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Deep Purple: impecável e digno de imitação nos dias atuais

Resenha - Now What?! - Deep Purple

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 10 de maio de 2013

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

O termo "clássico" define, segundo o dicionário Michaelis, algo como "da obra ou do autor que é de estilo impecável e constitui modelo digno de imitação." Pois bem... já faz muito tempo que temos escutado este termo sendo usado por aí, aliás, isso deixou de ser exclusividade de discos ou obras de há muito tempo atrás e também passou para obras mais modernas. Obviamente que certas vezes abusa-se de tal termo.

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Você deve estar se perguntando qual a razão de eu estar trazendo isso à tona. Bem, quero apenas lhe certificar, caro leitor do site, de que jamais tentei, em qualquer resenha que eu escrevesse, justificar algo como clássico ou digno de imitação, por mais belo e atraente que me possa ter soado, procurei sempre fugir de tal termo, pois sei o quanto é difícil achar algo belo, impecável e digno de imitação nos dias atuais.

No entanto, a cada audição do 19º álbum do Deep Purple, Now What?!, disco que sucede o álbum Rapture of the Deep de 2005, este termo não me saía da cabeça. Tentei, como sempre, resistir bravamente à tentação. Mas acabou sendo maior do que eu. No final da... 10ª audição do disco resolvi me render e dizer "sim, este álbum é um clássico!"

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E digo isso sem absolutamente complexo algum, aliás esse é um peso que sai dos meus ombros. O novo álbum do Deep Purple MK 8 é o melhor disco dessa última formação e com certeza o melhor disco da banda com Steve Morse desde o já clássico Purpendicular, contando ainda com nosso saudoso Jon Lord nos teclados. Aliás, Now What?! é dedicado a Lord, um artista na qual, todas as palavras do mundo seriam insuficientes para qualificar. E essa dedicatória pode ser claramente notada pela ênfase que é dada aos teclados de Don Airey no disco.

Sim, é um potencial clássico que acaba de nascer na minha opinião. Não, Steve Morse não virou Blackmore de uma hora pra outra, continua sendo ele mesmo e tendo seu estilo particular de tocar, só que absurdamente mais focado no som do Purple do que nunca. É uma maturidade claramente notada pela perfeita integração de sua guitarra às músicas do álbum. E sim, a banda está entrosada como nunca, soando coesa, afiada, até a voz de Gillan parece estar melhor nesse disco do que nos anteriores.

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"A Simple Song" abre o disco de forma intimista e discreta para explodir em um Rock vigoroso e empolgante. "Weirdistan" nos apresenta uma melodia dissonante, interessante e muito bacana, com Morse e Airey como destaques. Em "Out of Hand" percebe-se reminiscências do Purple MK 1, algo que fará o coração dos fãs palpitar mais forte.

"Hell to Pay" lembra um Rock clássico dos anos 70 e possui passagens fantásticas e bem mais soberbas do que as apresentadas na versão da rádio, sendo um autêntico Rock nos moldes clássicos do Purple. Em "Body Line" percebemos relampejos do Purple clássico enquanto ao mesmo tempo a banda se envereda pela sua sonoridade mais atual e cheia de groove.

A identidade de Morse volta a aflorar no som da banda com "Above and Beyond", aquele som mais característico da identidade do guitarrista em projetos como o Dixie Dreggs e sua banda solo, mas não desfoca a banda dos holofotes, uma vez que Morse se atém a acompanhar o teclado de Airey sem se exibir. Para retornar com força, nada mais adequado do que um blues com "Blood from a Stone", aliás uma das melhores faixas de blues da banda nesses últimos lançamentos.

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E então chegamos ao momento de homenagem a nosso Jon Lord, o inigualável. Iniciada com pompa e marcada pelo clima de tributo, contendo inclusive trechos da Fanfare for the Common Man que Lord sempre adorou, "Uncommon Man" é um nome mais do que apropriado a essa homenagem, uma vez que Lord era um dos artistas mais incomuns de sua geração e por esta razão, um dos mais singulares e inimitáveis. Uma homenagem belíssima e mais do que merecida a um artista incrível e inesquecível.

"Après Vous" (francês para After You, Depois de Você), talvez com temática baseada na comédia romântica francesa de 2003 de Pierre Salvadori é uma faixa no melhor estilo da MK 2, você simplesmente não consegue evitar de voltar a faixa várias e várias vezes. "All the Time in the World" é uma bela balada bem ao estilo da MK 8 que vai nos trazendo ao final da bolacha, tendo sido a primeira música do disco a ser divulgada.

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E finalmente chegando na faixa de fechamento do álbum, o disco se encerra de forma épica e inesperada. Vou precisar me alongar aqui, pois falo não só como fã de Rock mas também como cinéfilo, e aqui é missão impossível para mim ficar indiferente. Em "Vincent Price", vemos o que posso seguramente afirmar ser uma das melhores homenagens ao ator ícone dos filmes clássicos de terror já feita por alguma banda ou artista. Sem brincadeiras! A reação imediata nessa faixa de encerramento é voltar e ouvi-lá novamente para logo após pegar uma cerveja no freezer e se deliciar com um filme clássico da lenda como "O Castelo Assombrado", "A Casa dos Maus Espíritos", "O Solar Madito" e outras obras do terror com o ator ícone. Ou simplesmente reassistir o clipe "Thriller" e conferir novamente sua risada inconfundível. Aliás seu monólogo e risada em Thriller dariam um toque muito mais épico a essa bela homenagem do Purple a Vincent Price. Experimente fazer o teste! Por todas estas razões, uma das faixas mais divertidas e bacanas do álbum, com o clima soturno e macabro que Airey imprime em seu teclado e que cai tão bem para uma homenagem a um gigante do cinema de terror.

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E para quem ainda conseguir a Limited Edition do álbum, ela traz a faixa bônus "It'll Be Me", que é uma daquelas grandes canções clássicas de Southern Rock a estilo Creedence para se ouvir na casa noturna com a galera bebendo cerveja no bico da garrafa e dançando sem vergonha de ser feliz.

Em resumo, um disco que tem todos os méritos possíveis, um grande trabalho de uma banda com um grande histórico, ícone de seu estilo e principalmente, uma obra inspirada, impecável e digna de imitação. E mesmo se daqui a alguns anos o Deep Purple responder a indagação do título do álbum ("e agora?!) de forma negativa, já pode sair de cena com a certeza que estará saindo por cima. Eu já prefiro pensar que a resposta será: "vamos fazer um novo álbum!". E volto a enfatizar que este Now What?! tem tudo para virar um grande clássico. É um álbum do Purple que vale a pena conferir e que não deve ser de forma nenhuma subestimado simplesmente por não ser do marco 2 ou 3 ou qualquer outro marco da banda. É um disco que tem uma banda coesa, entrosada, com músicos versáteis e honestos, fazendo um trabalho excelente, um Rock bacana e que por essas qualidades todas merece ser valorizado e conferido. E eu sei que, aonde quer que esteja, olhando de onde estiver olhando, Jon Lord está em paz e sorrindo para seus amigos, sabendo que seu legado vive para sempre.

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Now What?! (2013)
(Deep Purple)

Tracklist:

01. A Simple Song
02. Weirdistan
03. Out of Hand
04. Hell to Pay
05. Bodyline
06. Above and Beyond
07. Blood from a Stone
08. Uncommon Man
09. Après Vous
10. All the Time in the World
11. Vincent Price
12. It'll Be Me (bonus track)

Selo: earMusic

Discografia anterior:

- Rapture of the Deep (2005)
- Bananas (2003)
- Abandon (1998)
- Purpendicular (1996)
- The Battle Rages On... (1993)
- Slaves and Masters (1990)
- The House of Blue Light (1987)
- Perfect Strangers (1984)
- Come Taste the Band (1975)
- Stormbringer (1974)
- Burn (1974)
- Who Do We Think We Are (1973)
- Machine Head (1972)
- Fireball (1971)
- In Rock (1970)
- Deep Purple (1969)
- The Book of Taliesyn (1968)
- Shades of Deep Purple (1968)

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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