A banda dos anos 70 que teve vida curta e rejeitou um dos maiores vocalistas do rock
A música que surgiu como anotação em caderno e virou um dos maiores hits dos anos 80
O álbum do Guns N' Roses recusado por Axl, mas que acabou saindo sob outro nome
O riff de guitarra que Tony Iommi considera o maior de todos os tempos - alguém discorda?
A banda que Clapton queria que afundasse, mas pra tristeza dele, estava ficando cada vez melhor
O único artista que no auge se comparou ao sucesso dos Beatles, segundo Mick Jagger
A música que Lennon escreveu num dia e inspirou Stephen King a batizar seu livro mais famoso
O álbum clássico cuja arte já era ruim mas pareceu ainda pior depois que o título foi mudado
O álbum mais bonito de todos os tempos, segundo Dave Grohl do Foo Fighters
O melhor trabalho de guitarra de Jimmy Page de todos os tempos, segundo Eddie Van Halen
O dia que John Lennon confidenciou segredo a Pelé no intervalo de sua aula de japonês
Roger Waters diz qual era a pior música de cantar do Pink Floyd: "Destruía minha garganta"
O que é "rastro de cobra e couro de lobisomem" em "Homem com H" de Ney Matogrosso
A "banda de merda" com quem Mick Jagger odiava ser comparado, e que o tempo sepultou
As músicas solo que John Lennon considerava tão boas quanto os clássicos dos Beatles
Axl Rose: "Sobe na porra do palco ou você vai morrer!"
A canção em que os Beatles sofreram para fazer os vocais, e sem Ringo não teriam conseguido
O guitar hero do metal que trabalhou no Burguer King para comprar sua primeira Flying V
Deep Purple: encerrando sua trajetória com ótimo álbum
Resenha - Infinite - Deep Purple
Por Junior Frascá
Postado em 11 de maio de 2017
Nota: 8 
O tempo passou, o mundo e a música mudaram... mas é fato que o DEEP PURPLE nunca deixou de ser uma das maiores bandas do rock, desde o seu surgimento, em 1968. E desde lá, foram praticamente 50 anos de boas músicas, com poucas derrapadas, eternizando seu nome na história do som pesado.
E agora, finalizando essa trajetória de estúdio, temos em mãos "Infinite", mais um grande trabalho, fechando as portas com chave de ouro.
Por óbvio o peso e a energia de outrora não é mais o mesmo, até porque os músicos já chegaram à senilidade, mas a musicalidade e e o extremo bom gosto em arranjos, composições e melodias ainda está por aqui, muito reavivado.
Ian Gillan, por exemplo, ainda tem uma voz muito agradável, embora sem a potencial do seu auge, e soube usar isso a seu favor, sem exageros, e com muita versatilidade, sendo um dos destaques do trabalho, assim como Don Airey, que aqui tem algumas de suas melhores performances com a banda.
O restante da trupe, Steve Morse (guitarra), Roger Glover (baixo) e Ian Paice (bateria) também dão um show a parte, mostrando que a idade em nada lhes tirou a técnica, apenas as lapidou.
Os destaques? Bom, o disco é em todo muito legal, mas escute "Time for Bedlam", "Hip Boots" e "The Surprising" e veja o quão boa a banda ainda consegue ser, mesmo após 5 décadas de carreira.
Pois é, meu caro amigo leitor, tudo que é bom (ou ruim) um dia termina, e é o caso do DEEP PURPLE, que está fazendo seus últimos shows, e que deixa aqui seu último registro de estúdio, provando mais uma vez o porque de todo seu legado.
Este, infelizmente, é o caminho que todos os grandalhões da música pesada tendem a seguir nos próximos anos, e até por isso temos que apoiar mais as novas bandas, e seguir firme para que o estilo que tanto amamos não caia no ostracismo, sem nunca deixar de reverenciar os grandes mestres, por tudo que construíram.
Infinite - Deep Purple
(2017 - Shinigami Records)
Time for Bedlam
Hip Boots
All I Got Is You
One Night in Vegas
Get Me Outta Here
The Surprising
Johnny’s Band
On Top of the World
Birds of Prey
Roadhouse Blues
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