Deep Purple: um álbum sólido com excelentes pormenores técnicos
Resenha - Now What?! - Deep Purple
Por João Braga
Postado em 26 de abril de 2013
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
O novo álbum dos lendários mestres do hard rock/heavy metal é lançado oito anos depois do último disco da banda britânica. Pessoalmente estava à espera de um álbum desapontante e sem chama com um ou dois bons apontamentos. Felizmente, o álbum superou as minhas expectativas! Apesar de não ser um disco ao nível dos clássicos "NOW What?!" consegue apresentar bons apontamentos técnicos com músicas bastante rockeiras e grandes combinações instrumentais entre Steve Morse e Don Airey. Sendo um enorme fã da banda, é sempre com agrado que ouço qualquer um dos lançamentos do grupo, mesmo sem Ritchie Blackmore.
O álbum começa com a poderosa "A Simple Song" com uma intro emocional de cerca de dois minutos, a faixa rapidamente mostra uma tonalidade bem mais pesada, e devo dizer, raivosa.
Seguem-se "Weirdistan" e "Out Of Hand" que são das faixas mais pesadas e rockeiras deste álbum com enorme destaque para a guitarra de Steve Morse, a criatividade da bateria de Ian Paice e a voz de Ian Gillan. De acordo com um press-release, o álbum seria gravado sem qualquer tipo de regras, com uma fresca e moderna produção musical e que teria a "elegância de Perfect Strangers e a liberdade de Made In Japan". Tal afirmação parece-me por demais rebuscada e completamente exagerada, seja como for, a faixa "Hell to Pay" demonstra a qualidade técnica, liberdade e a elegância referida acima com Steve Morse e Don Airey a protagonizarem uma batalha instrumental que já não se ouvia desde os tempos do "mestre dos mestres" Ritchie Blackmore e lendário Jon Lord.
A produção do álbum é muito provavelmente das melhores da banda desde "Purpendicular", não deixando descurar os sons mágicos das teclas de Don Airey, os entusiásticos riffs e solos de Steve Morse, as habilidosas composições de Roger Glover, a energia da bateria de Ian Paice e os "gritos" do icónico Ian Gillan. O grupo preocupa-se em demonstrar que funciona bem e que gosta de tocar junto. De destacar faixas como: a poderosa "A Simple Song", a criativa "Weirdistan", a pesada "Out Of Hand", a espetacular "Hell to Pay" e a estranhamente obscura "Vincent Price".
Não me interpretem mal, este disco não está ao nível de clássicos como "Deep Purple", "In Rock", "Machine Head", "Burn" ou "Perfect Strangers", entre outros. Nem sequer tem a magia instrumental e o espírito de outros tempos, nem pouco mais ou menos. Falta a magia do "mestre dos mestres" Ritchie Blackmore e a perfeição de Jon Lord, mas mesmo assim é um álbum que está ao nível do primeiro lançado por esta formação, "Purpendicular" e que é claramente um passo à frente do anterior lançado em 2005, intitulado "Rapture Of The Deep". É uma boa adição à coleção de qualquer fã, que como eu segue esta banda há muitos anos.
Lista de faixas de "NOW What?!":
01. A Simple Song
02. Weirdistan
03. Out Of Hand
04. Hell To Pay
05. Body Line
06. Above And Beyond
07. Blood From A Stone
08. Uncommon Man
09. Après Vous
10. All The Time In The World
11. Vincent Price
Outras resenhas de Now What?! - Deep Purple
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Pistas a distâncias diferentes e com mesmo preço no show do AC/DC? Entenda
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
Quando Lemmy destruiu uma mesa de som de 2 milhões de dólares com um cheeseburguer
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
"Todo mundo está tentando sobreviver": vídeo viral defende Angraverso e cutuca fã saudosista
Meet & Greet com Dave Mustaine, que custa mais que um salário mínimo, está esgotado
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Robert Plant conta como levou influência de J. R. R. Tolkien ao Led Zeppelin
Por que Angra não chamou Marco Antunes de volta, segundo Rafael Bittencourt
A atuação de Chester Bennington que rendeu Grammy ao Linkin Park, segundo Mike Shinoda
O dia que Faustão alfinetou Barão Vermelho e Cazuza no programa Perdidos na Noite
Derico conta a Rafael Bittencourt episódio "constrangedor" de briga com Jô Soares


Steve Morse admite ter ficado magoado com o Deep Purple
Ritchie Blackmore revela traço pouco conhecido da personalidade de Jeff Beck
A artista que Ritchie Blackmore chamou de "os Beatles desta geração"
O álbum clássico do Deep Purple dos anos 1960 que Ritchie Blackmore acha insosso
Primeira-ministra do Japão fala de Sabbath, Maiden e Purple no podcast do Babymetal
Lars Ulrich revela a música do Deep Purple que o marcou para sempre na infância
O melhor álbum ao vivo de todos os tempos, segundo Bruce Dickinson
Glenn Hughes se arrepende até hoje de ter deixado o Trapeze
O melhor álbum que Glenn Hughes gravou com o Deep Purple, de acordo com o próprio



