Lost Forever: Sensação de dever cumprido e bem realizado
Resenha - Rising - Lost Forever
Por Gabriel Von Borell
Postado em 15 de janeiro de 2012
Nota: 9 ![]()
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Lançado pelo Lost Forever em abril de 2011, após cinco anos entre as etapas de composição, produção e pós-produção do álbum, "Rising", segundo disco da banda de metal progressivo, reúne interessante material para os apreciadores dessa vertente do rock n’ roll.
Bem elaborado e correto tecnicamente, o CD traz faixas empolgantes e com melodias que agradam aos que curtem o gênero.
Atutalmente formada por James Galvão (vocal), Fabbio Nunes (guitarra), Leonidas Martins (guitarra), Hudson Guedes (teclado), Andre de Lemos (baixo) e Rene Shulte(bateria), o Lost Forever surgiu em 1997 como um trio de metal muito influenciado pelos gigantes do heavy e do thrash metal. No ano seguinte, o grupo lançou uma fita-demo intitulada "The Shadow By Your Side" e em 2000 saiu o EP chamado "Lost Forever". Os anos se passaram e finalmente chegou ao mercado "The End Of Beginning" (2004), primeiro álbum da banda, lançado pela Hellion Records.
O grupo, que chegou a ser eleito por leitores da revista Roadie Crew como uma das revelações daquele ano, assim começou a batalhar por seu espaço no cenário do metal nacional. Desde então o Lost Forever trabalha para divulgar o seu nome e seu competente trabalho. No último mês de agosto, "Rising" ganhou um show de lançamento junto com os amigos do Dreadnox, que também estavam lançando seu último disco, "Dance of Ignorance" (2010).
A primeira faixa de "Rising" é "Perfect Machine", que para muitos deve lembrar a banda de heavy metal de Seattle "Nevermore", principalmente o álbum "Politics of Ecstasy" (1996). Em seguida vem "Sheltering Darkness", que tem um enorme potencial para fazer os head-bangers baterem muita cabeça. Já a terceira canção do CD, "Aletheia", traz um refrão poderoso e tem melodia com cara de grande hit. A faixa-título do álbum surge logo depois com toda a sua agressividade e potência.
E assim "Rising" segue mostrando boas composições e faixas bem trabalhadas como "Nexus", "With Your Own Eyes" e "Abcense & Fear". A penúltima música do CD é "Brewing my Hate", que nos apresenta uma grande introdução e traz um ótimo solo de guitarra.
Para fechar o álbum foi escolhida a progressiva "One Letter for Vengeance", que tem mais de 15 minutos de duração e é dividida em cinco partes. A primeira, "The State of Things", é tranquila e harmoniosa, para depois a banda injetar todo o peso com "First, The Overture". Já a terceira parte da faixa," This Vicious Cabaret", fica mais leve, e em seguida entra o trecho instrumental "The Roots of Coincidence". Encerrando a canção, vem a parte "Vox Populi", que deixa o Lost Forever com a sensação de dever cumprido e bem realizado.
Tracklist:
1- "Perfect Machine"
2- Sheltering Darkness"
3- "Aletheia"
4- "Rising"
5- "Nexus"
6- "With Your Own Eyes"
7- "Abcense & Fear"
8- "Brewing my Hate"
9- "One Letter for Vengeance"
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