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Lost Forever: "Rising" merece louvores dos fãs do estilo

Resenha - Rising - Lost Forever

Por
Postado em 18 de março de 2012

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Nos últimos 5 anos, temos visto cada vez mais as bandas que seguem a orientação dos estilos mais trabalhados do Metal (Pro, Tradicional, Power) buscando, além da qualidade de sempre, mais peso em suas melodias complexas, mas sem perder suas características mais básicas, ou seja, a elegância e as estruturas harmônicas complexas, e nem sempre as bandas são muito felizes, porque além de toda alquimia de equilíbrio ser difícil de atingir, ainda tem aquela velha estória de fãs xiitas não aceitarem que seu estilo favorito estar sendo evoluído até um novo patamar. Mas ainda bem que a evolução é uma força que não pode ser contida.

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E os cariocas do LOST FOREVER conseguem fazer uma mistura de peso, elegância, trabalho e agressividade em seu segundo CD, ‘Rising’, de 2011, onde fica claro que a banda faz um mix inteligente e bem equilibrado de Prog com Tradicional e alguns elementos de Thrash Metal sem nenhum tipo de pudor, e acreditem: é algo excelente, que merece aquela ouvida atenta, pois terás vocais melodiosos com garra, guitarras agressivas e belas sejam em riffs ou em solos, teclados estrategicamente colocados, e zaga rítmica variada e pesada o tempo todo.

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A arte do CD é belíssima, extremamente bem feita e esmerada em cada mínimo detalhe, usando bastante tons de preto, branco, cinza e azul, um ótimo trabalho feito por Fabbio Nunes, guitarrista da banda. A produção sonora, feita por Sidney Sohn Júnior (que além de engenheiro de som, ainda cuidou da mixagem e masterização) em conjunto com a banda não só é excelente, pois consegue captar cada instrumento e dar-lhe destaque e brilho bem próprios, e confere peso em doses generosas a cada um, mas sem deixar o som embolar.

O CD todo é bem homogêneo, sem ser muito simples destacar esta ou aquela faixa em meio a grandes composições, mas seria muita injustiça deixar de falar de ‘Perfect Machine’, que já abre com um riff Thrashão, para depois a canção começar a ganhar um clima mais trabalhado e cadenciado, mas o peso continua presente, graças ao excelente trabalho da cozinha, que soube variar bastante sem deixar buracos; ‘Sheltering Darkness’, mais puxada para o Prog, mas com uma agressividade ímpar e grandes vocalizações e belo refrão, fora solos inspirados e nada repetitivos, e que teclados ótimos; a pesada, intensa e emotiva ‘Aletheia’, introduzida por grandes teclados, refrão forte e vocalizações carregadas de fortes doses de sentimento, elementos encontrados também em ‘Rising’, esta um pouco mais pesada e com grandes backings vocals e guitarras, e no meio, há um momento ameno em que baixo e teclado dão um autêntico show; ‘Nexus’ é um dos hinos da banda, e não é à toa, porque é uma das melhores músicas do CD, apresentando um trabalho musical forte em todos os instrumentos, com extrema elegância, mas mantendo o peso constantemente, seja nos momentos mais brandos ou nos mais fortes e carnívoros; ‘Brewing My Hate’, onde o clima etéreo dos teclados se mixa com as guitarras agressivas e não fica algo incômodo ou insosso, mas muito harmonioso e a faixa ganha muito com esta fusão; e a gigantesca ‘One Letter for Vengeance’, com seus mais de 15 minutos passando rápido, pois é uma autêntica aula de como se fazer o estilo de forma firme, pesada, coesa e melódica, mas agressiva e ríspida em muitos momentos.

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Um CD que merece louvores dos fãs do estilo, e que qualquer um bom fã de Metal que não se preocupa com subdivisões chatas irá adorar ouvir, pois as músicas grandes da banda passam como o vento, e a vontade de deixar o CD rolar infinitamente é irresistível.

Tracklist:
01. Perfect Machine
02. Sheltering Darkness
03. Aletheia
04. Rising
05. Nexus
06. With Your Own Eyes
07. Absence and Fear
08. Brewing My Hate
09. One Letter For Vengeance

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Formação:
James Galvão – Vocais
Fabbio Nunes – Guitarras
Leônidas Martins – Guitarras
André de Lemos – Baixo
Renê Shulte – Bateria
Hudson Guedes – Teclados


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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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