Brainchild: magia das guitarras com intrumentos de sopro
Resenha - Healing Of The Lunatic Owl - Brainchild
Por Leonardo M. Brauna
Postado em 03 de janeiro de 2013
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Pouco se sabe sobre essa espetacular banda de 'Jazz Rock' e 'Progressive Rock' que em 1970 lançou o seu "filho único", "Healing Of The Lunatic Owl". Antes de ouvi-lo pela primeira vez na casa do meu brother e "garimpeiro musical", Victor Hugo Severo, pensava não existir algo que aproximava tanto a magia das guitarras com os instrumentos de sopro tornando tudo tão simples e maravilhoso. Vamos aos fatos comprovados por BRAINCHILD!
Os britânicos começam "queimar lenha" com "Autobiography" e de cara já expõem a sua proposta com os metais surgindo de mancinho acompanhados de uma guitarra sem efeitos distorcidos que geram a base para a música. A parada para a parte cadenciada é magnânima e os solos de Trompete e Saxofone enriquecem mais ainda o conteúdo.
A faixa título vem em seguida com uma execução voltada quase 100% para o 'Jazz' e com uma batida ritmada que lembra até mesmo a nossa 'Bossa Nova'. É uma música que lhe deixa relaxado após um dia intenso de trabalho, por exemplo.
A terceira faixa, "Hide From The Dawn", é outra das que acalmam a alma, tem um som de baixo muito definido e a guitarra segue o tom da canção junto com o vocalista. Um exemplo perfeito de entrosamento e magia. Se quiser ouvi-la inteira, é melhor que não esteja sonolento.
Outra das minhas preferidas é "She's Learning", essa música tem um acompanhamento "tímido" de um órgão "Hammond" e isso é o que me chama mais atenção, pois sou um grande apreciador desse "monstrengo". Essa música até que poderia ter servido para trilha sonora em seriados de ação dos anos 70. Perfeita!
"A Time For A Place" é a de maior duração e a técnica aplicada para essa execução empolga os ouvidos mais fechados, aqui atabaques, baixo, guitarra, metais, o grande Harmmond B3 e principalmente as viradas "lunáticas" de bateria fazem a festa sem precedentes.
Em "Two Bad Days" temos mais um show de sopros com belíssima interpretação do vocalista que também se encarrega das passagens de baixo fazendo a harmonia necessária para os companheiros mostrarem a segunda parte da arte.
"Sadness Of A Moment" como o próprio título sugere, é uma faixa que beira a "tristeza". É tocada com muita calmaria só com voz, violão e flauta. Um bom momento para quem procura tranqüilidade e um veneno para quem sofre a "dor de cotovelo".
O "Grand Finale" fica por conta de "To B". Um 'Jazz instrumental' que foi escolhido para "fechar as cortinas" desse espetáculo. Assim a banda termina o seu "unigênito" deixando esse grande registro cheio de maravilhas musicais que você, se ainda não conhece, deve procurar e abrir 2013 com extremo bom gosto. Até a próxima!
Lançamento:
A & M Records (1970);
Second Harvest (remasterizado: 2008).
Line Up:
HARVEY COLES – baixo, vocal;
BILL EDWRDS – guitarra, vocal;
DAVE MULLER – bateria;
CHRIS JENNIGS – órgão, piano;
BRIAN WILSHAW – saxofone, flauta;
LLOYD WILLIAMS – trompete.
Track List:
01 - Autobiography 3:47
02 - Healing Of The Lunatic Owl 5:22
03 - Hide From The Dawn 7:13
04 - She's Learning 4:24
05 - A Time For A Place 9:18
06 - Two Bad Days 4:08
07 - Sadness Of A Moment 4:18
08 - To B 4:01
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal
Sleep Token ganha disco de ouro no Reino Unido com novo álbum
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Max Cavalera afirma que Donald Trump o fez reativar o Nailbomb
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
Atualização: 32 dos 34 citados em "Nome aos Bois", do Titãs, morreram
O último grito na Fundição Progresso: Planet Hemp e o barulho que vira eternidade
A banda amada por milhões que para Lemmy é "uma porcaria" se comparada com os Beatles
A canção do Fleetwood Mac usada para estruturar um dos maiores clássicos do Led Zeppelin
A música da Legião Urbana que Renato Russo fez para seu último namorado

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



