Deus Castiga: punindo seus ouvidos em demo
Resenha - I'm alive fucking dead - Deus Castiga
Por Vitor Franceschini
Fonte: Blog Arte Metal
Postado em 22 de maio de 2011
O Grindcore tem suas peculiaridades e no caso da banda carioca Deus Castiga não é diferente. O grupo foi formado em 2006 ‘acidentalmente’ quando os integrantes Thiago Paiva (Bateria) e Rafael Parra (Guitarra) estavam testando equipamentos para montar um estúdio.

"No começo o Thiago tinha, e ainda tem, um espaço pra ensaio onde ele ensaiava com sua banda (Pau de Sebo), e depois que viramos amigos, eu com a minha outra banda (Ataque Periférico) começamos a dividir esse espaço. Eu entrava com os equipamentos e ele com o estúdio e sua melhoria. O lance acabou virando um estúdio maneiro e a gente ficava contente com as aquisições e ficávamos fazendo um som de bobeira, até que virou um projeto (só guitarra e bateria) e depois que as bandas se dissolveram virou uma banda", nos conta Rafael Parra.
Da brincadeira surgiram 13 faixas e mais dois integrantes se juntaram ao grupo, Paulo( Baixo) e Anderson Ferracini(Voz). Com influências de nomes como Pig Destroyer, Are You God?, Hutt, Sinapse, Cannibal Corpse e Black Dahlia Murder, a banda pegou suas composições e soltou "Im alive fucking dead".
Mesmo depois de se tornar ‘oficialmente’ uma banda, o grupo ainda não encontrou uma forma padrão de compor, portanto nada que interfira negativamente no som. "O processo de composição é meio esquisito, até agora a gente ainda não compôs em grupo, com os 4 dando idéias juntos no estúdio. Geralmente a gente faz música quando falta alguém no ensaio (risos). Então, eu e Thiago, que começamos o processo, fazemos o instrumental praticamente todo e depois eu pego uma letra pronta e encaixo na música. Depois passo por arquivo pro Anderson e ele escuta am casa os riffs com a letra encaixada e no ensaio seguinte nasce o filho!" diz o guitarrista.
As letras não fogem do padrão do estilo, mas a banda se preocupa com as mesmas e procuram tratar de situações cotidianas vividas pelos músicos. "As letras tratam de situações cotidianas inerentes a todos (como a música título do EP) e situações pessoais do Anderson, como na faixa "Somethings Never Change". A intenção é sempre gerar reações de quem presta atenção e criar aquele lance de identificação" confirma Parra.
Como o estilo pede não podia faltar irreverência. Desde o nome da banda, que gera curiosidades, até nos show, a descontração existe. "Rola uma descontração legal nos shows, o nome da banda gera algumas piadas no meio das apresentações do tipo: ‘Porra! Muito rápido hein?! Deus castiga!’, aí a gente fica zoando todo mundo também, bem comédia (risos). Estrada é sempre muito bom, todo sentido de fazer um disco, divulgá-lo e poder tocar, a gente tem feito com o maior prazer!" finaliza.
Outras resenhas de I'm alive fucking dead - Deus Castiga
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
Camiseta oficial de Ozzy Osbourne zoa Roger Waters por fala que irritou a todos
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
Tony Iommi escolhe o maior guitarrista de todos os tempos; "meu ídolo"
Líder do Metal Church conta como a nova formação da banda foi montada
Nazareth: um elogio à pertinácia
A canção dos Titãs que Nando Reis coloca entre uma das maiores da música brasileira

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



