A banda parece não ter se decidido exatamente com relação à aposentadoria. Independente do posto que este álbum ganhará na discografia do Deep Purple, trata-se de um bom registro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Ian Gillan (vocal, gaita)
Steve Morse (guitarra)
Roger Glover (baixo)
Ian Paice (bateria)
Don Airey (teclados)

Músicos adicionais:
Bob Ezrin (teclados, backing vocals e percussão)
Tommy Denander (guitarra adicional na faixa 8)

01. Time for Bedlam
02. Hip Boots
03. All I Got Is You
04. One Night in Vegas
05. Get Me Outta Here
06. The Surprising
07. Johnny's Band
08. On Top of the World
09. Birds of Prey
10. Roadhouse Blues (The Doors cover)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

Comente: Ouviu o disco? O que achou?

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS