The Temperance Movement: Honrando o passado sem soar datado
Resenha - White Bear - Temperance Movement
Por Carlos H. Silva
Fonte: That Rock Music Blog
Postado em 29 de janeiro de 2016
Nota: 8
O The Temperance Movement chegou ao seu segundo disco, White Bear, agora em janeiro de 2016, quase três anos após seu debut homônimo de 2013, que mostra mais uma banda apostando na nostalgia da sonoridade psicodélica dos anos 60 e 70 e na mistura do blues com o hard rock. Prato cheio para quem gosta desse tipo de som e também parece quem gosta de southern rock, embora a banda seja de Londres, na Inglaterra.
A banda foi formada em 2011 e hoje conta com o vocalista Phil Campbell, o guitarrista Paul Sayer, o baixista Nick Fyffe (que já tocou no Jamiroquai) e pelo baterista Damon Wilson, que trazem um som coeso e com cara de experiente; nada em White Bear soa como uma banda praticamente novata. A mistura de belas melodias vocais com a timbragem antiga e o blues fazem desse um disco gostoso de ouvir do início ao fim.
Three Bullets e Get Yourself Free mostram a que a banda veio. A Pleasant Peace I Feel é uma balada que explora a psicodelia da banda enquanto Modern Massacre traz algo mais agressivo (sem sair do gênero praticado pelo grupo). Battle Lines é suingada e ótima, uma das melhores do trabalho. A faixa título não fica atrás e é uma das mais southern aqui presentes.
Destaque ainda para The Sun and Moon Roll Around Too Soon, uma das mais gostosas do disco, e pelo encerramento com a lindíssima balada I Hope I'm Not Losing My Mind.
É muito bom perceber que, em meio a um dos piores momentos da história do rock no mainstream, ainda há bandas como o The Temperance, ou o The Black Keys, o Blues Pills ou o The Vintage Caravan honrando o passado sem soar datado e com cara de novidade.
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