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Sirenia: Oscilando entre o gótico e o sinfônico

Resenha - Enigma of Life - Sirenia

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 01 de fevereiro de 2011

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

O SIRENIA é uma das bandas pela qual sempre nutri grande admiração pelos primeiros trabalhos, mas acabei não acompanhando toda trajetória da banda, mais pelo estilo muito estrito de seu gênero. Em 2011, chega ao mercado "The Enigma of Life", álbum que mantém Ailyn no posto de vocalista da banda. Até então uma desconhecida para mim, consigo entender o motivo de o mentor da banda, Morten Veland, optar por mantê-la. Ótima vocalista (vide a faixa título), enquadra-se muito bem ao que é proposto no álbum, que se desvincula um pouco do gótico mais agressivo, passando a se concentrar no lado sinfônico.

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Exatamente por essa mudança, o SIRENIA tem sido acusado de se tornar pop demais, a exemplo do NIGHTWISH, até por excluir os vocais masculinos rasgados, que geralmente alternam com o lírico feminino no gênero. No entanto, muitos daqueles que não são fãs de metal, acabam repudiando tais conjuntos por se aproximarem de guturais, algumas vezes. Não sei se intencionalmente ou não, o conjunto norueguês tornou mais límpido seu som, apresentando algo quase próximo do rock inglês quando Veland é solicitado, como em "Darkened Days To Come", restringindo os vocais mais agressivos a meras pontes.

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As composições, por outro lado, conseguem manter passagens instrumentais profundas e pesadas, como em "A Seaside Serenade" e na própria "The End Of It All", em que o contraste com a voz suave de Ailyn produz um resultado muito interessante. Em "Coming Down", o peso é trazido simultaneamente à melodia, em uma faixa realmente muito bem intrincada e que resgata um pouco o gótico mais vibrante. Definitivamente, há também um flerte com o prog, na criatividade de algumas passagens inseridas, como na introdução de "All My Dreams" e "This Darkness".

No entanto, realmente parece que o SIRENIA deixou de ser gótico para se concentrar em um metal sinfônico muito bem feito. Aliás, as canções parecem compostas originalmente em um estilo mais convencional, ou seja, concebidas como músicas pop ou rock, como "Winter Land". A partir daí, parecem ter sido adicionados os elementos que sempre marcaram o som gótico. Isso pode ser percebido também com refrãos um pouco deslocados de outras partes da faixa, como em "Fallen Angel", que ainda é uma grande faixa, muito bem orquestrada. Nesse lado de harmonização, o disco não deixa a desejar, com bom entrosamento dos músicos e boas participações dos corais, cujo ápice se dá em "Fading Star", cujo solo de guitarra merece igual destaque.

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Ainda nessa nova vertente em que está investindo, o SIRENIA precisa aprimorar, haja vista a mesmice e a falta de paixão das faixas. Mesmo assim, não atribuo um péssimo resultado ao álbum, até por gostar muito desse novo estilo no qual a banda se aventura. Além disso, "The Enigma of Life" mostra boas músicas, sem exceções, com a ressalva de contradizer o passado do grupo, apesar de, com méritos, finalmente se desvincular do som do TRISTANIA.

Analogamente, pode-se dizer que o SIRENIA parece ter produzido o que o "Chinese Democracy" foi para o GUNS N’ ROSES, ou que a banda se tornou um PAIN OF SALVATION, imprevisível. Assim como deve ser analisado nas mencionadas bandas, o contexto de "The Enigma of Life" depende um pouco também do caminho que a banda tomará, o que, por ora, é outro enigma.

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Integrantes:
Ailyn (Pilar Giménez García) – Vocais
Morten Veland – Vocais, Guitarra, Baixo, Bateria, Teclado
Michael S. Krumins – Guitarra, Vocais
Jonathan A. Perez – Bateria, Percussão

Faixas:
01. The End Of It All
02. Fallen Angel
03. All My Dreams
04. This Darkness
05. The Twilight In Your Eyes
06. Winter Land
07. A Seaside Serenade
08. Darkened Days To Come
09. Coming Down
10. This Lonely Lake
11. Fading Star
12. The Enigma Of Life

Gravadora: Nuclear Blast Records

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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