RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Do que Geddy Lee ainda sente falta nas turnês, e como está se preparando para a volta do Rush

Priorizando a saúde, Paul Rodgers não irá ao Rock and Roll Hall of Fame 2025

Paul McCartney morreu mesmo em 1966? O próprio - ou seu sósia - responde

Ritchie Blackmore revela traço pouco conhecido da personalidade de Jeff Beck

João Gordo e Asteroides Trio em clipe encapetado

Ace Frehley deixou livro pronto para ser lançado em 2026

Show do AC/DC em São Paulo será realizado no MorumBIS; Pretty Reckless fará a abertura

AC/DC confirma show único no Brasil em São Paulo para fevereiro

O pior disco do Ghost, de acordo com a Metal Hammer

Por que bandas de punk da Finlândia são mais famosas no Brasil que na Inglaterra?

"À noite, eu odeio música", revela Tommy Vetterli, do Coroner

Lô Borges, um dos fundadores do Clube da Esquina, morre aos 73 anos

Dois fãs tumultuam show do Metallica e vão em cana enquanto a banda continua tocando

O artista que serviu de ponte entre o punk e o heavy metal, segundo Kirk Hammett

As 40 músicas que marcaram a vida do redator Mateus Ribeiro


Grave Digger

Álgida: como uma viagem a um pub inglês nos anos oitenta

Resenha - Dias Cinzas - Álgida

Por
Postado em 08 de dezembro de 2010

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

O primeiro full-length dos gaúchos da ÁLGIDA chegou às mãos há alguns dias. O trabalho, encartado em um mini-book no melhor estilo HQ, saiu sob a égide de um projeto cultural da prefeitura de Caxias do Sul, cidade-natal dos caras.

O que você vai encontrar em "Dias Cinzas" é o som oitentista, característico da ÁLGIDA: guitarras cruas; vocal cantado e falado; bateria 'seca'; baixo recheado de frases; e um teclado muito bem conduzido. Se você espera uma banda que mistura estilos, na tentativa de se adequar ao mercado, esqueça! A sonoridade desses gaúchos não abre concessões a modismos ou caprichos da indústria fonográfica. É uma viagem aos anos 80 que se inicia com 'Seus Braços', num clima soturno conduzido pelo baixo de Anderson Aguzzoli e pelo teclado de Andrius Wagner: "Me entrego a você, chorando ao seu lado. Me entorpeço de você, me entregando em seus braços".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Outro destaque é a faixa-título, que dá muito bem o tom do CD: "Aquele céu cinzento afugentava as estrelas. Ao espreitar de sua janela, o vulto se transformava em tormento. Noites sem fim em estradas estranhas". Em alguns momentos, a sonoridade deste trabalho fez com que eu visualizasse a banda, tocando em um pub inglês qualquer, numa tarde tipicamente londrina. Esse é, sem dúvida, o quadro que melhor descreve a ÁLGIDA. Também merecem atenção as faixas 'Requiem', com sua sonoridade dark; 'Flores do Mundo', que em muito me lembrou o JOY DIVISION; e 'Deserto Urbano', que trata com muita propriedade da estranha relação entre as pessoas nos grandes centros urbanos.

Destaque também para o mini-book que 'agasalha' o CD e que apresenta um bonito design de revista em quadrinhos. Só faço uma ressalva: em alguns momentos, tornou-se bastante difícil identificar os nomes das músicas, que ficaram um tanto quanto dispersos em meio ao forte apelo visual. O pessoal responsável pela parte gráfica pesou a mão em determinados momentos, tornando confusa a identificação dos títulos das músicas. Nada que estrague a festa, mas é bom estar sempre atento para esses detalhes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Track-List:

01 - Seus Braços
02 - Vazio
03 - Dançando no Vácuo
04 - Delírio
05 - Dias Cinzas
06 - Requiem
07 - Súdito Fiel
08 - Flores do Mundo
09 - Cada Vez Mais Longe
10 - A Palavra
11 - Deserto Urbano
12 - Onda do Fim
13 - (instrumental)
14 - Vultos
15 - Frio
16 - Aqui o Sol Nasce Ao Amanhecer


Outras resenhas de Dias Cinzas - Álgida

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Giorgio Moraes

Giorgio Moraes, 33 anos, é formado em Letras. Natural do Rio de Janeiro, ele reside a 20 anos em São Luis do Maranhão. Tem em seu currículo shows como Raimundos, Detonautas, Skank, e a histórica apresentação dos Stones em Copacabana, no ano de 2006. Escritor, atualmente divulga seu 1º Ebook de poesia.
Mais matérias de Giorgio Moraes.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS