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Álgida: como uma viagem a um pub inglês nos anos oitenta

Resenha - Dias Cinzas - Álgida

Por Giorgio Moraes
Postado em 08 de dezembro de 2010

Nota: 8

O primeiro full-length dos gaúchos da ÁLGIDA chegou às mãos há alguns dias. O trabalho, encartado em um mini-book no melhor estilo HQ, saiu sob a égide de um projeto cultural da prefeitura de Caxias do Sul, cidade-natal dos caras.

Bruce Dickinson

O que você vai encontrar em "Dias Cinzas" é o som oitentista, característico da ÁLGIDA: guitarras cruas; vocal cantado e falado; bateria 'seca'; baixo recheado de frases; e um teclado muito bem conduzido. Se você espera uma banda que mistura estilos, na tentativa de se adequar ao mercado, esqueça! A sonoridade desses gaúchos não abre concessões a modismos ou caprichos da indústria fonográfica. É uma viagem aos anos 80 que se inicia com 'Seus Braços', num clima soturno conduzido pelo baixo de Anderson Aguzzoli e pelo teclado de Andrius Wagner: "Me entrego a você, chorando ao seu lado. Me entorpeço de você, me entregando em seus braços".

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Outro destaque é a faixa-título, que dá muito bem o tom do CD: "Aquele céu cinzento afugentava as estrelas. Ao espreitar de sua janela, o vulto se transformava em tormento. Noites sem fim em estradas estranhas". Em alguns momentos, a sonoridade deste trabalho fez com que eu visualizasse a banda, tocando em um pub inglês qualquer, numa tarde tipicamente londrina. Esse é, sem dúvida, o quadro que melhor descreve a ÁLGIDA. Também merecem atenção as faixas 'Requiem', com sua sonoridade dark; 'Flores do Mundo', que em muito me lembrou o JOY DIVISION; e 'Deserto Urbano', que trata com muita propriedade da estranha relação entre as pessoas nos grandes centros urbanos.

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Destaque também para o mini-book que 'agasalha' o CD e que apresenta um bonito design de revista em quadrinhos. Só faço uma ressalva: em alguns momentos, tornou-se bastante difícil identificar os nomes das músicas, que ficaram um tanto quanto dispersos em meio ao forte apelo visual. O pessoal responsável pela parte gráfica pesou a mão em determinados momentos, tornando confusa a identificação dos títulos das músicas. Nada que estrague a festa, mas é bom estar sempre atento para esses detalhes.

Track-List:

01 - Seus Braços
02 - Vazio
03 - Dançando no Vácuo
04 - Delírio
05 - Dias Cinzas
06 - Requiem
07 - Súdito Fiel
08 - Flores do Mundo
09 - Cada Vez Mais Longe
10 - A Palavra
11 - Deserto Urbano
12 - Onda do Fim
13 - (instrumental)
14 - Vultos
15 - Frio
16 - Aqui o Sol Nasce Ao Amanhecer

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Sobre Giorgio Moraes

Giorgio Moraes, 33 anos, é formado em Letras. Natural do Rio de Janeiro, ele reside a 20 anos em São Luis do Maranhão. Tem em seu currículo shows como Raimundos, Detonautas, Skank, e a histórica apresentação dos Stones em Copacabana, no ano de 2006. Escritor, atualmente divulga seu 1º Ebook de poesia.
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