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Testament: Banda permanece fiel ao Thrash Metal.

Resenha - Dark Roots Of Earth - Testament

Por João Paulo Linhares Gonçalves
Postado em 14 de agosto de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Quatro anos se passaram desde que o excelente "The Formation Of Damnation" foi lançado. A banda se recuperou de tempos sinistros, com mudanças muito grandes de formação - em especial no começo dos anos 2000, quando enfrentaram também um câncer do vocalista Chuck Billy. Mas, felizmente, a banda se recuperou completamente, inclusive com o retorno dos membros originais Greg Christian e Alex Skolnick. Com as turnês de reunião sendo um sucesso completo, a banda partiu pro estúdio e registrou um grande petardo, o álbum já citado anteriormente.

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Mais turnês, diversas participações nos tradicionais festivais europeus, e a banda, ano passado, finalmente voltou ao estúdio, para gravar mais um disco, o décimo na carreira da banda. Só que enfrentaram mais uma vez um problema de formação: Paul Bostaph não entrou em estúdio, e acabou fora da banda (Bostaph tem algum problema - ele já entrou e saiu do Slayer umas duas vezes e igualmente no Testament...). Para seu lugar, eles se reuniram com um nome do passado: o baterista Gene Hoglan, que gravou com a banda o álbum "Demonic" (Hoglan também já tocou no Dark Angel, Death e Fear Factory. Currículo de respeito!).

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Este novo álbum não se trata de nenhuma repetição do álbum anterior - nem mesmo considero uma continuação. Também não revive algum disco do passado. A banda fez seu trabalho focada no presente e com muita qualidade. Escutando o disco o que percebemos é que a banda permanece fiel, de modo geral, ao thrash metal, com riffs rápidos e cortantes de Eric Peterson, e grandes solos de Alex Skolnick. A cozinha com Greg Christian e Gene Hoglan segura as pontas e acaba também se sobressaindo. Chuck Billy continua um grande vocalista, um dos melhores do gênero, e sua performance é grandiosa. Musicalmente, a banda nos trouxe um disco que conseguiu combinar o peso monstruoso, já característico da banda, com uma melodiosidade incrível, resultando em mais um álbum de destaque da banda.

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O álbum abre com "Rise Up", riff arrasador no melhor estilo rascante, e já mostra que a banda não veio pra brincadeira - uma arrasa-quarteirão logo de cara, para não restarem dúvidas de que se trata de um grande disco de thrash. "Native Blood", o segundo single do disco, traz um estilo de peso forte, mas ainda assim com melodias cativantes, uma musicalidade incrível - destaque para os vocais de Chuck Billy, cada vez melhores. As melodias continuam presentes na faixa-título, uma canção moderada que vai crescendo em intensidade, até atingir o clímax no belo refrão. "True American Hate", primeiro single do disco, é outra arrasa-quarteirão de primeira, talvez a melhor do álbum, e o blog já havia falado sobre ela em post que analisou ela e novo single do Kiss, "Hell Or Hallelujah" (leia este post aqui). Curioso notar que esta e a próxima canção tem créditos nas letras do primeiríssimo vocalista da banda, quando ela ainda se chamava Legacy, Steve Souza, ex-Exodus.

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"A Day In The Death" é uma composição em parceria com o baixista Greg Christian (a maioria das composições é de Eric Peterson, com contribuições de Alex Skolnick e letras de Chuck Billy), e o baixo, como era de se esperar, se destaca bem - uma canção forte, mas mediana em comparação aos demais petardos. "Cold Embrace" é a canção mais longa do disco, uma música mais lenta, com aqueles trechos mais pesados, a balada épica do disco, com um belíssimo solo de Skolnick, mais um grande destaque do álbum. "Man Kills Mankind" traz de volta os arrasa-quarteirões, com riffs rasgantes e galopantes. "Throne Of Thorns" começa com aqueles mais que manjados dedilhados e aos poucos o peso vai tomando conta e de repente um riffaço ultra-inspirado em Black Sabbath entra arrasando. Outra música longa do disco, mais de sete minutos de um metal de primeiríssima e um dos maiores destaques do disco também - fico entre esta e "True American Hate" como as melhores. Encerrando o álbum, temos "Last Stand For Independence", e o disco se encerra assim como começou: com riffs de primeira, velocidade, mais uma porrada de primeira.

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As faixas bônus se dividem entre três covers e duas versões diferentes de canções do álbum. Das covers, a que mais gostei foi a do Queen, "Dragon Attack" (canção do álbum "The Game"), ficou muito boa. A cover do Scorpions, "Animal Magnetism", trouxe um ar mais sombrio e pesado ao original e também ficou bem legal. Já a versão de "Powerslave", do Iron Maiden, ficou devendo. Chuck Billy é um grande vocalista, mas tentar cantar um grande clássico na voz de Bruce Dickinson é muito difícil. Ele tentou e não se saiu mal, mas ainda sim não curti tanto esta cover. As outras duas faixas bônus são apenas versões diferentes de canções do disco, incluindo a participação do baterista Chris Adler, do Lamb Of God, em uma delas.

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Em suma, temos um trabalho de primeira do Testament, mais um na carreira destes norte-americanos que, ano após ano, vem se firmando no primeiro time de grandes bandas do heavy metal. Não vou entrar no mérito de se este disco é melhor ou pior que os demais da banda - como li em outra resenha deste disco, deixemos que o tempo passe e aos poucos o transforme no clássico que parece merecer se tornar.

Relação de músicas do álbum:
1 - "Rise Up"
2 - "Native Blood"
3 - "Dark Roots Of Earth"
4 - "True American Hate"
5 - "A Day In The Death"
6 - "Cold Embrace"
7 - "Man Kills Mankind"
8 - "Throne Of Thorns"
9 - "Last Stand For Independence"
faixas bônus:
10 - "Dragon Attack" (cover do Queen)
11 - "Animal Magnetism" (cover do Scorpions)
12 - "Powerslave" (cover do Iron Maiden)
13 - "Throne Of Thorns" (versão extendida)
14 - "A Day In The Death" (com Chris Adler, do Lamb Of God)

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Alguns vídeos:
"True American Hate", vídeo com as letras:

"Native Blood", vídeo clipe do primeiro single do disco:

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Sobre João Paulo Linhares Gonçalves

Roqueiro convicto, de carteirinha, desde os treze anos de idade. Já tive diversas bandas preferidas: de Iron Maiden, Metallica e Black Sabbath a The Who, Pink Floyd e Rolling Stones. O heavy metal sempre me atraiu muito, mas o rock praticado nos anos 60 e 70 é fascinante e estou sempre escutando. De vez em quando, dou chance ao punk, rock alternativo, blues, até ao jazz e MPB, pra variar.
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