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Tangerine Dream: Sempre serão os reis das trilhas sonoras

Resenha - Hyperborea - Tangerine Dream

Por Giales Pontes
Postado em 22 de dezembro de 2014

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

A carreira do grupo alemão Tangerine Dream é virtualmente dividida em sete fases distintas, sendo a segunda fase aquela que é considerada como os "golden years" por muitos fãs. Identificadas pelas mudanças de gravadora, cada fase mostra tempo de duração variável, assim como variam também o número álbuns lançados em cada uma. ‘Hyperborea’(1983) é o terceiro e último título desta série de resenhas onde já falei sobre ‘Stratosfear’(1976) e ‘Force Majeure’(1979), e consiste no último trabalho da banda lançado pela Virgin Records. E aqui o Tangerine Dream já mostrava um direcionamento bem mais acessível em relação aos álbuns lançados no final da década de 70.

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‘No Man’s Land’, faixa de abertura, tem um início com climas meio orientais, que logo recebem uma suíte percussiva eletrônica marcando o andamento que irá guiar a peça até o seu desfecho. A veia oriental se deve em muito ao uso massivo de uma cítara. Mas o Tangerine fez isso de uma forma tão particular, que provavelmente será difícil escutar no trabalho de outros artistas uma linha de cítara igual a que ouvimos aqui.

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Os elementos sonoros, permeados de camadas leves e ritmadas, criam uma atmosfera progressiva única. Em pouco mais de três minutos o trio já consegue dar uma boa amostra do que iremos ouvir em toda a extensão do álbum. As intervenções agudas e melódicas dos sintetizadores seguram a atenção do ouvinte. Os ruídos repetitivos de sinos surdos sendo espancados se intensificam no final, e é justo a um desses ruídos que cabe a tarefa de encerrar ‘No Man’s Land’ repentinamente. Nove minutos de uma sintética e estranha viagem progressiva.

O som de um coral eletrônico junto a uma linha rítmica etérea e distante introduz a faixa título, com suas camas de teclados suaves e a melodia de um sintetizador usando aquele timbre que lembra o soar de um vibrafone golpeado suavemente. Essa é de longe a mais bela das quatro trilhas. Por isso não irei comentar muito sobre ela, deixando para o ouvinte a verdadeira descoberta sonora desta obra.

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A terceira faixa, ‘Cinnamon Road’ esboçava algo mais próximo do que viria a ser chamado de música eletrônica no final dos anos 80 e início dos 90. Em uma estrutura bem próxima do que até então se conhecia como synth/pop, o que ouvimos em cerca de quatro minutos é uma agradável e dançante peça eletrônica, com melodias muito boas, e cheia de camadas e texturas que se harmonizam perfeitamente. Características que certamente contribuíram para torná-la uma das músicas mais conhecidas do Tangerine.

Baques espaçados e dramáticos de um piano abrem a quarta faixa ‘Sphinx Lightning’. Durante quase quatro minutos os baques recebem gradativamente as "camas" melódicas dos sintetizadores, aos poucos enriquecendo harmonicamente a música. Em seguida um sequenciador passa a executar uma daquelas bases cíclicas pré-gravadas sobrepondo as notas distorcidas em ecos robóticos, provavelmente criada em um Moog, e que serve como guia para os demais elementos melódicos improvisarem em cima. A base cíclica recebe percussões eletrônicas e acordes de cítara até desembocar em uma suíte grandiosa com várias "cordas" dos teclados desfilando harmonias sublimes, amparada por "white noises" típicos dos sintetizadores EMS VCS-3. Essa suíte se estende até por volta dos treze minutos, quando a peça se transforma em uma estranha passagem rítmica, trazendo até algo meio caribenho para sua sonoridade. E a passagem rítmica vai ganhando intensidade com os teclados fazendo intervenções melódicas que trazem a mente EL&P. O finalzinho, com um ruído que lembra o balido cansado de um carneiro, se converte em uma das sonoridades mais estranhas já gravadas na história da música.

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E assim ‘Hyperborea’ encerra-se deixando claro que os Tangerine Dream sempre serão os reis das trilhas sonoras, pois é assim que soa a sua música. Não por acaso, foram mais de trinta as trilhas feitas pelo trio alemão. Dentre as mais conhecidas, estão ‘Sorcerer’(1977), ‘Risky Business’(Negócio Arriscado, 1983) e ‘Three O’Clock High’ (Te Pego Lá Fora, 1987), todos eles filmes americanos, que por sinal são bem conhecidos aqui no Brasil pela geração oitentista!

Line-up:

Edgar Froese (Syntetizadores/Guitarra)
Christopher Franke (Sintetizadores/Bateria)
Johannes Schmoelling (Sintetizadores)

Track-list:

1 . No Man’s Land
2 . Hyperborea
3 . Cinnamon Road
4 . Sphinx Lightning

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