Rebeligion: Experimentando demais
Resenha - Existence Imperfect - Rebeligion
Por Vitor Franceschini
Postado em 22 de novembro de 2014
Nota: 6 ![]()
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Experimentar também significa por à prova algo, portanto a chance de algo não dar certo existe. E experimentar também é correr riscos, até porque se não queres passar por maus bocados, é melhor só ir adiante quando tiver certeza.
O duo Rebeligion faz um Metal experimental no sentido de mesclar várias facetas do estilo. Elementos de Heavy, Thrash, Progressivo e Neoclássico, além de Power Metal, são unidos de uma forma um tanto quanto desordenada neste trabalho e o resultado não é dos melhores.
Há coisas aproveitáveis sim e a crítica não quer dizer que se queira destruir a reputação do multi instrumentista Rodrigo Canoas e do vocalista Nuno Miguel, pelo contrário, é tentar ser construtivo. O primeiro quesito é a fraca produção abafada e suja demais para o som proposto.
Depois, a caminhada por vários elementos de subgêneros diferentes acabou fazendo com que a dupla se perdesse em alguns momentos e a falta de identidade foi para o espaço. Nuno canta muito bem, é versátil, mas exagera, como em Blessed The Dumb onde tenta soar operístico e que parece uma brincadeira. Aliás, essa é uma das faixas mais estranhas que já ouvi.
Pontos positivos? Claro que existem e são os que mais importam. Afinal, quando o Rebeligion investe no Power Metal com nuances de Neoclássico como nas faixas Captain Paul Watson, Existence Imperfect e Shadow Of My Past a dupla se sai bem e Rodrigo se mostra um tremendo guitarrista.
A faixa Meu Foda-se, cantada em português, também ficou muito interessante, assim como a viajante e enigmática My Blood. Se o Rebeligion decidir que caminho trilhar, investir numa melhor produção e aparar algumas arestas será mais interessante, pois "Existence Imperfect" ainda soa meio perdido.
https://www.facebook.com/rebeligionofficial
https://soundcloud.com/rebeligion
Outras resenhas de Existence Imperfect - Rebeligion
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