RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

"Ela não era fã do Rush": Geddy Lee fala sobre o desafio da nova baterista da banda

Brent Hinds deixou um disco com músicas inéditas, afirma ex-companheiro de banda

Agora vai? Frank Bello diz que aguardado novo disco do Anthrax está em fase de mixagem

A melhor música do pior disco de Ozzy Osbourne, segundo o Heavy Consequence

Os álbuns dos Rolling Stones que Mick Jagger detesta: "Nem na época eu achei bom"

Novo disco do Soulfly mostra que a chama criativa de Max Cavalera continua acesa

Scott Reeder, baixista do Kyuss, relembra seu teste para o Metallica; "Uma experiência incrível"

A capa de álbum do Iron Maiden que Bruce Dickinson acha constrangedora

A profecia da lendária sambista Clementina de Jesus sobre os Titãs

A pior música do pior disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence

A melhor música do melhor disco do AC/DC, segundo o Heavy Consequence

A ameaça de quatro palavras que iniciou a briga entre Axl Rose e Vince Neil

O clássico do Queen que Elton John achou título péssimo: "Vocês vão lançar isso?"

A música solo que Ozzy Osbourne não curtia, mas que os fãs viviam pedindo ao vivo

O pior disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer


Stamp

Marcenaria: Fusion Roça Lisérgica e um Bom Cigarro de Palha

Resenha - Marcenaria - Marcenaria

Por
Postado em 28 de agosto de 2012

"Cuidado com os ouvidos, eles podem ter paredes". É o aviso que os músicos da banda A Marcenaria dão logo de cara, na primeira frase da primeira música do EP de apresentação do trabalho. Um comunicado importante, nesses tempos de mesmice sonora e artística. O que de novo existe? O que de novo resiste, enquanto novidade e resistência? Persistência é a única arma possível numa terra que menospreza a Arte de uma forma geral. A boa música perdeu lugar ao lixo pasteurizado enfiado goela abaixo de uma população pouco educada e, portanto massificada. E os músicos de talento, de técnica apurada estão fadados a morte por inanição, tocando em bares fedorentos e imundos em troca de bebida, ou por dinheiro da condução.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

E enquanto ficamos por ai, nas redes sociais, reclamando disso, dessa situação adversa, postamos músicas dos grandes ídolos da música, que embora tenha sua importância, precisam dar lugar às novas criações. É assim que a humanidade evoluiu. E precisa continuar a evoluir. Se por um lado as pessoas reclamam de que nada acontece, o que há de novo é desprezado por falta de cultura e, principalmente por preguiça. É mais fácil engolir Deep Purple pela milionésima vez...

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mas tem muito artista que ainda teima em abrir os ouvidos alheios, teima em derrubar as paredes que cercam os ouvidos, como bem colocam os músicos d'A Marcenaria na música "Vire o Disco". E mais que apenas derrubar paredes, é preciso construir com precisão, coisa também que esses "marceneiros" sabem fazer bem. Marceneiros que em lugar de martelos e serrotes usam "ferramentas" como o clarinete, a viola caipira, o baixo, a guitarra e a bateria... E os usam de forma precisa, em construções musicais que misturam elementos da cultura musical planetária, como o Rock e o Jazz com a Música Sertaneja autêntica. É a "Fusion Roça" que funde o sotaque caipira ao som de uma guitarra por horas tecnicamente jazzística e por outras indecentemente roqueira. E a guitarra, a bateria e o baixo, com um "proseado" sacana com o clarinete e o clarone (clarinete baixo, com forma similar ao saxofone).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Afinal, a construção final produzida pel'A Marcenaria é sólida e duradoura, com acabamento de primeira qualidade, rica em detalhes... Tecnicamente requintadas na construção, mas ao mesmo tempo simples no resultado final, as três faixas, "Vire o Disco", "Meio Tom Abaixo do Chão" e "Fusa Roça" nos transportam a uma viagem musical fascinante. Uma sensação de estarmos viajando por estradas interioranas com suas paisagens bucólicas e de repente entrarmos num bar onde tocam Miles Davis junto com Tião Carreiro e Pardinho e Duduca e Dalvan, acompanhados por John McLaughlin e Hermeto Paschoal. Enfim, uma viagem lisérgica acompanhada por um bom cigarro de palha e, porque não, um bom chimarrão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Os merceneiros são: Anderson Ziemmer, Guitarra/Violão/Clarinete/Voz; Paulo Costa, Clarinete/Clarone/Voz; Augusto Mendonça, Viola Caipira/Guitarra/Voz, Elton Amorim, Contrabaixo e Davi Forell: Bateria

Contatos:
https://www.facebook.com/quintetmarcenaria
[email protected]

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Grave Digger


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Luiz Carlos Barata Cichetto

Sou Barata, nascido Luiz Carlos, no dia do Anti-Natal, do ano da Graça do nascimento de Madonna, Michael Jackson, Bruce Dickinson, Cazuza e Tim Burton. Sou poeta, escritor, produtor e apresentador de Webradio, produtor de eventos e procuro pagar as contas trabalhando com criação de sites. Crescí escutando Beatles, Black Sabbath, Pink Floyd e Led Zeppelin. Participei da geração mimeógrafo nos anos 1970, mas quando chegaram os filhos, deixei de ser poeta e fui tentar ser homem, o que no entender de Bukowiski é bem mais difícil. Escrevo poemas desde que comecei a criar pêlos.... nas mãos. Trabalhei como office-boy, bancário, projetista de brinquedos e analista de qualidade. No final do século XX, acordei certo dia de sonhos intranquilos e, transformado em um ser kafkiano, criei um projeto cultural na Internet nos moldes dos antigos panfletos mimeográficos. Mesmo antes de meu processo de metamorfose, nunca deixei de cometer poemas, contos e crônicas. E embora tenha passado dos três dígitos o numero de textos escritos, nunca ganhei um prêmio literário. Fui apaixonado por Varda de Perdidos no Espaço, Janis Joplin, Grace Slick e Sonja Kristina; casei quatro vezes e tenho dois filhos, Raul e Ian. Atualmente sou também editor, costureiro e colador de livros, num projeto de editora artesanal.
Mais matérias de Luiz Carlos Barata Cichetto.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS